Petrobras não entregou ao conselho dados completos sobre Pasadena, diz Foster
A presidente da Petrobras, Graça Foster, participa neste momento de reunião conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Ela informou os senadores sobre como aconteceu a negociação para a compra de uma refinaria da Petrobras, em Pasadena, nos Estados Unidos, em razão das recentes denúncias de irregularidades no negócio.
No início de sua fala, Graça Foster fez um breve histórico, aos senadores, dos investimentos da Petrobras nos últimos dez anos. Ela explicou que Pasadena é uma refinaria que produz 100 mil barris por dia e está localizada em um dos principais locais de refinos e de movimentação de carga e de petróleo do mundo, no maior mercado consumidor de petróleo, que são os Estados Unidos.
Segundo Graça Foster, em fevereiro de 2005, durante a gestão de Sergio Gabrielli, a Petrobras recebeu a proposta de parceria da empresa belga Astra Oil de 2005, para negócios de refino nos Estados Unidos. Foram feitos todos os estudos de viabilidade técnica e econômica e, em 2006, o Conselho de Administração da Petrobras, autorizou a compra de 50% da refinaria em Pasadena. Na época, o conselho era presidido pela presidente Dilma Rousseff.
Graça Foster destacou que o conselho tomou uma decisão baseado em um relatório já aprovado por unanimidade pela diretoria executiva da Petrobras e apresentado ao conselho pela área internacional da empresa, que tinha à frente Nestor Cerveró. Ela fez questão de ressaltar que o conselho autorizou apenas a compra de 50% da refinaria, no valor de US$ 360 milhões, e que em nenhum momento foi citada a intenção ou a obrigatoriedade de compra dos 50% remanescentes.
"Não se tem operação 100% segura; não existe, imagino, em nenhuma atividade comercial e certamente não há na indústria de Petróleo e gás, mas os responsáveis por fazer uma apresentação para o conselho devem apontar todos os pontos fortes e fracos e o conselho não ficou sabendo de detalhes extremamente importantes".
A reunião acontece por requerimento dos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e 26 senadores se inscreveram para fazer perguntas a Graça Foster.
Graça Foster destacou que o conselho tomou uma decisão baseado em um relatório já aprovado por unanimidade pela diretoria executiva da Petrobras e apresentado ao conselho pela área internacional da empresa, que tinha à frente Nestor Cerveró. Ela fez questão de ressaltar que o conselho autorizou apenas a compra de 50% da refinaria, no valor de US$ 360 milhões, e que em nenhum momento foi citada a intenção ou a obrigatoriedade de compra dos 50% remanescentes.
"Não se tem operação 100% segura; não existe, imagino, em nenhuma atividade comercial e certamente não há na indústria de Petróleo e gás, mas os responsáveis por fazer uma apresentação para o conselho devem apontar todos os pontos fortes e fracos e o conselho não ficou sabendo de detalhes extremamente importantes".
A reunião acontece por requerimento dos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e 26 senadores se inscreveram para fazer perguntas a Graça Foster.
