Comissão debate criação de lei nacional para fortalecer bibliotecas
LOC: PARA GARANTIR O ACESSO DE LIVROS A TODOS OS BRASILEIROS, É PRECISO CRIAR UMA LEI NACIONAL QUE FORTALEÇA AS BIBLIOTECAS.
LOC: O ASSUNTO FOI TEMA DE DEBATE NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA. O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO ACOMPANHOU A REUNIÃO. CONFIRA OS DETALHES.
TÉC: Como nós vamos ter cidadãos críticos, que façam uma reflexão sobre a sua própria realidade, se ele não tem competências para usar essa informação? Pra saber o que que ela de fato vale. Saber avaliar o que é uma informação plantada, com objetivos outros, seja ideológico, político, econômico.
(Repórter) Com esta fala, a professora Marta Valentim, da Unesp, defendeu o fortalecimento das bibliotecas, em especial as escolares, que ajudam na base da formação crítica dos futuros cidadãos. Ela destacou que é preciso definir, em diretrizes válidas em todo o País, o que caracteriza cada tipo de biblioteca – escolar, pública ou universitária –, para que cada uma cumpra sua função. A pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Angélica Miranda, ressaltou que a biblioteca é mais que um depósito de livros, mas um lugar que garante acesso à informação e à cultura, independente de raça, credo, grau de instrução ou posição social do leitor.
(Angélica Miranda) Mas por que o nosso País precisa de uma lei de bibliotecas? Somente ela poderá permitir ao cidadão o seu direito de acesso à informação. Somente ela, como espaço de cultura e conhecimento que garante um acesso igualitário. As pessoas sabem acessar o Google e lá procuram uma informação. Nós queremos mais. Queremos um país voltado para a leitura, para a cultura.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, lembrou que as bibliotecas são necessárias para acabar com o analfabetismo funcional e despertar o gosto pela leitura. Mas para isso, segundo o senador, é preciso tornar a educação de base responsabilidade da União.
(Cristovam Buarque) Essa revolução educacional não virá se nós não fizermos a federalização da educação de base. Enquanto a educação estivar nas mãos dos pobres prefeitos – pobres e desiguais – a gente não vai ter a escola que deve. A União tem que assumir isso. E assumir as bibliotecas das escolas como uma questão nacional, e não como uma questão estadual e municipal.
(Repórter) Os professores concordaram com a proposta de federalização do ensino de base, mas apontaram também a necessidade de independência e orçamento próprio para as bibliotecas. Isso para que elas não dependam dos gestores para funcionar.
LOC: O ASSUNTO FOI TEMA DE DEBATE NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA. O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO ACOMPANHOU A REUNIÃO. CONFIRA OS DETALHES.
TÉC: Como nós vamos ter cidadãos críticos, que façam uma reflexão sobre a sua própria realidade, se ele não tem competências para usar essa informação? Pra saber o que que ela de fato vale. Saber avaliar o que é uma informação plantada, com objetivos outros, seja ideológico, político, econômico.
(Repórter) Com esta fala, a professora Marta Valentim, da Unesp, defendeu o fortalecimento das bibliotecas, em especial as escolares, que ajudam na base da formação crítica dos futuros cidadãos. Ela destacou que é preciso definir, em diretrizes válidas em todo o País, o que caracteriza cada tipo de biblioteca – escolar, pública ou universitária –, para que cada uma cumpra sua função. A pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Angélica Miranda, ressaltou que a biblioteca é mais que um depósito de livros, mas um lugar que garante acesso à informação e à cultura, independente de raça, credo, grau de instrução ou posição social do leitor.
(Angélica Miranda) Mas por que o nosso País precisa de uma lei de bibliotecas? Somente ela poderá permitir ao cidadão o seu direito de acesso à informação. Somente ela, como espaço de cultura e conhecimento que garante um acesso igualitário. As pessoas sabem acessar o Google e lá procuram uma informação. Nós queremos mais. Queremos um país voltado para a leitura, para a cultura.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, lembrou que as bibliotecas são necessárias para acabar com o analfabetismo funcional e despertar o gosto pela leitura. Mas para isso, segundo o senador, é preciso tornar a educação de base responsabilidade da União.
(Cristovam Buarque) Essa revolução educacional não virá se nós não fizermos a federalização da educação de base. Enquanto a educação estivar nas mãos dos pobres prefeitos – pobres e desiguais – a gente não vai ter a escola que deve. A União tem que assumir isso. E assumir as bibliotecas das escolas como uma questão nacional, e não como uma questão estadual e municipal.
(Repórter) Os professores concordaram com a proposta de federalização do ensino de base, mas apontaram também a necessidade de independência e orçamento próprio para as bibliotecas. Isso para que elas não dependam dos gestores para funcionar.