Comissão temporária volta a debater fontes de recursos para o ensino
LOC: A COMISSÃO TEMPORÁRIA CRIADA PARA DISCUTIR O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO VOLTOU A DEBATER NESTA QUARTA-FEIRA AS FONTES DE RECURSOS PARA O ENSINO.
LOC: ESTA FOI A SEGUNDA REUNIÃO FEITA PELA COMISSÃO, QUE ACREDITA QUE UMA DAS SOLUÇÕES PARA ELEVAR OS ÍNDICES ESCOLARES É TRANSFERIR A RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL PARA A UNIÃO. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) Na segunda audiência pública na Comissão de Financiamento da Educação, foram discutidas novas fontes de recursos e os meios de distribuição dessa renda para aumentar a qualidade do sistema educacional brasileiro. O professor da Fundação Getúlio Vargas, Fernando Rezende, acredita que apenas crescimento econômico não é a solução, e que é preciso discutir uma nova reforma orçamentária.
(Fernando Rezende) Crescimento econômico não resolve o problema. É preciso a gente discutir a única reforma que foi esquecida nos últimos vinte anos, que é a reforma orçamentária. E apostar na melhoria da gestão pública sem enfrentar a reforma orçamentária é vender uma ilusão.
(Repórter) Já o secretário de articulação do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, Binho Marques, apontou parte dos recursos dos royalties como fonte de investimento.
(Binho Marques) Do ponto de vista do Ministério da Educação, nós temos a plena consciência de que é necessário ter uma ampliação dos recursos. E o nosso Plano Nacional de Educação, apoiado pelo Ministério e com grande reforço dos recursos dos royalties, eles terão, ao longo da próxima década, um incremento substancial de recursos para a educação.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, apresentou a ideia de um novo sistema educacional que seja construído aos poucos para que possa ser testado com o seu desenvolvimento.
(Cristovam Buarque) Eu insisto que a nossa ideia é trabalhar um outro sistema, um outro modelo, uma alternativa ao que está aí. O atual sistema sofre de uma inanição, e uma pessoa que está com inanição, se você der muita comida, você tem que fazer isso em um certo ritmo.
(Repórter) Assim como na primeira audiência pública da Comissão, Cristovam Buarque insistiu no repasse da responsabilidade educacional dos municípios para a União, e na redução de gastos com pessoal e propagandas para aplicá-los no ensino. Também participaram da reunião o presidente do Inep, José Francisco Soares; e o representante da Confederação Nacional dos Municípios, André Amorim Alencar.
LOC: ESTA FOI A SEGUNDA REUNIÃO FEITA PELA COMISSÃO, QUE ACREDITA QUE UMA DAS SOLUÇÕES PARA ELEVAR OS ÍNDICES ESCOLARES É TRANSFERIR A RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL PARA A UNIÃO. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) Na segunda audiência pública na Comissão de Financiamento da Educação, foram discutidas novas fontes de recursos e os meios de distribuição dessa renda para aumentar a qualidade do sistema educacional brasileiro. O professor da Fundação Getúlio Vargas, Fernando Rezende, acredita que apenas crescimento econômico não é a solução, e que é preciso discutir uma nova reforma orçamentária.
(Fernando Rezende) Crescimento econômico não resolve o problema. É preciso a gente discutir a única reforma que foi esquecida nos últimos vinte anos, que é a reforma orçamentária. E apostar na melhoria da gestão pública sem enfrentar a reforma orçamentária é vender uma ilusão.
(Repórter) Já o secretário de articulação do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, Binho Marques, apontou parte dos recursos dos royalties como fonte de investimento.
(Binho Marques) Do ponto de vista do Ministério da Educação, nós temos a plena consciência de que é necessário ter uma ampliação dos recursos. E o nosso Plano Nacional de Educação, apoiado pelo Ministério e com grande reforço dos recursos dos royalties, eles terão, ao longo da próxima década, um incremento substancial de recursos para a educação.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, apresentou a ideia de um novo sistema educacional que seja construído aos poucos para que possa ser testado com o seu desenvolvimento.
(Cristovam Buarque) Eu insisto que a nossa ideia é trabalhar um outro sistema, um outro modelo, uma alternativa ao que está aí. O atual sistema sofre de uma inanição, e uma pessoa que está com inanição, se você der muita comida, você tem que fazer isso em um certo ritmo.
(Repórter) Assim como na primeira audiência pública da Comissão, Cristovam Buarque insistiu no repasse da responsabilidade educacional dos municípios para a União, e na redução de gastos com pessoal e propagandas para aplicá-los no ensino. Também participaram da reunião o presidente do Inep, José Francisco Soares; e o representante da Confederação Nacional dos Municípios, André Amorim Alencar.
