Jucá pode acatar sugestões de sindicalistas ao projeto de regulamentação — Rádio Senado

Jucá pode acatar sugestões de sindicalistas ao projeto de regulamentação

LOC: O RELATOR DO PROJETO DE LEI QUE REGULAMENTA O DIREITO DE GREVE PODE ACATAR SUGESTÕES DE SINDICALISTAS. 

LOC: ENTRE ELAS, A NEGOCIAÇÃO COLETIVA, QUE OBRIGARÁ O GOVERNO A NEGOCIAR ANTES DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

(Repórter) Na audiência pública da Comissão de Regulamentação de Leis, os representantes de oito centrais sindicais pediram o adiamento da votação do projeto que estabelece regras para a realização de greve pelo funcionalismo público. Eles defenderam a aprovação primeiro da negociação coletiva, que obrigará os governos a discutirem com os trabalhadores as suas reivindicações, além da representatividade sindical para evitar punições aos sindicalistas e da data-base do funcionalismo, a exemplo do que ocorre na iniciativa privada. O relator, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, se comprometeu em estudar como incluir essas demandas no projeto de regulamentação da greve. Segundo ele, esses pontos teriam que ser objeto de outra proposta. 

(Romero Jucá) É tentar trazer para a regulamentação do Direito de Greve alguns procedimentos de negociação para evitarmos a greve. No setor público, muitas vezes é a greve que inicia o processo de negociação. Se tivermos outro processo de negociação que evite a greve, vamos evitar problemas para a sociedade. A gente quer evitar isso. REP: A representante da Central Única dos Trabalhadores, Graça Costa, afirmou que apesar de mudanças já feitas pelo relator, o projeto ainda não agrada. 

(Graça Costa) Está unificada nossa posição de que tem que haver a negociação coletiva. O fato de o Romero Jucá abrir para dizer que vai fazer a inclusão, isso é importante. E também o compromisso do presidente da Comissão de chamar também o governo para este debate. 

(Repórter) O presidente da Comissão, deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, afirmou que ainda não há uma data para a votação do projeto. 

(Cândido Vaccarezza) Se tiver pronto neste primeiro semestre, sairá. Se não, sairá no segundo semestre. Nós vamos dar um tempo para o diálogo com o movimento sindical. 

(Repórter) O projeto obriga os sindicatos a informarem com antecedência a ocorrência da greve e define um percentual mínimo de 50 e 60% do efetivo que deverá trabalhar durante a paralisação. 
20/02/2014, 08h54 - ATUALIZADO EM 20/02/2014, 08h54
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