Trabalhadores cobram fiscalização de frigoríficos em audiência pública
LOC: OS REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES DO SETOR ALIMENTÍCIO COBRARAM FISCALIZAÇÃO NAS INDÚSTRIAS FRIGORÍFICAS DURANTE AUDIÊNCIA PUBLICA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS.
LOC: ELES RELATARAM CONDIÇÕES INSALUBRES NOS FRIGORÍFICOS, CONTAMINAÇÃO E EXPOSIÇÃO A PERIGOS COMO INSTALAÇÕES PRECÁRIAS
TÉC: Segundo pesquisa do Dieese, o setor frigorífico, que possui alta rotatividade de emprego e baixa escolaridade de trabalhadores, é responsável por alto número de acidentes e doenças ocupacionais no país. A razão são as extensas jornadas de trabalho, os movimentos repetitivos e a exposição à umidade e as variações bruscas de temperatura. Segundo o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, a Norma Reguladora 36, um acordo elaborado entre empresas, trabalhadores e Ministério do Trabalho, é ignorada por diversas empresas do setor.
Artur: "Mas não estão atendendo sequer o mínimo, nem isso estão aplicando então é preciso que haja realmente ações mais ofensivas, mais rígidas em cima do cumprimento da NR e da segurança e saúde do trabalhador".
Repórter: Segundo os representantes dos Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho que participaram da audiência pública, a falta de segurança no ambiente de trabalho afeta não só a indústria alimentícia, mas diversos setores, como a construção civil. Eles reforçaram que a falta de segurança gera uma dívida que é paga por toda a sociedade, uma vez que as licenças, pensões e indenizações por morte ou invalidez são pagas pela Previdência Social. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, autor do pedido da audiência pública, destacou a sugestão dos trabalhadores, para que a sociedade boicote os produtos das empresas onde existem altos índices de acidentes de trabalho e morte de operários.
Paulo Paim: "É trabalho decente e salário decente. Ponto. E ele desenvolva o negocio dele que é bom pra cidade, bom pro pais e bom pro estado e pra todos. Agora querer na costa do trabalhador lucrar, lucrar, lucrar e nós perdermos vidas, aí procede até a questão do boicote como foi levantado".
Repórter: Além do boicote aos produtos das empresas com excesso de acidentes, os trabalhadores pedem o aumento do número de fiscais do trabalho e mais autonomia para engenheiros de segurança e médicos do trabalho denunciarem irregularidades sem correr o risco de represálias por parte dos empresários.
LOC: ELES RELATARAM CONDIÇÕES INSALUBRES NOS FRIGORÍFICOS, CONTAMINAÇÃO E EXPOSIÇÃO A PERIGOS COMO INSTALAÇÕES PRECÁRIAS
TÉC: Segundo pesquisa do Dieese, o setor frigorífico, que possui alta rotatividade de emprego e baixa escolaridade de trabalhadores, é responsável por alto número de acidentes e doenças ocupacionais no país. A razão são as extensas jornadas de trabalho, os movimentos repetitivos e a exposição à umidade e as variações bruscas de temperatura. Segundo o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, a Norma Reguladora 36, um acordo elaborado entre empresas, trabalhadores e Ministério do Trabalho, é ignorada por diversas empresas do setor.
Artur: "Mas não estão atendendo sequer o mínimo, nem isso estão aplicando então é preciso que haja realmente ações mais ofensivas, mais rígidas em cima do cumprimento da NR e da segurança e saúde do trabalhador".
Repórter: Segundo os representantes dos Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho que participaram da audiência pública, a falta de segurança no ambiente de trabalho afeta não só a indústria alimentícia, mas diversos setores, como a construção civil. Eles reforçaram que a falta de segurança gera uma dívida que é paga por toda a sociedade, uma vez que as licenças, pensões e indenizações por morte ou invalidez são pagas pela Previdência Social. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, autor do pedido da audiência pública, destacou a sugestão dos trabalhadores, para que a sociedade boicote os produtos das empresas onde existem altos índices de acidentes de trabalho e morte de operários.
Paulo Paim: "É trabalho decente e salário decente. Ponto. E ele desenvolva o negocio dele que é bom pra cidade, bom pro pais e bom pro estado e pra todos. Agora querer na costa do trabalhador lucrar, lucrar, lucrar e nós perdermos vidas, aí procede até a questão do boicote como foi levantado".
Repórter: Além do boicote aos produtos das empresas com excesso de acidentes, os trabalhadores pedem o aumento do número de fiscais do trabalho e mais autonomia para engenheiros de segurança e médicos do trabalho denunciarem irregularidades sem correr o risco de represálias por parte dos empresários.