Senadores elogiam política educacional da Finlândia
LOC: SENADORES ELOGIAM A POLÍTICA EDUCACIONAL DA FINLÂNDIA E PEDEM MENOS BUROCRACIA PARA ATRAIR MAIS INVESTIDORES DESSE PAÍS NÓRDICO.
LOC: UMA COMISSÃO DE PARLAMENTARES FINLANDESES ESTEVE NO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA PARA FALAR DOS INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS NO PAÍS. REPÓRTER NILO BAIRROS:
TÉC: O Brasil já conta com investimentos finlandeses, principalmente em papel celulose e no setor naval. Mas empresários daquele país querem mais, e o que falta, de acordo com a comissão de congressistas em visita ao Brasil, é reduzir a burocracia para facilitar a abertura de mais negócios aqui. Segundo Ana Amélia, os problemas relatados são bem conhecidos dos brasileiros:
(Ana Amélia): Excesso de burocracia, muitas instâncias, município, estado, união, poder judiciário muito demorado, além de um sistema tributário muito complexo. Isso é uma reclamação que qualquer empreendedor no Brasil tem em relação ao nosso sistema tributário e o nosso custo, burocracia excessiva.
(Rep): A senadora gaúcha aproveitou para elogiar o sistema educacional da Finlândia, que, segundo ela, é um exemplo para todo o mundo. O país que paga salário maior ao professor do que ao médico obteve a terceira melhor nota no Pisa, programa que avalia o ensino em 65 países. Isso tudo investindo no setor praticamente o mesmo percentual do PIB que o Brasil investe, cerca de 6%. Para Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o problema brasileiro está menos no valor investido e mais na forma de aplicar os recursos:
(Cristovam): primeira coisa é uma carreira nacional de magistério, com altos salários, mas com seleção cuidadosa e avaliação permanente. Segundo, as escolas têm que ser bonitas e confortáveis. Terceiro é o equipamento. Hoje a escola que não tiver equipamentos modernos a criança resiste. E por último o horário integral. Isso só é possível com a federalização. Enquanto a educação estiver nas mãos dos pobres prefeitos a gente não vai ter a educação que é necessária. Estamos ficando pra trás.
(Rep): Além de Ana Amélia e Cristovam Buarque, participou do encontro o senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores.
LOC: UMA COMISSÃO DE PARLAMENTARES FINLANDESES ESTEVE NO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA PARA FALAR DOS INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS NO PAÍS. REPÓRTER NILO BAIRROS:
TÉC: O Brasil já conta com investimentos finlandeses, principalmente em papel celulose e no setor naval. Mas empresários daquele país querem mais, e o que falta, de acordo com a comissão de congressistas em visita ao Brasil, é reduzir a burocracia para facilitar a abertura de mais negócios aqui. Segundo Ana Amélia, os problemas relatados são bem conhecidos dos brasileiros:
(Ana Amélia): Excesso de burocracia, muitas instâncias, município, estado, união, poder judiciário muito demorado, além de um sistema tributário muito complexo. Isso é uma reclamação que qualquer empreendedor no Brasil tem em relação ao nosso sistema tributário e o nosso custo, burocracia excessiva.
(Rep): A senadora gaúcha aproveitou para elogiar o sistema educacional da Finlândia, que, segundo ela, é um exemplo para todo o mundo. O país que paga salário maior ao professor do que ao médico obteve a terceira melhor nota no Pisa, programa que avalia o ensino em 65 países. Isso tudo investindo no setor praticamente o mesmo percentual do PIB que o Brasil investe, cerca de 6%. Para Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o problema brasileiro está menos no valor investido e mais na forma de aplicar os recursos:
(Cristovam): primeira coisa é uma carreira nacional de magistério, com altos salários, mas com seleção cuidadosa e avaliação permanente. Segundo, as escolas têm que ser bonitas e confortáveis. Terceiro é o equipamento. Hoje a escola que não tiver equipamentos modernos a criança resiste. E por último o horário integral. Isso só é possível com a federalização. Enquanto a educação estiver nas mãos dos pobres prefeitos a gente não vai ter a educação que é necessária. Estamos ficando pra trás.
(Rep): Além de Ana Amélia e Cristovam Buarque, participou do encontro o senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores.
