Senadores cobram solução para alunos de universidades fechadas
LOC: SENADORES COBRAM DO GOVERNO UMA SOLUÇÃO PARA QUE OS ALUNOS DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO E DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE, NO RIO DE JANEIRO, NÃO SEJAM PREJUDICADOS.
LOC: UM GRUPO DE ALUNOS ESTÁ ACAMPADO EM BRASÍLIA. ELES QUEREM QUE O GOVERNO FEDERAL ASSUMA O CONTROLE DAS DUAS INSTITUIÇÕES, QUE FORAM FECHADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Um acampamento mudou a paisagem da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ana Flávia, de 21 anos, faz parte do grupo de 30 estudantes que, desde a última terça-feira, passa os dias e as noites no gramado entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.
(ANA FLÁVIA) Ver a minha mãe pagando quatro mil reais por mês para eu não ir pra sala de aula, pra eu ir pra rua e gritar: “Pelo amor de Deus!” pra estudar... Não precisa nem ter palavras pra dizer quão ruim pra uma família isso, desestabiliza psicologicamente.
(REPÓRTER) Aluna do quinto semestre de Medicina, Ana Flávia vê o futuro de sua formação em risco porque a universidade onde está matriculada, a Gama Filho, foi descredenciada pelo Ministério da Educação, medida que se estendeu ao Centro Universitário da Cidade. As duas instituições do Rio de Janeiro pertencem a um grupo empresarial que acumula dívidas de 900 milhões de reais. A solução defendida pelos alunos acampados é que o governo federal assuma o controle das duas universidades. Já o Ministério da Educação pretende transferir os estudantes para outras instituições particulares de ensino. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Comissão de Educação, acha que o governo demorou a agir e cobra uma saída rápida para o problema:
(ANA AMÉLIA) O MEC tardou em tomar uma decisão a respeito desse problema que afeta centenas de estudantes universitários. E agora, o MEC tem a responsabilidade de alocar e conseguir transferência para esse alunos. Agora, eu lhe pergunto: onde vai haver unidades suficientes para abrigar tantos estudantes universitários no estado do Rio de Janeiro, por exemplo?
(REPÓRTER) Ana Amélia vai sugerir que o Senado promova uma audiência pública logo na volta dos trabalhos do Congresso, na primeira semana de fevereiro. Mesma posição tem o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos. Paim espera que os alunos não sejam os grandes prejudicados:
(PAIM 1) Pagaram lá dois, três, quatro anos e, de repente, a universidade fecha as portas. Eles não sabem nem para onde ir. Então acho que é bom a gente entrar com um pedido de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e a de Educação, uma audiência conjunta, e debater essa questão – claro, sempre dialogando também com o MEC.
(REPÓRTER) A Universidade Gama Filho e o Centro Universitário da Cidade têm ao todo 12 mil alunos, mil e 600 professores e mil funcionários na área administrativa. Em outubro do ano passado, a Comissão de Educação do Senado promoveu uma audiência pública para debater a crise financeira das duas instituições.
LOC: UM GRUPO DE ALUNOS ESTÁ ACAMPADO EM BRASÍLIA. ELES QUEREM QUE O GOVERNO FEDERAL ASSUMA O CONTROLE DAS DUAS INSTITUIÇÕES, QUE FORAM FECHADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Um acampamento mudou a paisagem da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ana Flávia, de 21 anos, faz parte do grupo de 30 estudantes que, desde a última terça-feira, passa os dias e as noites no gramado entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.
(ANA FLÁVIA) Ver a minha mãe pagando quatro mil reais por mês para eu não ir pra sala de aula, pra eu ir pra rua e gritar: “Pelo amor de Deus!” pra estudar... Não precisa nem ter palavras pra dizer quão ruim pra uma família isso, desestabiliza psicologicamente.
(REPÓRTER) Aluna do quinto semestre de Medicina, Ana Flávia vê o futuro de sua formação em risco porque a universidade onde está matriculada, a Gama Filho, foi descredenciada pelo Ministério da Educação, medida que se estendeu ao Centro Universitário da Cidade. As duas instituições do Rio de Janeiro pertencem a um grupo empresarial que acumula dívidas de 900 milhões de reais. A solução defendida pelos alunos acampados é que o governo federal assuma o controle das duas universidades. Já o Ministério da Educação pretende transferir os estudantes para outras instituições particulares de ensino. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Comissão de Educação, acha que o governo demorou a agir e cobra uma saída rápida para o problema:
(ANA AMÉLIA) O MEC tardou em tomar uma decisão a respeito desse problema que afeta centenas de estudantes universitários. E agora, o MEC tem a responsabilidade de alocar e conseguir transferência para esse alunos. Agora, eu lhe pergunto: onde vai haver unidades suficientes para abrigar tantos estudantes universitários no estado do Rio de Janeiro, por exemplo?
(REPÓRTER) Ana Amélia vai sugerir que o Senado promova uma audiência pública logo na volta dos trabalhos do Congresso, na primeira semana de fevereiro. Mesma posição tem o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos. Paim espera que os alunos não sejam os grandes prejudicados:
(PAIM 1) Pagaram lá dois, três, quatro anos e, de repente, a universidade fecha as portas. Eles não sabem nem para onde ir. Então acho que é bom a gente entrar com um pedido de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e a de Educação, uma audiência conjunta, e debater essa questão – claro, sempre dialogando também com o MEC.
(REPÓRTER) A Universidade Gama Filho e o Centro Universitário da Cidade têm ao todo 12 mil alunos, mil e 600 professores e mil funcionários na área administrativa. Em outubro do ano passado, a Comissão de Educação do Senado promoveu uma audiência pública para debater a crise financeira das duas instituições.
