Senadores divergem sobre decisão do BC de elevar taxa básica de juros
LOC: SENADORES DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS TÊM VISÕES DIFERENTES SOBRE A DECISÃO DO BANCO CENTRAL DE ELEVAR A TAXA BÁSICA DE JUROS PARA DEZ E MEIO POR CENTO.
LOC: ROBERTO REQUIÃO ACHA QUE O AUMENTO BENEFICIA OS ESPECULADORES; JÁ EDUARDO SUPLICY CONSIDERA A MEDIDA NECESSÁRIA PARA MANTER A INFLAÇÃO SOB CONTROLE. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Se você pretende tomar dinheiro emprestado no banco ou financiar a compra de um carro ou de uma geladeira, pode ser afetado pelo aumento da taxa Selic, que passou de 10 para 10 e meio por cento ao ano. A Selic é usada nas operações de empréstimos entre os bancos, e, com a taxa maior, as instituições financeiras repassam o custo a pessoas físicas e empresas. A ideia de tornar o crédito mais caro é reduzir o consumo e, consequentemente, os preços. O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo e integrante da Comissão de Assuntos Econômicos, vê no controle dos preços uma boa razão para o aumento de meio ponto percentual na taxa básica de juros. Para Suplicy, a inflação de 2013, que foi de 5,91 por cento, acendeu a luz amarela no Banco Central.
(SUPLICY) Os membros do Comitê de Política Monetária agiram responsavelmente para fazer com que, na circunstância presente, possa haver uma diminuição da pressão inflacionária. Isso contribui para um melhor ambiente na estabilidade da economia.
(REPÓRTER) Outro senador da Comissão de Assuntos Econômicos, Roberto Requião, do PMDB do Paraná, acha que o Copom, ao subir a taxa de juros, acaba favorecendo os especuladores do mercado financeiro.
(REQUIÃO) Mais uma vez a gente verifica a prevalência dos interesses do grande capital sobre os interesses do Brasil. Um pouco de inflação, qualquer país pode conviver. O que não podemos conviver é com esses juros altíssimos, que penalizam a sociedade inteira, aumentam o valor da dívida pública e só beneficiam o grande capital.
(REPÓRTER) O Comitê de Política Monetária do Banco Central vem aumentando gradualmente a taxa de juros desde abril do ano passado, quando a Selic subiu de 7,25 para sete e meio por cento. A próxima reunião do Copom está marcada para a última semana de fevereiro.
LOC: ROBERTO REQUIÃO ACHA QUE O AUMENTO BENEFICIA OS ESPECULADORES; JÁ EDUARDO SUPLICY CONSIDERA A MEDIDA NECESSÁRIA PARA MANTER A INFLAÇÃO SOB CONTROLE. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Se você pretende tomar dinheiro emprestado no banco ou financiar a compra de um carro ou de uma geladeira, pode ser afetado pelo aumento da taxa Selic, que passou de 10 para 10 e meio por cento ao ano. A Selic é usada nas operações de empréstimos entre os bancos, e, com a taxa maior, as instituições financeiras repassam o custo a pessoas físicas e empresas. A ideia de tornar o crédito mais caro é reduzir o consumo e, consequentemente, os preços. O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo e integrante da Comissão de Assuntos Econômicos, vê no controle dos preços uma boa razão para o aumento de meio ponto percentual na taxa básica de juros. Para Suplicy, a inflação de 2013, que foi de 5,91 por cento, acendeu a luz amarela no Banco Central.
(SUPLICY) Os membros do Comitê de Política Monetária agiram responsavelmente para fazer com que, na circunstância presente, possa haver uma diminuição da pressão inflacionária. Isso contribui para um melhor ambiente na estabilidade da economia.
(REPÓRTER) Outro senador da Comissão de Assuntos Econômicos, Roberto Requião, do PMDB do Paraná, acha que o Copom, ao subir a taxa de juros, acaba favorecendo os especuladores do mercado financeiro.
(REQUIÃO) Mais uma vez a gente verifica a prevalência dos interesses do grande capital sobre os interesses do Brasil. Um pouco de inflação, qualquer país pode conviver. O que não podemos conviver é com esses juros altíssimos, que penalizam a sociedade inteira, aumentam o valor da dívida pública e só beneficiam o grande capital.
(REPÓRTER) O Comitê de Política Monetária do Banco Central vem aumentando gradualmente a taxa de juros desde abril do ano passado, quando a Selic subiu de 7,25 para sete e meio por cento. A próxima reunião do Copom está marcada para a última semana de fevereiro.