Presidente Dilma veta cinco itens da minirreforma aprovada pelo Congresso — Rádio Senado

Presidente Dilma veta cinco itens da minirreforma aprovada pelo Congresso

LOC : A PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DILMA ROUSSEFF, VETOU CINCO ITENS DA MINIRREFORMA ELEITORAL QUE HAVIA SIDO APROVADA PELO CONGRESSO NACIONAL EM NOVEMBRO.
 
LOC: COM A DECISÃO, CONTINUAM PERMITIDAS A PINTURA E A AFIXAÇÃO DE PROPAGANDAS ELEITORAIS EM CASAS E MUROS PARTICULARES. NO ENTANTO, FICA PROIBIDA A DOAÇÃO DE DINHEIRO A CANDIDATOS POR ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) A minirreforma eleitoral manteve a contratação de cabos eleitorais, assim como a permissão para a realização de comícios e de gravações externas para as propagandas no Rádio e na TV. As campanhas em redes sociais, como Facebook e Tweeter, estão liberadas. Mas está proibida a contratação de pessoas para atacarem adversários nas redes sociais, com multa de 15 a 50 mil reais e pena de 2 a 4 anos de detenção. O senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, que foi o relator do projeto no Senado, afirmou que as mudanças da minirreforma eleitoral vão garantir maior condição de igualdade entre os candidatos.
 
(Romero Jucá) Essa não é uma reforma política, nós nunca dissemos que era uma reforma política...O que nós estamos fazendo aqui é uma reforma eleitoral que vai valer para as próximas eleições vai diminuir despesas, e vai clarificar o processo de discussão e debate democrático.

(Repórter) Já o senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, criticou o projeto, o chamando de um remendo.
 
(Mozarildo Cavalcanti) Somos um minicongresso por acaso para estar aprovando uma minirreforma?Porque não fazemos uma reforma para valer? Acho que ele não ajuda em nada para aperfeiçoamento do processo eleitoral e muito menos para a democratização do debate eleitoral.
 
(Repórter) Outra questão que somente deverá ser resolvida no ano de 2014 está relacionada às doações eleitorais por parte de empresas. O assunto esta em julgamento no Supremo Tribunal Federal, mas a decisão foi adiada por conta do pedido de vista do ministro Teori Zavaski.
13/12/2013, 04h32 - ATUALIZADO EM 13/12/2013, 04h32
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