Comissão discute atendimento a gestantes no Brasil
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DISCUTIU NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA O CASO ALYNE.
LOC: GRÁVIDA DE SEIS MESES, A JOVEM MORREU POR FALTA DE ATENDIMENTO ADEQUADO E A ONU CONDENOU O BRASIL A INDENIZAR A FAMILIA. O CASO ACONTECEU HÁ MAIS DE DEZ ANOS, COMO INFORMA A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A situação de negligência no atendimento das gestantes que levou a morte da jovem Alyne da Silva Teixeira Pimentel, em novembro de 2001, ainda se repete no estado do Rio de Janeiro, mais de uma década depois do caso. A série de erros médicos no atendimento da jovem de 28 anos levou a ONU a reconhecer que houve discriminação e condenou o estado brasileiro a indenizar a família. A ONU recomendou uma série de procedimentos para garantir que as mulheres tenham direito a um parto seguro. A presidente da Comissão de Direitos Humanos, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, lembrou que todas as gestantes têm direito a um atendimento digno.
(Ana Rita) A implementação das recomendações é dever do estado brasileiro e é dever dessa Comissão de Direitos Humanos fazer a cobrança, razão pela qual fazemos essa audiência pois ter uma maternidade segura é direito de todas as mulheres brasileiras.
(Repórter) Segundo Beatriz Galli, da OAB do Rio de Janeiro, a situação de atendimento em alguns hospitais públicos da Baixada Fluminense, onde Alyne foi atendida em 2001, ainda é precária e as grávidas contam com a sorte. Na opinião de Beatriz Galli, o pagamento da indenização a família de Alyne é simbólico para o direito reprodutivo das mulheres.
(Beatriz Galli) É fundamental que o governo acelere e tome providencias para realizar o pagamento da indenização à família da Alyne por uma questão de justiça.
(Repórter) Além da representante da OAB do Rio, também participaram da audiência pública representantes do Ministério da Saúde e de movimentos de defesa dos direitos das mulheres negras.
LOC: GRÁVIDA DE SEIS MESES, A JOVEM MORREU POR FALTA DE ATENDIMENTO ADEQUADO E A ONU CONDENOU O BRASIL A INDENIZAR A FAMILIA. O CASO ACONTECEU HÁ MAIS DE DEZ ANOS, COMO INFORMA A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A situação de negligência no atendimento das gestantes que levou a morte da jovem Alyne da Silva Teixeira Pimentel, em novembro de 2001, ainda se repete no estado do Rio de Janeiro, mais de uma década depois do caso. A série de erros médicos no atendimento da jovem de 28 anos levou a ONU a reconhecer que houve discriminação e condenou o estado brasileiro a indenizar a família. A ONU recomendou uma série de procedimentos para garantir que as mulheres tenham direito a um parto seguro. A presidente da Comissão de Direitos Humanos, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, lembrou que todas as gestantes têm direito a um atendimento digno.
(Ana Rita) A implementação das recomendações é dever do estado brasileiro e é dever dessa Comissão de Direitos Humanos fazer a cobrança, razão pela qual fazemos essa audiência pois ter uma maternidade segura é direito de todas as mulheres brasileiras.
(Repórter) Segundo Beatriz Galli, da OAB do Rio de Janeiro, a situação de atendimento em alguns hospitais públicos da Baixada Fluminense, onde Alyne foi atendida em 2001, ainda é precária e as grávidas contam com a sorte. Na opinião de Beatriz Galli, o pagamento da indenização a família de Alyne é simbólico para o direito reprodutivo das mulheres.
(Beatriz Galli) É fundamental que o governo acelere e tome providencias para realizar o pagamento da indenização à família da Alyne por uma questão de justiça.
(Repórter) Além da representante da OAB do Rio, também participaram da audiência pública representantes do Ministério da Saúde e de movimentos de defesa dos direitos das mulheres negras.
