Senado adere à campanha de prevenção contra o câncer de próstata — Rádio Senado

Senado adere à campanha de prevenção contra o câncer de próstata

LOC: O SENADO ESTÁ ILUMINADO DE AZUL PELA CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA O CÂNCER DE PRÓSTATA. 

LOC: SE DIAGNOSTICADA, A DOENÇA TEM NOVENTA POR CENTO DE CURA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

(Repórter) O Senado aderiu à campanha mundial de combate ao câncer de próstata. Por ano, são registrados mais de 60 mil novos casos. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, que pediu a participação do Senado no Novembro Azul, explicou que a doença não apresenta sintomas em sua fase inicial. O câncer de próstata é diagnosticado pelo toque retal já que o exame de sangue não é suficiente para confirmar a doença. Ana Amélia lembrou os homens são displicentes. 

(Ana Amélia) Eles cuidam mais da revisão do carro, de levá-lo à oficina, de mantê-lo arrumadinho do que do check-up. É preciso inverter essa ordem de prioridade. 

(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirmou que o câncer de próstata é o segundo que mais mata homens no Brasil, depois do de pulmão. 

(Renan Calheiros) O Novembro Azul é muito importante porque ajuda a chamar atenção para a prevenção do câncer de próstata que está matando muita gente no Brasil. A exemplo do que fizemos no Outubro Rosa vamos deflagrar o Novembro azul para chamar a atenção e conscientizar cada vez mais as pessoas. 

(Repórter) O câncer de próstata tem uma incidência maior em homens com mais de 50 anos, mas quem teve familiar com a doença tem três vezes mais chances de ter a enfermidade. O senador Vital do Rêgo do PMDB da Paraíba, que é médico, citou que esse câncer tem 90% de cura se diagnosticado no início. 

(Vital do Rêgo) O cidadão use da racionalidade e acabe com o preconceito e entenda que do diagnóstico ao tratamento não há nenhum efeito colateral que possa imprimir a queda de sua virilidade. 

(Repórter) O urologista Dante Sica Filho destacou que o exame é indolor e não compromete a masculinidade do paciente. 

(Dante Sica Filho) O exame é muito rápido, leva 10 a 15 segundos, não tem problema e é tranquilo de se fazer. Deve ser feito. 

(Repórter) Entre os tratamentos está a retirada parcial ou total da próstata, dependendo do estágio da doença.
04/11/2013, 09h01 - ATUALIZADO EM 04/11/2013, 09h01
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