Senado promove sessão para debater o financiamento da saúde
LOC: O SENADO PROMOVEU NESTA QUINTA-FEIRA UMA SESSÃO TEMÁTICA NO PLENÁRIO PARA DEBATER O FINANCIAMENTO DA SAÚDE.
LOC: OS MINISTROS DA SAÚDE, ALEXANDRE PADILHA E DO PLANEJAMENTO, MIRIAM BELCHIOR, PARTICIPARAM DO DEBATE. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que nenhum outro país com uma população superior a cem milhões de habitantes possui um sistema gratuito e universal de saúde. Mas que isso tem um custo, que cresce á medida que caem as taxas de mortalidade infantil e a população vive mais. Padilha afirmou que além de ter uma fonte de recursos, é preciso determinar onde o dinheiro deve ser aplicado.
(Alexandre Padilha) O remédio da asma, de graça, no farmácia popular, em junho do ano passado, em um ano reduziu em 20 mil o número de internações por asma no nosso país, porque oferecemos a medicação de graça, mais perto da população, podendo se tratar evitando a internação. Isso é importante porque o debate da ampliação de recursos necessariamente tem que vir com outras duas discussões. Aonde vamos investir esses recursos. Porque se não debatermos isso esse investimento vai acontecer só dentro de hospitais, e um investimento que vai acontecer só na doença, e não na saúde.
(Repórter) A ministra do Planejamento, Míriam Belchior, questionou por que o gasto com o remédio de asma fica de fora do cálculo do valor mínimo definido por lei a ser aplicado em saúde. E criticou proposta de repassar 10% da receita bruta para a Saúde, já que o valor poderia superar o efetivamente disponível para todos os gastos do governo. O ex-ministro da saúde e senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, é o relator de uma comissão criada pelo senado para discutir alternativas para o financiamento da saúde. E antecipou que uma das possibilidades de mais dinheiro para o setor pode vir das emendas parlamentares ao Orçamento.
(Humberto Costa) Temos um orçamento impositivo, nós vamos brigar aqui para que 50% dessas emendas possam ir pra saúde.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, senador do PMDB de Alagoas, ressaltou que é importante que os poderes Executivo e Legislativo debatam profundamente o assunto antes de tomarem uma decisão.
(Renan Calheiros) Creio ser razoável a proposta de que 50% das emendas impositivos sejam para a saúde. a partir das discussões e análises a serem apresentadas deveremos apresentar qual o percentual possível. O ideal contudo, é que seja realizado um acordo entre o legislativo e o Executivo.
(Repórter) Essa foi a segunda sessão temática realizada no plenário do Senado em 2013. A primeira discussão, em agosto, tratou da Reforma Política.
LOC: OS MINISTROS DA SAÚDE, ALEXANDRE PADILHA E DO PLANEJAMENTO, MIRIAM BELCHIOR, PARTICIPARAM DO DEBATE. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que nenhum outro país com uma população superior a cem milhões de habitantes possui um sistema gratuito e universal de saúde. Mas que isso tem um custo, que cresce á medida que caem as taxas de mortalidade infantil e a população vive mais. Padilha afirmou que além de ter uma fonte de recursos, é preciso determinar onde o dinheiro deve ser aplicado.
(Alexandre Padilha) O remédio da asma, de graça, no farmácia popular, em junho do ano passado, em um ano reduziu em 20 mil o número de internações por asma no nosso país, porque oferecemos a medicação de graça, mais perto da população, podendo se tratar evitando a internação. Isso é importante porque o debate da ampliação de recursos necessariamente tem que vir com outras duas discussões. Aonde vamos investir esses recursos. Porque se não debatermos isso esse investimento vai acontecer só dentro de hospitais, e um investimento que vai acontecer só na doença, e não na saúde.
(Repórter) A ministra do Planejamento, Míriam Belchior, questionou por que o gasto com o remédio de asma fica de fora do cálculo do valor mínimo definido por lei a ser aplicado em saúde. E criticou proposta de repassar 10% da receita bruta para a Saúde, já que o valor poderia superar o efetivamente disponível para todos os gastos do governo. O ex-ministro da saúde e senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, é o relator de uma comissão criada pelo senado para discutir alternativas para o financiamento da saúde. E antecipou que uma das possibilidades de mais dinheiro para o setor pode vir das emendas parlamentares ao Orçamento.
(Humberto Costa) Temos um orçamento impositivo, nós vamos brigar aqui para que 50% dessas emendas possam ir pra saúde.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, senador do PMDB de Alagoas, ressaltou que é importante que os poderes Executivo e Legislativo debatam profundamente o assunto antes de tomarem uma decisão.
(Renan Calheiros) Creio ser razoável a proposta de que 50% das emendas impositivos sejam para a saúde. a partir das discussões e análises a serem apresentadas deveremos apresentar qual o percentual possível. O ideal contudo, é que seja realizado um acordo entre o legislativo e o Executivo.
(Repórter) Essa foi a segunda sessão temática realizada no plenário do Senado em 2013. A primeira discussão, em agosto, tratou da Reforma Política.
