Campanha busca ampliar participação feminina em partidos políticos — Rádio Senado

Campanha busca ampliar participação feminina em partidos políticos

LOC: COM O LEMA "MULHER, TOME PARTIDO! FILIE-SE", SENADORAS E DEPUTADAS INICIARAM A CAMPANHA PARA AMPLIAR A PARTICIPAÇÃO FEMININA NOS PARTIDOS POLÍTICOS. 

LOC: A INTENÇÃO É AUMENTAR O NÚMERO DE MULHERES NOS LEGISLATIVOS DO BRASIL JÁ NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. 

TÉC: As Procuradorias da Mulher do Senado e da Câmara, em parceria com a Coordenadoria dos Direitos da Mulher, querem aumentar a participação feminina nas eleições de 2014. A expectativa é ampliar o número de mulheres filiadas a partidos políticos em vinte por cento, e o total de eleitas para o Congresso em trinta por cento. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, lembrou que, hoje, a representação feminina no Parlamento não passa dos dez por cento. 

(Vanessa Grazziotin)  A média da nossa participação é dez por cento. É muito pouco. Então enquanto outros países chegaram a trinta, quarenta por cento, nos ainda estamos nos dez por cento. Não é possível. A democracia não esta completa com a ausência da mulher no parlamento. Então o que queremos é isso tornar o parlamento mais a cara do povo brasileiro. Somos mais da metade das eleitoras e da população mas ocupamos apenas dez por cento das cadeiras do parlamento. 

(REPÓRTER) Em 2010, no Senado, das 81 vagas, oito foram ocupadas por mulheres. Já na Câmara, dos 513 postos, elas ficaram com 45. A campanha vai contar com inserções publicitárias nas emissoras públicas de rádio e televisão até o dia cinco de outubro. Depois desse período acontecerão ações direcionadas a dirigentes partidários e um trabalho nos estados e municípios com atividades de conscientização da importância da participação feminina na política, independentemente do partido. Segundo uma pesquisa do Ibope e do instituto Patrícia Galvão, de abril deste ano, setenta por cento dos cidadãos brasileiros defendem que a representação nas câmaras municipais, assembleias legislativas e no Congresso Nacional deveria ser paritária, ou seja, formada por igual número de homens e mulheres. Hoje, a lei eleitoral obriga que os partidos políticos tenham 30 por cento de candidatas nas eleições, mas há dificuldade em preencher essa cota.
13/09/2013, 01h59 - ATUALIZADO EM 13/09/2013, 01h59
Duração de áudio: 02:05
Ao vivo
00:0000:00