CRA debate novo modelo de seguro rural no Brasil
LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO DEBATEU, NESTA QUINTA-FEIRA, UM NOVO MODELO PARA O SEGURO RURAL NO BRASIL.
LOC: A INTENÇÃO É DAR MAIS EFICIÊNCIA E ABRANGÊNCIA AO SISTEMA ATUAL. A REPORTAGEM É DE MARCELA DINIZ:
TÉC: O seguro agrícola garante uma renda ao produtor rural que sofreu prejuízos por causa de catástrofes naturais. Apesar de sua importância estratégica, o seguro cobre, atualmente, apenas sete por cento das culturas do país. O dado foi apresentado pelo senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, um dos autores do pedido de audiência pública que debateu, na Comissão de Agricultura, propostas para um novo modelo de seguro rural. Gurgacz começou o debate cobrando a liberação de recursos federais relativos ao seguro agrícola
(GURGACZ) Por que a liberação dos 700 milhões de reais para subvenção do seguro rural anunciado pelo governo federal em junho desse ano não aconteceu ainda, né? O anúncio foi com toda pompa, mas a verba não chegou ainda aos nossos agricultores.
REP: Na opinião do ex-ministro da Agricultura e hoje presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Alysson Paulinelli, atrasos como esse ocorrem porque o Brasil precisa de um novo modelo de seguro rural que una poder público e iniciativa privada:
(Paulinelli) O que resolve o problema brasileiro é o governo se imbuir da ideia de que no seguro ele é tem que ser um dos agentes e participar com a iniciativa privada: produtor rural, indústrias, bancos, as nossas seguradoras, e dali tirar os recursos que são necessários. Para este ano, nós teríamos condições de não usar 700 milhões, e sim 3 bilhões e 200 milhões de reais.
REP: O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesario Ramalho da Silva, também defendeu maior participação da iniciativa privada no sistema de seguro rural:
(CESARIO) O governo não cumpriu ainda pagamento da safra 11/12 e vamos ter problema para cumprir a 13. E nós vamos baixar o custo dos juros, ampliar o volume de aplicação dos recursos.
REP: Já a superintendente técnica da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - Rosimeire Cristina dos Santos, propõe uma reestruturação no modelo que garanta a continuidade dos benefícios já alcançados:
(ROSIMEIRE) E hoje o produtor já participa do seguro rural: o produtor entra contribuindo com 40 a 60% da subvenção. Então, nós temos uma proposta e a ideia é estruturar o mercado de seguro, sendo essencial a participação do governo, a revisão da legislação, a criação de um cadastro único e, principalmente, a organização do mercado de seguro no Brasil porque ela não está pronta.
(REP) A Comissão de Agricultura do Senado deve apresentar, em breve, projeto para o aperfeiçoamento do seguro agrícola no Brasil. Da Radio Senado, .
LOC: E A COMISSÃO DE AGRICULTURA APROVOU, EM TURNO SUPLEMENTAR, O PROJETO QUE REGULAMENTA A PARCERIA DE PRODUÇÃO INTEGRADA AGROPECUÁRIA.
LOC: O TEXTO ORIGINAL DA SENADORA ANA AMÉLIA, DO PP GAÚCHO, FOI MODIFICADO PELO RELATOR, ACIR GURGACZ, DO PDT DE RONDÔNIA. O SUBSTITUTIVO SEGUE PARA ANÁLISE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
LOC: A INTENÇÃO É DAR MAIS EFICIÊNCIA E ABRANGÊNCIA AO SISTEMA ATUAL. A REPORTAGEM É DE MARCELA DINIZ:
TÉC: O seguro agrícola garante uma renda ao produtor rural que sofreu prejuízos por causa de catástrofes naturais. Apesar de sua importância estratégica, o seguro cobre, atualmente, apenas sete por cento das culturas do país. O dado foi apresentado pelo senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, um dos autores do pedido de audiência pública que debateu, na Comissão de Agricultura, propostas para um novo modelo de seguro rural. Gurgacz começou o debate cobrando a liberação de recursos federais relativos ao seguro agrícola
(GURGACZ) Por que a liberação dos 700 milhões de reais para subvenção do seguro rural anunciado pelo governo federal em junho desse ano não aconteceu ainda, né? O anúncio foi com toda pompa, mas a verba não chegou ainda aos nossos agricultores.
REP: Na opinião do ex-ministro da Agricultura e hoje presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Alysson Paulinelli, atrasos como esse ocorrem porque o Brasil precisa de um novo modelo de seguro rural que una poder público e iniciativa privada:
(Paulinelli) O que resolve o problema brasileiro é o governo se imbuir da ideia de que no seguro ele é tem que ser um dos agentes e participar com a iniciativa privada: produtor rural, indústrias, bancos, as nossas seguradoras, e dali tirar os recursos que são necessários. Para este ano, nós teríamos condições de não usar 700 milhões, e sim 3 bilhões e 200 milhões de reais.
REP: O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesario Ramalho da Silva, também defendeu maior participação da iniciativa privada no sistema de seguro rural:
(CESARIO) O governo não cumpriu ainda pagamento da safra 11/12 e vamos ter problema para cumprir a 13. E nós vamos baixar o custo dos juros, ampliar o volume de aplicação dos recursos.
REP: Já a superintendente técnica da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - Rosimeire Cristina dos Santos, propõe uma reestruturação no modelo que garanta a continuidade dos benefícios já alcançados:
(ROSIMEIRE) E hoje o produtor já participa do seguro rural: o produtor entra contribuindo com 40 a 60% da subvenção. Então, nós temos uma proposta e a ideia é estruturar o mercado de seguro, sendo essencial a participação do governo, a revisão da legislação, a criação de um cadastro único e, principalmente, a organização do mercado de seguro no Brasil porque ela não está pronta.
(REP) A Comissão de Agricultura do Senado deve apresentar, em breve, projeto para o aperfeiçoamento do seguro agrícola no Brasil. Da Radio Senado, .
LOC: E A COMISSÃO DE AGRICULTURA APROVOU, EM TURNO SUPLEMENTAR, O PROJETO QUE REGULAMENTA A PARCERIA DE PRODUÇÃO INTEGRADA AGROPECUÁRIA.
LOC: O TEXTO ORIGINAL DA SENADORA ANA AMÉLIA, DO PP GAÚCHO, FOI MODIFICADO PELO RELATOR, ACIR GURGACZ, DO PDT DE RONDÔNIA. O SUBSTITUTIVO SEGUE PARA ANÁLISE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
