Presidente do BNDES terá que vir periodicamente ao Senado para prestar contas
LOC: O PRESIDENTE DO BNDES TERÁ QUE VIR AO SENADO PERIODICAMENTE PARA DAR EXPLICAÇÕES SOBRE AS ATIVIDADES E INVESTIMENTOS DA INSTITUIÇÃO.
LOC: UM PROJETO DE RESOLUÇÃO COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: O objetivo do projeto é “institucionalizar” a vinda do presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – ao Congresso, tornando as audiências, que hoje só acontecem com a aprovação de requerimentos individuais, periódica. O autor da proposta, senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte, argumentou que a instituição usa, além de recursos próprios, outras fontes de renda pública, o que justifica o acompanhamento das atividades pelo Congresso Nacional.
(José Agripino): Sobre a atuação do BNDES pairam dúvidas. Por que tanto dinheiro para o Friboi? Por que tanto dinheiro para as empresas de Eike Batista? São perguntas que podem ter respostas convincentes ou não, mas que o Congresso Nacional tem a obrigação de fazer. Porque o BNDES hoje atua empregando recursos próprios, mas recursos também transferidos pelo Tesouro Nacional, recursos captados no mercado financeiro, captados da poupança dos brasileiros.
(Repórter) A proposta inicial era que as audiências fossem feitas a cada três meses, como acontece com o Banco Central. O relator no entanto, senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, mudou a periodicidade da visita para seis meses. Ele acredita que é preciso mais tempo para amadurecer as reflexões, e disse que quer evitar a "vulgarização" dessas audiências públicas, lembrando que os debates com o presidente do Banco Central foram esvaziados. O projeto vai ser analisado em seguida pela comissão especial que estuda a reforma do regimento interno do Senado.
LOC: UM PROJETO DE RESOLUÇÃO COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: O objetivo do projeto é “institucionalizar” a vinda do presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – ao Congresso, tornando as audiências, que hoje só acontecem com a aprovação de requerimentos individuais, periódica. O autor da proposta, senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte, argumentou que a instituição usa, além de recursos próprios, outras fontes de renda pública, o que justifica o acompanhamento das atividades pelo Congresso Nacional.
(José Agripino): Sobre a atuação do BNDES pairam dúvidas. Por que tanto dinheiro para o Friboi? Por que tanto dinheiro para as empresas de Eike Batista? São perguntas que podem ter respostas convincentes ou não, mas que o Congresso Nacional tem a obrigação de fazer. Porque o BNDES hoje atua empregando recursos próprios, mas recursos também transferidos pelo Tesouro Nacional, recursos captados no mercado financeiro, captados da poupança dos brasileiros.
(Repórter) A proposta inicial era que as audiências fossem feitas a cada três meses, como acontece com o Banco Central. O relator no entanto, senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, mudou a periodicidade da visita para seis meses. Ele acredita que é preciso mais tempo para amadurecer as reflexões, e disse que quer evitar a "vulgarização" dessas audiências públicas, lembrando que os debates com o presidente do Banco Central foram esvaziados. O projeto vai ser analisado em seguida pela comissão especial que estuda a reforma do regimento interno do Senado.
