Senado deve votar Reforma Eleitoral para reduzir custos de campanha
LOC: O SENADO DEVE VOTAR AINDA NESTE MÊS UMA REFORMA ELEITORAL PARA REDUZIR OS CUSTOS DE CAMPANHA.
LOC: A PROPOSTA TAMBÉM DEVERÁ REGULAMENTAR O USO DAS REDES SOCIAIS POR POLÍTICOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Em reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, os líderes partidários decidiram aprovar até o final de agosto projetos que mudam a Lei Eleitoral. De autoria do vice-presidente, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, as propostas têm o objetivo de diminuir os custos da campanha eleitoral. Entre elas, estão a redução do prazo de campanha de 45 para 30 dias, a realização das convenções partidárias em julho e não em junho, e a proibição do uso de placas, faixas, cartazes e pinturas em muros e em carros como propaganda dos candidatos. Romero Jucá explicou que essa Reforma Eleitoral também deverá liberar o uso das redes sociais para campanha antes do período previsto pela legislação atual.
(Romero Jucá) Na nossa proposta, entendemos que a manifestação nas redes sociais não pode ser entendida como uma pré-campanha, não pode punir ninguém porque você não controle, é algo novo, democrático e livre que não se atém a determinadas regras.
(Repórter) O líder do Democratas, senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte, afirmou que o esforço do Senado é para aprovar as mudanças em agosto a fim de que entrem em vigor nas eleições do ano que vem após aprovação em setembro pela Câmara dos Deputados.
(José Agripino) A preocupação dos líderes é com a produção de uma Lei Eleitoral que permita o barateamento de custo de campanha para vigorar já no próximo ano. Essas matérias vão seguramente constar da Ordem do Dia dos próximos 30 dias.
(Repórter) O senador Antonio Carlos Valadares do PSB de Sergipe, no entanto, questionou essa Reforma Eleitoral.
(Antonio Carlos Valadares) Isso tudo só poderia se tornar uma reforma de fato se penetrasse em outras questões. Como, por exemplo, o financiamento público de campanha; a destituição de mandatos eletivos através do povo que é o recall, o veto popular, o próprio povo pudesse vetar uma proposição inconveniente ao destino da sociedade.
(Repórter) Na próxima semana, o senador Romero Jucá vai apresentar o projeto de Reforma Eleitoral para a análise dos demais senadores.
LOC: A PROPOSTA TAMBÉM DEVERÁ REGULAMENTAR O USO DAS REDES SOCIAIS POR POLÍTICOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Em reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, os líderes partidários decidiram aprovar até o final de agosto projetos que mudam a Lei Eleitoral. De autoria do vice-presidente, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, as propostas têm o objetivo de diminuir os custos da campanha eleitoral. Entre elas, estão a redução do prazo de campanha de 45 para 30 dias, a realização das convenções partidárias em julho e não em junho, e a proibição do uso de placas, faixas, cartazes e pinturas em muros e em carros como propaganda dos candidatos. Romero Jucá explicou que essa Reforma Eleitoral também deverá liberar o uso das redes sociais para campanha antes do período previsto pela legislação atual.
(Romero Jucá) Na nossa proposta, entendemos que a manifestação nas redes sociais não pode ser entendida como uma pré-campanha, não pode punir ninguém porque você não controle, é algo novo, democrático e livre que não se atém a determinadas regras.
(Repórter) O líder do Democratas, senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte, afirmou que o esforço do Senado é para aprovar as mudanças em agosto a fim de que entrem em vigor nas eleições do ano que vem após aprovação em setembro pela Câmara dos Deputados.
(José Agripino) A preocupação dos líderes é com a produção de uma Lei Eleitoral que permita o barateamento de custo de campanha para vigorar já no próximo ano. Essas matérias vão seguramente constar da Ordem do Dia dos próximos 30 dias.
(Repórter) O senador Antonio Carlos Valadares do PSB de Sergipe, no entanto, questionou essa Reforma Eleitoral.
(Antonio Carlos Valadares) Isso tudo só poderia se tornar uma reforma de fato se penetrasse em outras questões. Como, por exemplo, o financiamento público de campanha; a destituição de mandatos eletivos através do povo que é o recall, o veto popular, o próprio povo pudesse vetar uma proposição inconveniente ao destino da sociedade.
(Repórter) Na próxima semana, o senador Romero Jucá vai apresentar o projeto de Reforma Eleitoral para a análise dos demais senadores.
