Médicos militares poderão acumular cargos e ter outro emprego, inclusive no SUS — Rádio Senado

Médicos militares poderão acumular cargos e ter outro emprego, inclusive no SUS

LOC: OS MÉDICOS MILITARES PODERÃO ACUMULAR CARGOS E TER OUTRO EMPREGO, INCLUSIVE NO SUS, CASO SEJA APROVADA PROPOSTA DE MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO QUE DEVE SER VOTADA NESTA QUARTA-FEIRA PELO PLENÁRIO DO SENADO. 

LOC: PARA O PRESIDENTE DA CASA, SENADOR RENAN CALHEIROS, ESSES PROFISSIONAIS PODEM REFORÇAR O PROGRAMA MAIS MÉDICOS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.

TÉC: A Constituição já garante aos servidores públicos civis da área da saúde o direito de acumular dois cargos públicos ou emprego privado. Aos médicos militares, no entanto, isso não é permitido, nem mesmo aos que estão na reserva. A proposta de emenda constitucional, apresentada pelo senador licenciado Marcelo Crivella, estende essa prerrogativa aos militares profissionais de saúde. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, disse que a proposta pode ajudar a reforçar o Programa Mais Médicos, lançado pelo Governo Federal para garantir o atendimento nas periferias das grandes cidades e nos municípios mais pobres do interior. Até o momento, menos de mil médicos brasileiros se inscreveram para preencher as 15.460 vagas abertas em 3.511 municípios. 

(Renan) Essa é uma iniciativa do Congresso Nacional. Ontem, na reunião com os líderes, nós acertamos exatamente votar essa matéria para que o Sistema Único de Saúde possa utilizar médicos militares que é uma reserva importante e tenho a absoluta convicção que vai ajudar na prestação de serviço à população.  

(Repórter) Para o senador Wellington Dias, do PT do Piauí, o projeto traz uma série de benefícios para as Forças Armadas, que vão poder manter os médicos em seus quadros, e para a sociedade, que terá esses profissionais atendendo na rede do Sistema Único de Saúde: 

(WELLINGTON DIAS): Permite que médicos militares possam atuar pelas regras do Sistema Único de Saúde e isso resolve problemas de necessidades onde eles já estão inclusive lotados, em várias regiões do Brasil, inclusive nas fronteiras. 

(Repórter) Para entrar em vigor, a Proposta de Emenda Constitucional deve ser aprovada em dois turnos de votação pelo plenário do Senado e, em seguida, pela Câmara dos Deputados, antes de ser promulgada pelo Congresso Nacional.
07/08/2013, 01h35 - ATUALIZADO EM 07/08/2013, 01h35
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