Psicopedagogia pode se tornar profissão regulamentada
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PODE ANALISAR UM PROJETO QUE TRANSFORMA A PSICOPEDAGOGIA EM PROFISSÃO.
A PROPOSTA, NO ENTANTO, É POLÊMICA E DIVIDE A OPINIÃO DE ESPECIALISTAS. O RELATOR, SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, BUSCA UM ACORDO COM OS PSICÓLOGOS, QUE SÃO CONTRA A INICIATIVA. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER): Está em análise na Comissão de Educação desde 2010 o projeto da deputada Raquel Teixeira, do PSDB de Goiás, que transforma a Psicopedagogia em profissão. O projeto é polêmico pois sofre a oposição dos Psicólogos. A categoria justifica que este é um ramo próprio da Psicologia, e não deve ser encarado como um campo de conhecimento independente. A proposta já aprovada na Câmara dos Deputados amplia o exercício da profissão nas escolas de todo o país para pessoas formadas em cursos próprios de Psicopedagogia, além dos pedagogos com esta especialização. O relator do projeto, senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá, busca um acordo com as representações dos Psicólogos, mas defende que o reconhecimento da Psicopedagogia como profissão abrirá mais este mercado.
(RANDOLFE RODRIGUES): Eu quero insistir na possibilidade do diálogo. Eu acho que é um direito que os Psicopedagogos têm e eu quero tentar avançar no diálogo de um relatório possível e uma mediação possível junto com os Psicólogos. Eu quero só avançar em um acordo especial com os Psicólogos para conseguirmos aprovar.
(REPÓRTER): Já a representante do Conselho Federal de Psicologia, Bianca Angelucci, argumenta porque é contra a proposta.
(BIANCA ANGELUCCI): Se nós observarmos os conteúdos ministrados nos cursos de Psicopedagogia, vamos ver que majoritariamente são conteúdos da Psicologia. A Psicologia na sua interface com a Educação, que é a Psicologia Escolar, já dá conta desta demanda.
(REPÓRTER): A Psicopedagogia atua nas escolas para identificar as dificuldades de aprendizado pelos estudantes. Após o diagnóstico, os profissionais indicam as possíveis intervenções para facilitar a assimilação do conteúdo em sala de aula.
A PROPOSTA, NO ENTANTO, É POLÊMICA E DIVIDE A OPINIÃO DE ESPECIALISTAS. O RELATOR, SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, BUSCA UM ACORDO COM OS PSICÓLOGOS, QUE SÃO CONTRA A INICIATIVA. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER): Está em análise na Comissão de Educação desde 2010 o projeto da deputada Raquel Teixeira, do PSDB de Goiás, que transforma a Psicopedagogia em profissão. O projeto é polêmico pois sofre a oposição dos Psicólogos. A categoria justifica que este é um ramo próprio da Psicologia, e não deve ser encarado como um campo de conhecimento independente. A proposta já aprovada na Câmara dos Deputados amplia o exercício da profissão nas escolas de todo o país para pessoas formadas em cursos próprios de Psicopedagogia, além dos pedagogos com esta especialização. O relator do projeto, senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá, busca um acordo com as representações dos Psicólogos, mas defende que o reconhecimento da Psicopedagogia como profissão abrirá mais este mercado.
(RANDOLFE RODRIGUES): Eu quero insistir na possibilidade do diálogo. Eu acho que é um direito que os Psicopedagogos têm e eu quero tentar avançar no diálogo de um relatório possível e uma mediação possível junto com os Psicólogos. Eu quero só avançar em um acordo especial com os Psicólogos para conseguirmos aprovar.
(REPÓRTER): Já a representante do Conselho Federal de Psicologia, Bianca Angelucci, argumenta porque é contra a proposta.
(BIANCA ANGELUCCI): Se nós observarmos os conteúdos ministrados nos cursos de Psicopedagogia, vamos ver que majoritariamente são conteúdos da Psicologia. A Psicologia na sua interface com a Educação, que é a Psicologia Escolar, já dá conta desta demanda.
(REPÓRTER): A Psicopedagogia atua nas escolas para identificar as dificuldades de aprendizado pelos estudantes. Após o diagnóstico, os profissionais indicam as possíveis intervenções para facilitar a assimilação do conteúdo em sala de aula.
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