CRE discute integração dos países da América do Sul
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DISCUTIU NESTA TERÇA-FEIRA A INTEGRAÇÃO PRODUTIVA DOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL.
LOC: O DEBATE SE DEU EM TORNO DE DOIS PROJETOS DE LEI DO SENADO QUE GARANTEM BENEFÍCIOS FISCAIS PARA EMPREENDIMENTOS QUE TENHAM EMPRESAS DE PELO MENOS DOIS PAÍSES SULAMERICANOS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) Entre os benefícios estão a isenção da contribuição social sobre o lucro líquido e do imposto de renda da pessoa jurídica gerados pelo empreendimento. Os incentivos vão valer para obras que tenham empresas de pelos menos dois países da América do Sul em áreas como infraestutura e transportes, saneamento, telecomunicações e geração de energia por meio de fontes renováveis. Para o senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, esses benefícios são fundamentais para incrementar a atividade industrial brasileira:
(Paulo Bauer) ser muito importante para o Brasil podermos fortalecer a nossa atividade industrial e principalmente as relações comerciais a partir dessa atividade industrial no âmbito do Mercosul.
(Repórter) O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que essa integração depende de investimentos pesados em infraestrutura:
(Marco Aurélio Garcia) Para que essa integração produtiva se dê e evidentemente nós vamos também ter que dar um peso muito grande á infraestrutura, seja na infraestruta energética, seja na infraestrutura logística.
(Repórter) Mas o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães pediu cautela na concessão desse tipo de benefício:
(Samuel Pinheiro Guimarães) No caso do Brasil e da Argentina o livre comércio é só de 50 por cento. O resto é comércio administrado. E se o comércio não for administrado, as assimetrias vão se aprofundar de forma extraordinária. Então é natural que as empresas procurem o maior mercado, o mercado melhor organizado em termos de mão de obra. Então, essa é uma questão delicada, dos incentivos e das isenções.
(Repórter) Os dois projetos que concedem incentivos para a integração produtiva da América do Sul são analisados em conjunto pela Comissão de Relações Exteriores e têm como relator o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná.
LOC: O DEBATE SE DEU EM TORNO DE DOIS PROJETOS DE LEI DO SENADO QUE GARANTEM BENEFÍCIOS FISCAIS PARA EMPREENDIMENTOS QUE TENHAM EMPRESAS DE PELO MENOS DOIS PAÍSES SULAMERICANOS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) Entre os benefícios estão a isenção da contribuição social sobre o lucro líquido e do imposto de renda da pessoa jurídica gerados pelo empreendimento. Os incentivos vão valer para obras que tenham empresas de pelos menos dois países da América do Sul em áreas como infraestutura e transportes, saneamento, telecomunicações e geração de energia por meio de fontes renováveis. Para o senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, esses benefícios são fundamentais para incrementar a atividade industrial brasileira:
(Paulo Bauer) ser muito importante para o Brasil podermos fortalecer a nossa atividade industrial e principalmente as relações comerciais a partir dessa atividade industrial no âmbito do Mercosul.
(Repórter) O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que essa integração depende de investimentos pesados em infraestrutura:
(Marco Aurélio Garcia) Para que essa integração produtiva se dê e evidentemente nós vamos também ter que dar um peso muito grande á infraestrutura, seja na infraestruta energética, seja na infraestrutura logística.
(Repórter) Mas o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães pediu cautela na concessão desse tipo de benefício:
(Samuel Pinheiro Guimarães) No caso do Brasil e da Argentina o livre comércio é só de 50 por cento. O resto é comércio administrado. E se o comércio não for administrado, as assimetrias vão se aprofundar de forma extraordinária. Então é natural que as empresas procurem o maior mercado, o mercado melhor organizado em termos de mão de obra. Então, essa é uma questão delicada, dos incentivos e das isenções.
(Repórter) Os dois projetos que concedem incentivos para a integração produtiva da América do Sul são analisados em conjunto pela Comissão de Relações Exteriores e têm como relator o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná.
