Senadores condenam uso da violência no combate às manifestações
LOC: SENADORES DE DIFERENTES PARTIDOS CONDENARAM O USO DA VIOLÊNCIA NO COMBATE ÀS MANIFESTAÇÕES POPULARES DOS ÚLTIMOS DIAS EM VÁRIAS CAPITAIS BRASILEIRAS.
LOC: O ASSUNTO TEVE DESTAQUE DURANTE A SESSÃO PLENÁRIA DESTA SEGUNDA-FEIRA. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Os protestos são motivados por questões como os preços das passagens dos ônibus urbanos e os gastos com as copas do Mundo e das Confederações, em detrimento aos investimentos em áreas como saúde e educação. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, cobrou atitude dos governos federal, estaduais e municipais para dar respostas a esse descontentamento popular. Ele considerou inaceitável combater as manifestações com balas de borracha.
(Jorge Viana) O nome já diz, é bala, ela é letal sim, ela é menos letal do que a outra bala convencional. Ela mata, dependendo de onde a pessoa for atingida, morre. E eu nunca vi tantos policiais nesse país usando armas letais contra manifestantes. Não é aceitável. (Celso) O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, foi outro a criticar a forma como esses atos têm sido enfrentados. (ALVARO DIAS) Considero o uso desta bala de borracha um atraso imperdoável. É evidente nós podemos encontrar sim outras formas, mais civilizadas, pacíficas, de enfrentamento. (Celso) Também o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, condenou a violência nos protestos. (RODRIGO ROLLEMBERG) Claro, eu sou contra qualquer tipo de violência, de violência dos manifestantes e de violência também exagerada da polícia, como também sou contra a degradação do patrimônio público, mas a manifestação faz parte. (Celso) Já para o senador Ivo Cassol, do PP de Rondônia, as manifestações não devem ocorrer nas proximidades dos estádios, como aconteceu no último sábado em Brasília, durante a abertura da Copa das Confederações (IVO CASSOL) Eu não sou contra manifestações. Mas o que esse grupo fez na verdade foi contra o Brasil, esse evento é um evento para o mundo, então nós temos que vender o que nós temos aqui, e posteriormente aquelas pessoas que querem fazer alguma reivindicação que façam (Celso) Nesta segunda-feira o governo de São Paulo proibiu o uso de balas de borracha pela Polícia Militar no enfrentamento de manifestações públicas no estado. Da Rádio Senado, Celso Cavalcanti.
LOC: O ASSUNTO TEVE DESTAQUE DURANTE A SESSÃO PLENÁRIA DESTA SEGUNDA-FEIRA. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Os protestos são motivados por questões como os preços das passagens dos ônibus urbanos e os gastos com as copas do Mundo e das Confederações, em detrimento aos investimentos em áreas como saúde e educação. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, cobrou atitude dos governos federal, estaduais e municipais para dar respostas a esse descontentamento popular. Ele considerou inaceitável combater as manifestações com balas de borracha.
(Jorge Viana) O nome já diz, é bala, ela é letal sim, ela é menos letal do que a outra bala convencional. Ela mata, dependendo de onde a pessoa for atingida, morre. E eu nunca vi tantos policiais nesse país usando armas letais contra manifestantes. Não é aceitável. (Celso) O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, foi outro a criticar a forma como esses atos têm sido enfrentados. (ALVARO DIAS) Considero o uso desta bala de borracha um atraso imperdoável. É evidente nós podemos encontrar sim outras formas, mais civilizadas, pacíficas, de enfrentamento. (Celso) Também o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, condenou a violência nos protestos. (RODRIGO ROLLEMBERG) Claro, eu sou contra qualquer tipo de violência, de violência dos manifestantes e de violência também exagerada da polícia, como também sou contra a degradação do patrimônio público, mas a manifestação faz parte. (Celso) Já para o senador Ivo Cassol, do PP de Rondônia, as manifestações não devem ocorrer nas proximidades dos estádios, como aconteceu no último sábado em Brasília, durante a abertura da Copa das Confederações (IVO CASSOL) Eu não sou contra manifestações. Mas o que esse grupo fez na verdade foi contra o Brasil, esse evento é um evento para o mundo, então nós temos que vender o que nós temos aqui, e posteriormente aquelas pessoas que querem fazer alguma reivindicação que façam (Celso) Nesta segunda-feira o governo de São Paulo proibiu o uso de balas de borracha pela Polícia Militar no enfrentamento de manifestações públicas no estado. Da Rádio Senado, Celso Cavalcanti.
