Senado debate causas do aumento de crimes contra as mulheres
LOC: AS CAUSAS DO AUMENTO DE CRIMES CONTRA MULHERES FORAM DISCUTIDAS NESTA QUARTA-FEIRA NO SENADO.
LOC: DE ACORDO COM O MAPA DA VIOLÊNCIA DE 2012, QUATRO MIL E QUINHENTAS MULHERES FORAM ASSASSINADAS EM 2010. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE:
(Repórter) No Mapa da Violência de 2012, produzido pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial de mulheres assassinadas. Em audiência na Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher, a Juíza Adriana Ramos Melo, do primeiro juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher, apontou que grande parte desse tipo de violência acontece dentro de casa:
(Adriana Ramos Melo) No Brasil a cada 5 minutos, duas mulheres são vítimas de espancamento, segundo pesquisa da fundação Perseu Abramo. E 70 % das mulheres vítimas de agressão sofreram o crime no próprio ambiente doméstico.
(Repórter) A Secretária Executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Lourdes Maria Bandeira, afirmou que os crimes contra as mulheres devem ser classificados como Feminicídios, e explicou o uso do termo:
(Lourdes Maria Bandeira) Quando a gente fala do feminicídio, o que a gente está falando, o que estamos nominando? É o assassinato de mulheres por razão de gênero, geralmente na intimidade de seus relacionamentos, o que não implica que nós não tenhamos os feminicídios nos espaços públicos.
(Repórter) A senadora Ângela Portela, do PT de Roraima, sugeriu que o termo Feminicídio seja incluído já na atualização do Código Penal, em discussão no Senado:
(Angela Portela) A gente pode conversar com o senador Pedro Taques, que é o relator da comissão especial que está fazendo, propondo as alterações no Código Penal, pra incluir a terminologia feminicídio como tipo penal. A senadora Ana Rita colocou que alguns países da América Latina, na América do Sul já tem a tipificação do feminicídio.
(Repórter) Além da Subcomissão Permanente do Senado em Defesa da Mulher, o Congresso tem instalada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre violência contra a mulher. A senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, relatora da CPMI, deve apresentar o relatório final até agosto.
LOC: DE ACORDO COM O MAPA DA VIOLÊNCIA DE 2012, QUATRO MIL E QUINHENTAS MULHERES FORAM ASSASSINADAS EM 2010. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE:
(Repórter) No Mapa da Violência de 2012, produzido pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial de mulheres assassinadas. Em audiência na Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher, a Juíza Adriana Ramos Melo, do primeiro juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher, apontou que grande parte desse tipo de violência acontece dentro de casa:
(Adriana Ramos Melo) No Brasil a cada 5 minutos, duas mulheres são vítimas de espancamento, segundo pesquisa da fundação Perseu Abramo. E 70 % das mulheres vítimas de agressão sofreram o crime no próprio ambiente doméstico.
(Repórter) A Secretária Executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Lourdes Maria Bandeira, afirmou que os crimes contra as mulheres devem ser classificados como Feminicídios, e explicou o uso do termo:
(Lourdes Maria Bandeira) Quando a gente fala do feminicídio, o que a gente está falando, o que estamos nominando? É o assassinato de mulheres por razão de gênero, geralmente na intimidade de seus relacionamentos, o que não implica que nós não tenhamos os feminicídios nos espaços públicos.
(Repórter) A senadora Ângela Portela, do PT de Roraima, sugeriu que o termo Feminicídio seja incluído já na atualização do Código Penal, em discussão no Senado:
(Angela Portela) A gente pode conversar com o senador Pedro Taques, que é o relator da comissão especial que está fazendo, propondo as alterações no Código Penal, pra incluir a terminologia feminicídio como tipo penal. A senadora Ana Rita colocou que alguns países da América Latina, na América do Sul já tem a tipificação do feminicídio.
(Repórter) Além da Subcomissão Permanente do Senado em Defesa da Mulher, o Congresso tem instalada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre violência contra a mulher. A senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, relatora da CPMI, deve apresentar o relatório final até agosto.