Ministro Alexandre Padilha pede aprovação do projeto da Lei Sanitária — Rádio Senado

Ministro Alexandre Padilha pede aprovação do projeto da Lei Sanitária

LOC: O MINISTRO DA SAÚDE, ALEXANDRE PADILHA, PEDIU AOS SENADORES QUE APROVEM O PROJETO DA LEI DE RESPONSABILIDADE SANITÁRIA DOS GESTORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
 
LOC: EM AUDIÊNCIA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS NESTA QUARTA, ELE FALOU AINDA SOBRE AS CONQUISTAS E OS DESAFIOS DO MINISTÉRIO. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO.
 
(Repórter) O Brasil conseguiu antecipar, graças a investimentos no Sistema Único de Saúde - que completa 25 anos em 2013 - um conjunto das metas do milênio, que envolve o combate à malária, tuberculose, Aids e hanseníase. Uma das medidas defendidas pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para avançar ainda mais, é o Senado aprovar o projeto do senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, da Lei de Responsabilidade Sanitária. A proposta define metas e investimentos a serem cumpridos pelos gestores públicos, e pune quem negligenciar o atendimento nos hospitais. Outros desafios, de acordo com o ministro, são aumentar as fontes de renda para a saúde, acabar com o desperdício e formar mais médicos.
 
(Alexandre Padilha) Nós temos três grandes desafios: um do financiamento, outro no campo da gestão e outro que é a oferta de profissionais de saúde que conheçam a realidade da população, conheçam a realidade de saúde do povo brasileiro, que estejam capacitados pra um atendimento humanizado e que estejam distribuídos de forma adequada em todo o País. Eu digo que o da formação de profissionais é mais crítico porque financiamento, se aumenta de um ano pra outro já tem resposta no próximo ano. Agora, a formação de recursos humanos, sobretudo do médico, é um ciclo de seis a nove anos.
 
(Repórter) O presidente da Comissão de Assuntos Sociais, Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, elogiou a gestão de Padilha à frente da saúde. Mas disse que, entre todas as iniciativas necessárias, a mais importante é aumentar o repasse de recursos para as prefeituras.
 
(Waldemir Moka) Os municípios estão bancando a maior parte da saúde. E os municípios, sobretudo os pequenos municípios, eles não têm essa condição. Tem prefeitura que está investindo 30%, quando que a sua obrigação constitucional seria de 15. Ah, tem um problema de gestão, de desperdício. Nós estamos chegando, organizando, cobrando, vigiando, controlando. Mas chega um momento que precisa de mais aporte de recursos.

(Repórter) Padilha destacou, entre outros programas do ministério, o Pmaq, que destina mais recursos para as Unidades Básicas de Saúde que cumprem metas de bom atendimento, com critérios como tempo de espera e atenção a idosos e pacientes crônicos.
24/04/2013, 01h44 - ATUALIZADO EM 24/04/2013, 01h44
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