Sobrevivente relata experiência de quem escapou do Holocausto
LOC: MOISÉS JAKOBSON, UM DOS SOBREVIVENTES DO HOLOCAUSTO, APRESENTOU HOJE NO SENADO A EXPERIÊNCIA DE QUEM ESCAPOU DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO E AINDA TEM ESPERANÇA NO FUTURO.
LOC: A PALESTRA FAZ PARTE DAS HOMENAGENS QUE O SENADO ESTÁ FAZENDO NESTE MÊS ÀS VÍTIMAS DO NAZISMO, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO:
(Repórter) Moises Jakobson nasceu na Polônia, e viveu na pele, com outros cinco membros da família e o restante da comunidade judaica, os horrores de um regime fascista e genocida. Quando seu país foi ocupado pela Alemanha nazista e os judeus passaram a ser perseguidos, Moises foi enviado para um campo de concentração. Ele contou a vários estudantes que acompanharam a palestra no Senado que chegou em um posto de controle montado pelos alemães de mãos dadas com a mãe e foi parado por um guarda.
(Moises Jakobson) Ele tinha uma varinha, o SS, o guarda SS, e ele dizia, direita, esquerda. Ele disse pra mim. Eu segurei na mão da minha mãe, eu segurei e ela me apertava, eu era o caçula. Mas me arrebentaram e eu fui pro lado esquerdo.
(Repórter) Na época, ele e os demais judeus não sabiam o significado desse procedimento, que a fila da direita representava a morte rápida, e a da esquerda, trabalhos forçados e algo que ele não considerava vida.
(Moises Jakobson) Hoje sabemos, mas naquela época não sabíamos. Senão quem sabe eu não teria sobrevivido. Porque toda minha fé era sobreviver e ver meus familiares outra vez.
(Repórter) Moises disse que o holocausto foi um alerta para o potencial do homem de cometer atrocidades. Mas ainda assim, tem esperança no futuro.
(Moises Jakobson) É importante ligar o passado com o presente e o futuro. E me alegro em ver gente como eu, eu me considero um elo naquela corrente das pessoas que veem uma fresta de futuro de esperança que se empenham, que gostariam de ter, como eu, um mundo melhor, porque assim como está não pode continuar.
(Repórter) Além das palestras, o Senado já realizou neste mês uma sessão especial e promove uma exposição sobre o Holocausto. A mostra interativa está no Salão Negro do Congresso Nacional até 28 de abril, e as visitas podem ser feitas das 9 às 17 horas.
LOC: A PALESTRA FAZ PARTE DAS HOMENAGENS QUE O SENADO ESTÁ FAZENDO NESTE MÊS ÀS VÍTIMAS DO NAZISMO, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO:
(Repórter) Moises Jakobson nasceu na Polônia, e viveu na pele, com outros cinco membros da família e o restante da comunidade judaica, os horrores de um regime fascista e genocida. Quando seu país foi ocupado pela Alemanha nazista e os judeus passaram a ser perseguidos, Moises foi enviado para um campo de concentração. Ele contou a vários estudantes que acompanharam a palestra no Senado que chegou em um posto de controle montado pelos alemães de mãos dadas com a mãe e foi parado por um guarda.
(Moises Jakobson) Ele tinha uma varinha, o SS, o guarda SS, e ele dizia, direita, esquerda. Ele disse pra mim. Eu segurei na mão da minha mãe, eu segurei e ela me apertava, eu era o caçula. Mas me arrebentaram e eu fui pro lado esquerdo.
(Repórter) Na época, ele e os demais judeus não sabiam o significado desse procedimento, que a fila da direita representava a morte rápida, e a da esquerda, trabalhos forçados e algo que ele não considerava vida.
(Moises Jakobson) Hoje sabemos, mas naquela época não sabíamos. Senão quem sabe eu não teria sobrevivido. Porque toda minha fé era sobreviver e ver meus familiares outra vez.
(Repórter) Moises disse que o holocausto foi um alerta para o potencial do homem de cometer atrocidades. Mas ainda assim, tem esperança no futuro.
(Moises Jakobson) É importante ligar o passado com o presente e o futuro. E me alegro em ver gente como eu, eu me considero um elo naquela corrente das pessoas que veem uma fresta de futuro de esperança que se empenham, que gostariam de ter, como eu, um mundo melhor, porque assim como está não pode continuar.
(Repórter) Além das palestras, o Senado já realizou neste mês uma sessão especial e promove uma exposição sobre o Holocausto. A mostra interativa está no Salão Negro do Congresso Nacional até 28 de abril, e as visitas podem ser feitas das 9 às 17 horas.
