Comissão debate ampliação sustentável da oferta de energia
LOC: AMPLIAR A OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA SEM COMPROMETER O MEIO AMBIENTE.
LOC: ESSE FOI UM DOS ASSUNTOS DEBATIDOS NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA PELA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A construção das usinas hidrelétricas de Itaipu e de Tucuruí, as duas maiores do país, não seria possível com as atuais exigências ambientais. Foi o que afirmou Mauro Arce, presidente da Companhia Energética de São Paulo, CESP. Ele disse que a natureza precisa de cuidados, mas não há como aumentar a oferta de energia, o que é necessário para o crescimento do país, sem atingir o meio ambiente:
(Mauro Arce) Não existem meios de se fazer energia sem afetar de alguma forma o meio ambiente, da eólica, da solar, eu não vou nem falar do carvão, do gás e da própria energia hidrelétrica, há que se ter um cuidado especial em preservar de alguma forma o meio ambiente. (Repórter) Além da ampliação da oferta de energia, o presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais, Paulo Pedrosa, defendeu o barateamento do custo da eletricidade. Ele reconheceu o esforço recente do governo federal para reduzir a conta de luz, mas espera que seja feito mais:
(Paulo Pedrosa) Quando ela incide no minério e do minério no aço, e na chapa de aço, e da chapa de aço no automóvel, quer dizer, ela vai a cada etapa da cadeia produtiva acumulando margens, impostos, sobre-custos. Um apelo para que as medidas tomadas sejam aprofundadas, elas foram infelizmente insuficientes para devolver a competitividade da energia à produção nacional.
(Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, que presidiu a reunião da Comissão de Infraestrutura, afirmou que o desafio é encontrar uma saída para a falta de estrutura do país como um todo, e não apenas na área de energia:
(Jorge Viana): a intenção aqui é tratar um pouco desse nó que o Brasil vive que é o da logística. O país cresceu menos de um por cento no ano passado e muitos afirmam que se tivéssemos crescido os 3 e meio, os 3 por cento esperados, nós teríamos entrado em uma crise por conta do esgotamento da nossa capacidade logística.
(Repórter) O painel sobre a eletricidade foi o segundo promovido pela Comissão de Infraestrutura para discutir o setor de energia. O tema será debatido em outros painéis que vão acontecer quinzenalmente até o mês de junho.
LOC: ESSE FOI UM DOS ASSUNTOS DEBATIDOS NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA PELA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A construção das usinas hidrelétricas de Itaipu e de Tucuruí, as duas maiores do país, não seria possível com as atuais exigências ambientais. Foi o que afirmou Mauro Arce, presidente da Companhia Energética de São Paulo, CESP. Ele disse que a natureza precisa de cuidados, mas não há como aumentar a oferta de energia, o que é necessário para o crescimento do país, sem atingir o meio ambiente:
(Mauro Arce) Não existem meios de se fazer energia sem afetar de alguma forma o meio ambiente, da eólica, da solar, eu não vou nem falar do carvão, do gás e da própria energia hidrelétrica, há que se ter um cuidado especial em preservar de alguma forma o meio ambiente. (Repórter) Além da ampliação da oferta de energia, o presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais, Paulo Pedrosa, defendeu o barateamento do custo da eletricidade. Ele reconheceu o esforço recente do governo federal para reduzir a conta de luz, mas espera que seja feito mais:
(Paulo Pedrosa) Quando ela incide no minério e do minério no aço, e na chapa de aço, e da chapa de aço no automóvel, quer dizer, ela vai a cada etapa da cadeia produtiva acumulando margens, impostos, sobre-custos. Um apelo para que as medidas tomadas sejam aprofundadas, elas foram infelizmente insuficientes para devolver a competitividade da energia à produção nacional.
(Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, que presidiu a reunião da Comissão de Infraestrutura, afirmou que o desafio é encontrar uma saída para a falta de estrutura do país como um todo, e não apenas na área de energia:
(Jorge Viana): a intenção aqui é tratar um pouco desse nó que o Brasil vive que é o da logística. O país cresceu menos de um por cento no ano passado e muitos afirmam que se tivéssemos crescido os 3 e meio, os 3 por cento esperados, nós teríamos entrado em uma crise por conta do esgotamento da nossa capacidade logística.
(Repórter) O painel sobre a eletricidade foi o segundo promovido pela Comissão de Infraestrutura para discutir o setor de energia. O tema será debatido em outros painéis que vão acontecer quinzenalmente até o mês de junho.