Desconto do IR sobre participação nos lucros foi debatido na Comissão Mista
LOC: O DESCONTO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE A PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS RECEBIDA PELOS TRABALHADORES FOI DEBATIDO NESTA TERÇA-FEIRA NA COMISSÃO MISTA QUE DISCUTE A MP 597.
LOC: E O RELATÓRIO DA MEDIDA PROVISÓRIA DEVE SER APRESENTADO NA PRIMEIRA SEMANA DE ABRIL. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) A medida provisória 597, em análise na Comissão Mista, prevê que aqueles que receberem até seis mil reais de participação no lucro não vão mais pagar imposto de renda sobre este valor. Está prevista, ainda, uma tabela progressiva de descontos, que vão de 7,5% a 27,5%, quando o benefício for superior a 15 mil reais. Há uma reivindicação dos trabalhadores, como lembrou o presidente da comissão mista, senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, para que a isenção seja maior.
(Waldemir Moka) No final, vai ter que ter aqui uma negociação que vai ser do relator, dos membros da comissão, no sentido de qual é o valor que o governo consegue que a gente possa fazer essa isenção.
(Repórter) Mas ao ser ouvido na comissão, o coordenador-geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, Fernando Mombelli, sinalizou que essa mudança é complicada para os cofres públicos. Ainda de acordo com ele, o limite de isenção de seis mil reais vai beneficiar 99% dos trabalhadores e o governo vai deixar de arrecadar neste ano mais de um bilhão de reais com a mudança nas normas da participação no lucro.
(Fernando Mombelli) Com essa tabela que foi idealizada nós temos um valor de renúncia para o ano de 2013 de um bilhão e 712 milhões de reais. Para 2014 de um bilhão e 888 milhões de reais e para o ano de 2015 de dois bilhões e noventa e cinco milhões de reais.
(Repórter) As negociações com o governo devem prosseguir até o final do mês, uma vez que está marcada para o início de abril a apresentação do relatório da MP 597.
LOC: E O RELATÓRIO DA MEDIDA PROVISÓRIA DEVE SER APRESENTADO NA PRIMEIRA SEMANA DE ABRIL. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) A medida provisória 597, em análise na Comissão Mista, prevê que aqueles que receberem até seis mil reais de participação no lucro não vão mais pagar imposto de renda sobre este valor. Está prevista, ainda, uma tabela progressiva de descontos, que vão de 7,5% a 27,5%, quando o benefício for superior a 15 mil reais. Há uma reivindicação dos trabalhadores, como lembrou o presidente da comissão mista, senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, para que a isenção seja maior.
(Waldemir Moka) No final, vai ter que ter aqui uma negociação que vai ser do relator, dos membros da comissão, no sentido de qual é o valor que o governo consegue que a gente possa fazer essa isenção.
(Repórter) Mas ao ser ouvido na comissão, o coordenador-geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, Fernando Mombelli, sinalizou que essa mudança é complicada para os cofres públicos. Ainda de acordo com ele, o limite de isenção de seis mil reais vai beneficiar 99% dos trabalhadores e o governo vai deixar de arrecadar neste ano mais de um bilhão de reais com a mudança nas normas da participação no lucro.
(Fernando Mombelli) Com essa tabela que foi idealizada nós temos um valor de renúncia para o ano de 2013 de um bilhão e 712 milhões de reais. Para 2014 de um bilhão e 888 milhões de reais e para o ano de 2015 de dois bilhões e noventa e cinco milhões de reais.
(Repórter) As negociações com o governo devem prosseguir até o final do mês, uma vez que está marcada para o início de abril a apresentação do relatório da MP 597.
