Competitividade comercial é o desafio nas relações do Brasil e China, afirma diplomata
LOC: O GRANDE DESAFIO NAS RELAÇÕES DO BRASIL COM A CHINA ESTÁ NA COMPETITIVIDADE COMERCIAL. FOI O QUE DESTACOU O DIPLOMATA VALDEMAR CARNEIRO LEÃO NETO, QUE DEVERÁ COMANDAR A EMBAIXADA DO BRASIL EM PEQUIM.
LOC: ELE FOI SABATINADO NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO E DISSE QUE É IMPRESSIONANTE A VELOCIDADE DO CRESCIMENTO CHINÊS NOS ÚLTIMOS ANOS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O embaixador Valdemar Carneiro Leão Neto destacou que nos últimos trinta anos a taxa de crescimento médio anual da China foi de 10 por cento ao ano. E lembrou que em 2008, quando o último embaixador brasileiro indicado para Pequim foi sabatinado pelo Senado, o país tinha um PIB de 4,5 trilhões de dólares. Hoje, é quase o dobro: 8,2 trilhões. A China é a segunda economia mundial, maior exportadora e importadora do mundo, principal produtora agrícola, detentora da maior indústria de transformação do planeta e ainda o país que mais recebe investimentos estrangeiros. Mas, o principal parceiro comercial do Brasil padece de grande desigualdade social: 13 por cento da população ainda vivem abaixo da linha da pobreza. São 180 milhões de habitantes, quase um Brasil inteiro nesta situação, ressaltou o embaixador. Ele disse que as grandes barreiras para entrada no mercado chinês são sanitárias, além da competitividade do produto brasileiro.
(Valdemar Carneiro Leão) O mundo convive hoje com um novo gigante e um gigante ainda em fase de crescimento... embora tenhamos um superávit com a China, coisa rara hoje em dia a pauta não nos agrada, é uma pauta que vendemos matérias primas e compramos produtos industriais.
(Repórter) Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, a negociação comercial com a China exige estratégia e conhecimento
(Ricardo Ferraço) É preciso que tenhamos metas que possam nos fazer encarar que é um desafio da política externa brasileira, que também não será resolvido só pela política externa brasileira, temos estruturais problemas de competitividade na economia brasileira que não nos fazem ser competitivos. E por mais competente que o embaixador Valdemar seja e é, ele não faz mágica. Existe um dever de casa que é da república brasileira.
(Repórter) A indicação do Embaixador Valdemar Carneiro Leão Neto para a China e a Mongólia segue agora para exame no plenário.
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES TAMBÉM SABATINOU E APROVOU A INDICAÇÃO DO EMBAIXADOR JOSÉ AMIR DA COSTA DORNELLES PARA O TIMOR LESTE.
LOC: ELE DESTACOU QUE O TIMOR É UM PAÍS EM FORMAÇÃO, QUE COMPARTILHA COM O BRASIL, ALÉM DA LINGUA PORTUGUESA, UMA POPULAÇÃO DE MAIORIA CATÓLICA.
(José Amir) O país está em formação, está sendo moldado, apesar de muito pequeno, são 15 mil km quadrados, um milhão e cem mil habitantes, está situado numa área importante do sudeste asiático, em zona de ligação entre os oceanos índico e pacífico que estão em uma situação geoestratégica importante. É um país que tem demonstrado estar particularmente aberto para receber cooperação brasileira e influencia do Brasil.
LOC: SEGUNDO O EMBAIXADOR INDICADO PARA DILI, O BRASIL MANTEM MAIS DE 25 PROGRAMAS DE COOPERAÇÃO TECNICA NO TIMOR- LESTE.
LOC: ELE FOI SABATINADO NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO E DISSE QUE É IMPRESSIONANTE A VELOCIDADE DO CRESCIMENTO CHINÊS NOS ÚLTIMOS ANOS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O embaixador Valdemar Carneiro Leão Neto destacou que nos últimos trinta anos a taxa de crescimento médio anual da China foi de 10 por cento ao ano. E lembrou que em 2008, quando o último embaixador brasileiro indicado para Pequim foi sabatinado pelo Senado, o país tinha um PIB de 4,5 trilhões de dólares. Hoje, é quase o dobro: 8,2 trilhões. A China é a segunda economia mundial, maior exportadora e importadora do mundo, principal produtora agrícola, detentora da maior indústria de transformação do planeta e ainda o país que mais recebe investimentos estrangeiros. Mas, o principal parceiro comercial do Brasil padece de grande desigualdade social: 13 por cento da população ainda vivem abaixo da linha da pobreza. São 180 milhões de habitantes, quase um Brasil inteiro nesta situação, ressaltou o embaixador. Ele disse que as grandes barreiras para entrada no mercado chinês são sanitárias, além da competitividade do produto brasileiro.
(Valdemar Carneiro Leão) O mundo convive hoje com um novo gigante e um gigante ainda em fase de crescimento... embora tenhamos um superávit com a China, coisa rara hoje em dia a pauta não nos agrada, é uma pauta que vendemos matérias primas e compramos produtos industriais.
(Repórter) Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, a negociação comercial com a China exige estratégia e conhecimento
(Ricardo Ferraço) É preciso que tenhamos metas que possam nos fazer encarar que é um desafio da política externa brasileira, que também não será resolvido só pela política externa brasileira, temos estruturais problemas de competitividade na economia brasileira que não nos fazem ser competitivos. E por mais competente que o embaixador Valdemar seja e é, ele não faz mágica. Existe um dever de casa que é da república brasileira.
(Repórter) A indicação do Embaixador Valdemar Carneiro Leão Neto para a China e a Mongólia segue agora para exame no plenário.
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES TAMBÉM SABATINOU E APROVOU A INDICAÇÃO DO EMBAIXADOR JOSÉ AMIR DA COSTA DORNELLES PARA O TIMOR LESTE.
LOC: ELE DESTACOU QUE O TIMOR É UM PAÍS EM FORMAÇÃO, QUE COMPARTILHA COM O BRASIL, ALÉM DA LINGUA PORTUGUESA, UMA POPULAÇÃO DE MAIORIA CATÓLICA.
(José Amir) O país está em formação, está sendo moldado, apesar de muito pequeno, são 15 mil km quadrados, um milhão e cem mil habitantes, está situado numa área importante do sudeste asiático, em zona de ligação entre os oceanos índico e pacífico que estão em uma situação geoestratégica importante. É um país que tem demonstrado estar particularmente aberto para receber cooperação brasileira e influencia do Brasil.
LOC: SEGUNDO O EMBAIXADOR INDICADO PARA DILI, O BRASIL MANTEM MAIS DE 25 PROGRAMAS DE COOPERAÇÃO TECNICA NO TIMOR- LESTE.
