Comissões irão debater projeto do ato médico nesta quarta-feira
LOC: O PROJETO DO ATO MÉDICO SERÁ DEBATIDO, NESTA QUARTA-FEIRA, EM AUDIÊNCIA CONJUNTA DAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E DE ASSUNTOS SOCIAIS.
LOC: A MATÉRIA DEFINE OS PROCEDIMENTOS QUE PODERÃO SER REALIZADOS EXCLUSIVAMENTE POR PROFISSIONAIS FORMADOS EM MEDICINA. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Aplicação de anestesia geral, cirurgias, internações e altas, bem como diagnósticos de doenças e decisões sobre o tratamento dos pacientes. Esses são alguns dos procedimentos que, de acordo com o projeto de lei, só poderão ser executados por médicos. A matéria tem provocado polêmica, e a audiência conjunta nas duas comissões do Senado Federal pretende aprofundar a análise do assunto. O relator do projeto, senador Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, afirmou que a intenção não é limitar o trabalho de outros profissionais.
(Cássio Cunha Lima) A proposta que está sendo discutida enseja tão somente a regulamentação da atividade dos médicos. Não vou votar em qualquer matéria que possa restringir, inibir, ou mesmo hierarquizar a estrutura da saúde pública brasileira, onde médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas etc. são todos importantes dentro das suas especificações profissinais.
(Repórter) Já o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, ressaltou que o projeto precisa ser analisado com mais cuidado. Segundo ele, diversos municípios do país não contam com um único médico formado, e que outros profissionais da área de saúde é que acabam fazendo o atendimento à população.
(João Capiberibe) Uma vez aprovado esse projeto, um agente de saúde localizado lá no garimpo do Cassiporé, ele vai pode diagnosticar e fazer recomendação e aplicar os remédios? E haveria punição, digamos, para o próprio farmacêutico, no nosso caso, no Norte e no Nordeste, quem é o doutor das nossas pequenas cidades é o dono da farmácia. E ele não só faz o diagnóstico, como ele também imediatamente já vende o medicamento.
(Repórter) Entre os convidados para a audiência da próxima quarta-feira estão os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante.
LOC: A MATÉRIA DEFINE OS PROCEDIMENTOS QUE PODERÃO SER REALIZADOS EXCLUSIVAMENTE POR PROFISSIONAIS FORMADOS EM MEDICINA. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Aplicação de anestesia geral, cirurgias, internações e altas, bem como diagnósticos de doenças e decisões sobre o tratamento dos pacientes. Esses são alguns dos procedimentos que, de acordo com o projeto de lei, só poderão ser executados por médicos. A matéria tem provocado polêmica, e a audiência conjunta nas duas comissões do Senado Federal pretende aprofundar a análise do assunto. O relator do projeto, senador Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, afirmou que a intenção não é limitar o trabalho de outros profissionais.
(Cássio Cunha Lima) A proposta que está sendo discutida enseja tão somente a regulamentação da atividade dos médicos. Não vou votar em qualquer matéria que possa restringir, inibir, ou mesmo hierarquizar a estrutura da saúde pública brasileira, onde médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas etc. são todos importantes dentro das suas especificações profissinais.
(Repórter) Já o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, ressaltou que o projeto precisa ser analisado com mais cuidado. Segundo ele, diversos municípios do país não contam com um único médico formado, e que outros profissionais da área de saúde é que acabam fazendo o atendimento à população.
(João Capiberibe) Uma vez aprovado esse projeto, um agente de saúde localizado lá no garimpo do Cassiporé, ele vai pode diagnosticar e fazer recomendação e aplicar os remédios? E haveria punição, digamos, para o próprio farmacêutico, no nosso caso, no Norte e no Nordeste, quem é o doutor das nossas pequenas cidades é o dono da farmácia. E ele não só faz o diagnóstico, como ele também imediatamente já vende o medicamento.
(Repórter) Entre os convidados para a audiência da próxima quarta-feira estão os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante.
