Secretário afirma que Brasil não corre risco de novo racionamento de energia
LOC: O BRASIL NÃO CORRE O RISCO DE UM NOVO RACIONAMENTO DE ENERGIA, COMO O OCORRIDO EM 2001 E EM 2002.
LOC: FOI O QUE ASSEGUROU O SECRETÁRIO EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, MÁRCIO ZIMMERMANN, OUVIDO NESTA TERÇA-FEIRA POR DUAS COMISSÕES DO SENADO. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, explicou aos senadores das comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos que os casos de falta de energia elétrica que aconteceram nos últimos meses não têm qualquer semelhança com o racionamento pelo qual passou o Brasil em 2001 e 2002. Ele afirmou que os apagões não são consequência de falta de investimento no setor e que, atualmente, o país conta com 105 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia. O objetivo do ministério é que, até 2014, se chegue a 125 mil quilômetros, o que vai possibilitar que a energia elétrica chegue em todo o país.
(Márcio Zimmermann) Racionamento, que nós tivemos em 2001 e 2002 foi uma falta estrutural, o que significa isso? Faltava megawatts. Faltava interligação entre os sistemas, aliado a um problema conjuntural. Então, meu caro senador, pode ficar tranquilo que hoje nós não temos problema estrutural.
(Repórter) Márcio Zimmermann afirmou, ainda, que o governo federal está trabalhando, em regime de força tarefa, para apurar os casos de interrupção de energia elétrica e também para evitar novos apagões. A presidente da Comissão de Infraestrutura, a senadora Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, ressaltou a importância do debate, uma vez que apenas neste ano foram 63 apagões.
(Lúcia Vânia) Só entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro foram registrados 14 blecautes em várias regiões do país. Na média, isso significa um corte de energia a cada dois dias. Ao que parece isso não é uma questão pontual, porque entre 2006 e 2011 o número de horas que o brasileiro ficou sem luz subiu de 15% atingindo a marca de 18.4 horas.
(Repórter) Também foi bastante discutida durante a audiência pública a medida provisória 579, que prevê redução média de 20% no valor da conta de luz a partir de janeiro do ano que vem. O relatório desta MP deverá ser apresentado nesta quarta-feira, na comissão especial.
LOC: FOI O QUE ASSEGUROU O SECRETÁRIO EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, MÁRCIO ZIMMERMANN, OUVIDO NESTA TERÇA-FEIRA POR DUAS COMISSÕES DO SENADO. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, explicou aos senadores das comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos que os casos de falta de energia elétrica que aconteceram nos últimos meses não têm qualquer semelhança com o racionamento pelo qual passou o Brasil em 2001 e 2002. Ele afirmou que os apagões não são consequência de falta de investimento no setor e que, atualmente, o país conta com 105 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia. O objetivo do ministério é que, até 2014, se chegue a 125 mil quilômetros, o que vai possibilitar que a energia elétrica chegue em todo o país.
(Márcio Zimmermann) Racionamento, que nós tivemos em 2001 e 2002 foi uma falta estrutural, o que significa isso? Faltava megawatts. Faltava interligação entre os sistemas, aliado a um problema conjuntural. Então, meu caro senador, pode ficar tranquilo que hoje nós não temos problema estrutural.
(Repórter) Márcio Zimmermann afirmou, ainda, que o governo federal está trabalhando, em regime de força tarefa, para apurar os casos de interrupção de energia elétrica e também para evitar novos apagões. A presidente da Comissão de Infraestrutura, a senadora Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, ressaltou a importância do debate, uma vez que apenas neste ano foram 63 apagões.
(Lúcia Vânia) Só entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro foram registrados 14 blecautes em várias regiões do país. Na média, isso significa um corte de energia a cada dois dias. Ao que parece isso não é uma questão pontual, porque entre 2006 e 2011 o número de horas que o brasileiro ficou sem luz subiu de 15% atingindo a marca de 18.4 horas.
(Repórter) Também foi bastante discutida durante a audiência pública a medida provisória 579, que prevê redução média de 20% no valor da conta de luz a partir de janeiro do ano que vem. O relatório desta MP deverá ser apresentado nesta quarta-feira, na comissão especial.
