Desigualdades no sistema educacional são maiores que as da Saúde
LOC: AS DESIGUALDADES NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO SÃO MUITO MAIORES QUE AS VERIFICADAS NO SISTEMA DE SAÚDE DO PAÍS.
LOC: FOI O QUE REVELOU A PROFESSSORA DA USP, MARTA TEREZA ARRETCHE (ARRÉTI), UMA DAS CONVIDADAS PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) Este foi o quinto debate promovido pela Comissão de Educação sobre o papel do governo federal na educação básica. O presidente da Comissão e um dos autores para o ciclo de audiências, senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, afirmou que só com a adoção das escolas públicas pelo governo federal será possível acabar com as enormes desigualdades no ensino básico do país. Hoje, a responsabilidade pela educação básica brasileira é de Estados e Municípios. A professora da Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo, Marta Tereza Arretch, apresentou o resultado de um estudo comparando os desempenhos da Educação e da Saúde no país.
(Marta Tereza Arretch) Os mapas mostram que o desempenho do sistema municipal de saúde no Brasil é muito menos desigual do que o desempenho dos sistemas municipais de educação. Na educação, as redes municipais apresentam desempenhos muito díspares.
(Repórter) Para Cristovam Buarque, a situação não vai mudar enquanto a educação depender da boa vontade dos prefeitos. A simples transferência de recursos da União, como acontece hoje, também não resolve o problema, na avaliação dele.
(Cristovam Buarque) Porque tem município com royalties de Petróleo cujo indicado é pior e muitos municípios pobres onde o prefeito consegue investir. Aqui no Distrito Federal, o TCU está criticando o governador que não está investindo os 25 por cento. Então, a gente fica ao sabor do humor do prefeito, da boa vontade do prefeito.
(Repórter) A consultora em Educação da Confederação Nacional dos Municípios, Mariza Abreu, também participou do debate, aberto ao público e no qual foi possível enviar perguntas por telefone e pelas redes sociais.
LOC: FOI O QUE REVELOU A PROFESSSORA DA USP, MARTA TEREZA ARRETCHE (ARRÉTI), UMA DAS CONVIDADAS PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) Este foi o quinto debate promovido pela Comissão de Educação sobre o papel do governo federal na educação básica. O presidente da Comissão e um dos autores para o ciclo de audiências, senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, afirmou que só com a adoção das escolas públicas pelo governo federal será possível acabar com as enormes desigualdades no ensino básico do país. Hoje, a responsabilidade pela educação básica brasileira é de Estados e Municípios. A professora da Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo, Marta Tereza Arretch, apresentou o resultado de um estudo comparando os desempenhos da Educação e da Saúde no país.
(Marta Tereza Arretch) Os mapas mostram que o desempenho do sistema municipal de saúde no Brasil é muito menos desigual do que o desempenho dos sistemas municipais de educação. Na educação, as redes municipais apresentam desempenhos muito díspares.
(Repórter) Para Cristovam Buarque, a situação não vai mudar enquanto a educação depender da boa vontade dos prefeitos. A simples transferência de recursos da União, como acontece hoje, também não resolve o problema, na avaliação dele.
(Cristovam Buarque) Porque tem município com royalties de Petróleo cujo indicado é pior e muitos municípios pobres onde o prefeito consegue investir. Aqui no Distrito Federal, o TCU está criticando o governador que não está investindo os 25 por cento. Então, a gente fica ao sabor do humor do prefeito, da boa vontade do prefeito.
(Repórter) A consultora em Educação da Confederação Nacional dos Municípios, Mariza Abreu, também participou do debate, aberto ao público e no qual foi possível enviar perguntas por telefone e pelas redes sociais.