População participa de debate sobre situação dos planos de saúde — Rádio Senado

População participa de debate sobre situação dos planos de saúde

LOC: A POPULAÇÃO PARTICIPOU DO DEBATE QUE OCORREU NESTA TERÇA NO SENADO SOBRE A SITUAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE.

LOC: DEZENAS DE PESSOAS ENVIARAM PERGUNTAS AOS PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA. 

TÉC: O telefone e a internet foram os canais disponibilizados pelo Senado para que os cidadãos fizessem perguntas ao presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS. Maurício Ceschin foi convidado pela Comissão de Assuntos Sociais para falar sobre as medidas que estão sendo adotadas para melhorar o atendimento das quase mil operadoras de planos de saúde que atuam no país. O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, foi o autor do pedido de audiência pública. E leu na reunião algumas mensagens enviadas pela população. 

(FERRAÇO) A cidadã Ester Benedita da Silva, do bairro Campo Grande, no Rio de Janeiro, afirma que pagou o seu plano de saúde por 28 anos. E em 2011, foi suspensa por falta de pagamento de um boleto. Diante disso, está sem assistência médica. Pergunta se esse procedimento da falta de pagamento de apenas um boleto, que resultou na suspensão no seu plano de saúde, é correto, uma vez que pagou o plano sem atraso por muitos anos. 

(REPÓRTER) A pergunta foi respondida na hora pelo presidente da ANS. 

(CESCHIN / FERRAÇO) Ceschin: "Não. Não é correto. Ela só pode suspender o plano depois de dois pagamentos não efetuados e depois da notificação inequívoca do beneficiário em função desses não pagamento. Portanto, não está correto, ela pode acessar via site ou a central da agência. Se o senhor me der a reclamação, eu mesmo encaminho dentro da agência. Não está correto." Ferraço: "Faremos isso." 

(REPÓRTER) As perguntas foram encaminhadas a Maurício Ceschin, que se comprometeu a responder a todas elas. A participação popular na audiência pública foi feita por meio do Alô Senado. O serviço recebe ligações gratuitas de todo o país no número 0800-61-22-11. Também coloca à disposição a página senado.leg.br/alosenado. Lá, o internauta pode enviar mensagens e fazer comentários no Twitter e no Facebook.
30/10/2012, 00h33 - ATUALIZADO EM 30/10/2012, 00h33
Duração de áudio: 02:08
Ao vivo
00:0000:00