Senadores esperam que regulamentação contribua para redução dos juros
LOC: SENADORES ESPERAM QUE A REGULAMENTAÇÃO DO CADASTRO POSITIVO CONTRIBUA PARA A REDUÇÃO DOS JUROS.
LOC: O CADASTRO SERÁ UM BANCO DE DADOS QUE CIRCULARÁ NO VAREJO E NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS COM O HISTÓRICO DOS BONS PAGADORES. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TEC: O chamado "cadastro positivo" entra em vigor no dia primeiro de janeiro de 2013. O objetivo é permitir que as pessoas e empresas que pagam suas contas em dia obtenham taxas de juros mais baixas em compras a prazo ou nos empréstimos. Com o cadastro, o tomador do crédito terá como provar que é bom pagador e negociar taxas de juros menores. Para isso, terá que solicitar o registro e autorizar que seu histórico seja visualizado. Só terão cadastro positivo os que estiverem sem pendências no Serviço de Proteção ao Crédito, Serasa e Banco Central. Os 15 últimos anos serão analisados. Um dos fatores para os altos juros no Brasil é a taxa de risco. Com o cadastro, os bons pagadores terão um trunfo ao negociar os juros, como ocorre em países onde esse sistema já existe. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, senador Delcídio do Amaral, do PT do Mato Grosso do Sul, espera a redução nas taxas.
(DELCÍDIO DO AMARAL) O mérito do Cadastro Positivo é exatamente você trazer mais confiabilidade ao sistema financeiro e consequentemente baixar os juros. Espero que isso aconteça com os cartões de crédito também.
(REP) O líder do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, afirmou que os bancos poderão ter a garantia de que o tomador de crédito é confiável. Mas ele reclamou da demora em regulamentar a medida
(AGRIPINO): isso significa uma tomada de posição que dá sustentação à pratica de juros baixa porque os bancos com cadastro positivo vigorando, regulamentado por decreto, antes tarde do que nunca, vão poder baixar a taxa de juros que é o spread bancário para tomadores confiáveis.
(REP) A lei que cria o cadastro positivo foi aprovada pelo Senado Federal em 2010 e sancionada pela presidente Dilma Roussef no ano passado. Mas faltava a regulamentação - o que ocorreu na ultima quinta-feira com a publicação no Diário Oficial da União. Da Rádio Senado, Nara Ferreira.
LOC: O CADASTRO SERÁ UM BANCO DE DADOS QUE CIRCULARÁ NO VAREJO E NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS COM O HISTÓRICO DOS BONS PAGADORES. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TEC: O chamado "cadastro positivo" entra em vigor no dia primeiro de janeiro de 2013. O objetivo é permitir que as pessoas e empresas que pagam suas contas em dia obtenham taxas de juros mais baixas em compras a prazo ou nos empréstimos. Com o cadastro, o tomador do crédito terá como provar que é bom pagador e negociar taxas de juros menores. Para isso, terá que solicitar o registro e autorizar que seu histórico seja visualizado. Só terão cadastro positivo os que estiverem sem pendências no Serviço de Proteção ao Crédito, Serasa e Banco Central. Os 15 últimos anos serão analisados. Um dos fatores para os altos juros no Brasil é a taxa de risco. Com o cadastro, os bons pagadores terão um trunfo ao negociar os juros, como ocorre em países onde esse sistema já existe. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, senador Delcídio do Amaral, do PT do Mato Grosso do Sul, espera a redução nas taxas.
(DELCÍDIO DO AMARAL) O mérito do Cadastro Positivo é exatamente você trazer mais confiabilidade ao sistema financeiro e consequentemente baixar os juros. Espero que isso aconteça com os cartões de crédito também.
(REP) O líder do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, afirmou que os bancos poderão ter a garantia de que o tomador de crédito é confiável. Mas ele reclamou da demora em regulamentar a medida
(AGRIPINO): isso significa uma tomada de posição que dá sustentação à pratica de juros baixa porque os bancos com cadastro positivo vigorando, regulamentado por decreto, antes tarde do que nunca, vão poder baixar a taxa de juros que é o spread bancário para tomadores confiáveis.
(REP) A lei que cria o cadastro positivo foi aprovada pelo Senado Federal em 2010 e sancionada pela presidente Dilma Roussef no ano passado. Mas faltava a regulamentação - o que ocorreu na ultima quinta-feira com a publicação no Diário Oficial da União. Da Rádio Senado, Nara Ferreira.
