Quase 50% das prefeituras enfrentam dificuldades para pagar contas, alerta CNM
LOC: QUASE METADE DAS PREFEITURAS ESTÁ COM DIFICULDADE EM PAGAR AS CONTAS. E MUITOS CANDIDATOS DAS ELEIÇÕES DO PRÓXIMO DOMINGO NÃO TÊM NOÇÃO DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS DOS MUNICÍPIOS.
LOC: É O QUE ALERTA O PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS, PAULO ZIULKOSKI. PARA ELE, AS PREFEITURAS TÊM OBRIGAÇÕES DEMAIS E RECEITAS DE MENOS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Saúde, educação, segurança, coleta de lixo, saneamento... O cidadão cobra do prefeito esses e outros serviços, mas o município recebe a fatia menor do bolo tributário que divide com a União e o estado. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirmou que muitos candidatos a prefeito e a vereador nas eleições do próximo domingo desconhecem essa realidade. E qual é o resultado?
(ZIULKOSKI) O que se vê é um festival de pessoas dizendo verdadeiras asneiras sem depois poder cumprir nada.
(REPÓRTER) Paulo Ziulkoski alerta que o binômio obrigações demais e receitas de menos leva muitos municípios ao colapso nas contas.
(ZIULKOSKI) As informações que recebemos de cinco mil municípios que nos responderam foram isso: 700 municípios estariam com salários atrasados na média de um mês e meio ou dois, não um mês. Fornecedores? Quase a metade já, com mais de dois meses em atraso.
(REPÓRTER) Os senadores também estão preocupados com a situação financeira dos municípios. Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, por exemplo, defende a redivisão do que é arrecadado com impostos.
(DAVIM) Nós precisamos parar. Nós, do Parlamento, precisamos discutir isso com seriedade, com responsabilidade, e sobretudo o governo federal precisa dar celeridade à reforma tributária. Isso é urgente.
(REPÓRTER) Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, cerca de três mil dos atuais prefeitos devem concluir o mandato deixando para o próximo ano "restos a pagar" – despesas com pagamento autorizado mas que não são quitadas até 31 de dezembro. A lei prevê de um a quatro anos de cadeia para o gestor que deixar pendentes despesas autorizadas nos últimos oito meses de mandato.
LOC: É O QUE ALERTA O PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS, PAULO ZIULKOSKI. PARA ELE, AS PREFEITURAS TÊM OBRIGAÇÕES DEMAIS E RECEITAS DE MENOS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Saúde, educação, segurança, coleta de lixo, saneamento... O cidadão cobra do prefeito esses e outros serviços, mas o município recebe a fatia menor do bolo tributário que divide com a União e o estado. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirmou que muitos candidatos a prefeito e a vereador nas eleições do próximo domingo desconhecem essa realidade. E qual é o resultado?
(ZIULKOSKI) O que se vê é um festival de pessoas dizendo verdadeiras asneiras sem depois poder cumprir nada.
(REPÓRTER) Paulo Ziulkoski alerta que o binômio obrigações demais e receitas de menos leva muitos municípios ao colapso nas contas.
(ZIULKOSKI) As informações que recebemos de cinco mil municípios que nos responderam foram isso: 700 municípios estariam com salários atrasados na média de um mês e meio ou dois, não um mês. Fornecedores? Quase a metade já, com mais de dois meses em atraso.
(REPÓRTER) Os senadores também estão preocupados com a situação financeira dos municípios. Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, por exemplo, defende a redivisão do que é arrecadado com impostos.
(DAVIM) Nós precisamos parar. Nós, do Parlamento, precisamos discutir isso com seriedade, com responsabilidade, e sobretudo o governo federal precisa dar celeridade à reforma tributária. Isso é urgente.
(REPÓRTER) Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, cerca de três mil dos atuais prefeitos devem concluir o mandato deixando para o próximo ano "restos a pagar" – despesas com pagamento autorizado mas que não são quitadas até 31 de dezembro. A lei prevê de um a quatro anos de cadeia para o gestor que deixar pendentes despesas autorizadas nos últimos oito meses de mandato.