Falta de qualificação dificulta captação de recursos federais
LOC: A FALTA DE QUALIFICAÇÃO E DE PROFISSIONALIZAÇÃO NAS PREFEITURAS DIFICULTA A CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS PARA PROJETOS DE PARCERIA.
LOC: A ANÁLISE É DO DIRETOR DO PROGRAMA DE ESTUDOS DE ESTADOS E MUNICIPIOS DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 800 são considerados auto-sustentáveis, ou seja, conseguem gerar renda suficiente a partir de atividades agrícolas, industriais ou comerciais. O restante, grande maioria, depende de verbas do Fundo de Participação dos Municípios para cobrir custos de administração e tocar suas obrigações em áreas sociais. Para compensar a falta de dinheiro local, boa parte dessas cidades poderia obter recursos por meio de convênios com o governo federal. Mas aí vem outro problema: falta qualificação aos agentes públicos para elaborar bons projetos. E mesmo quando a prefeitura apresenta um, é grande a chance de ele ser devolvido. De acordo com a Associação Brasileira de Municípios, entre 30 e 40 por cento desses projetos são rejeitados pelo governo federal por problemas técnicos. Para o professor da Fundação Getúlio Vargas, FGV, Istvan Kasznar, as prefeituras precisam mais do que nunca apostar na profissionalização de seu corpo técnico:
(Istvan Kasznar) É preciso buscar a eficiência administrativa, a otimização dos diversos projetos, aumentar as parcerias público-privadas. (Repórter) Istvan Kasznar é diretor do programa de estudo de estados e municípios da FGV. Para o professor, outra solução já está em andamento: são os programas de desenvolvimento locais, tocados principalmente pelo governo federal .
(Istvan Kasznar) É extremamente importante a criação, o desenvolvimento, a manutenção de atividades como as que já vêm ocorrendo nos Ministério das Cidades, no Ministério do Desenvolvimento, para que se encontre uma capacitação local, para que se fomentem as vocações locais, o treinamento de seu pessoal para aumentar o capital intelectual, gerando mais verba, mais emprego, mais riqueza, com mais projetos de investimento.
(Repórter) Além dos ministérios, outros órgãos podem ajudar as prefeituras e até as câmaras de vereadores a desenvolver projetos e capacitar funcionários. A Controladoria Geral da União ensina prefeituras a desenvolver projetos de convênio, enquanto o Interlegis, instituição ligada ao legislativo federal, ajuda os vereadores, inclusive com equipamentos e cursos on line.
LOC: A ANÁLISE É DO DIRETOR DO PROGRAMA DE ESTUDOS DE ESTADOS E MUNICIPIOS DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 800 são considerados auto-sustentáveis, ou seja, conseguem gerar renda suficiente a partir de atividades agrícolas, industriais ou comerciais. O restante, grande maioria, depende de verbas do Fundo de Participação dos Municípios para cobrir custos de administração e tocar suas obrigações em áreas sociais. Para compensar a falta de dinheiro local, boa parte dessas cidades poderia obter recursos por meio de convênios com o governo federal. Mas aí vem outro problema: falta qualificação aos agentes públicos para elaborar bons projetos. E mesmo quando a prefeitura apresenta um, é grande a chance de ele ser devolvido. De acordo com a Associação Brasileira de Municípios, entre 30 e 40 por cento desses projetos são rejeitados pelo governo federal por problemas técnicos. Para o professor da Fundação Getúlio Vargas, FGV, Istvan Kasznar, as prefeituras precisam mais do que nunca apostar na profissionalização de seu corpo técnico:
(Istvan Kasznar) É preciso buscar a eficiência administrativa, a otimização dos diversos projetos, aumentar as parcerias público-privadas. (Repórter) Istvan Kasznar é diretor do programa de estudo de estados e municípios da FGV. Para o professor, outra solução já está em andamento: são os programas de desenvolvimento locais, tocados principalmente pelo governo federal .
(Istvan Kasznar) É extremamente importante a criação, o desenvolvimento, a manutenção de atividades como as que já vêm ocorrendo nos Ministério das Cidades, no Ministério do Desenvolvimento, para que se encontre uma capacitação local, para que se fomentem as vocações locais, o treinamento de seu pessoal para aumentar o capital intelectual, gerando mais verba, mais emprego, mais riqueza, com mais projetos de investimento.
(Repórter) Além dos ministérios, outros órgãos podem ajudar as prefeituras e até as câmaras de vereadores a desenvolver projetos e capacitar funcionários. A Controladoria Geral da União ensina prefeituras a desenvolver projetos de convênio, enquanto o Interlegis, instituição ligada ao legislativo federal, ajuda os vereadores, inclusive com equipamentos e cursos on line.
