Ministro dos transportes pode ser investigado a pedido de senadores — Rádio Senado

Ministro dos transportes pode ser investigado a pedido de senadores

LOC: OS INTEGRANTES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA E O MINISTRO DOS TRANSPORTES PODEM SER INVESTIGADOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO EM DECORRÊNCIA DO PEDIDO DE DOIS SENADORES.  

LOC: UMA REPRESENTAÇÃO AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA FOI APRESENTADA PELOS SENADORES ROBERTO REQUIÃO, DO PMDB DO PARANÁ, E RANDOLFE RODRIGUES, DO P-SOL DO AMAPÁ. MAIS DETALHES NESTA REPORTAGEM DE ROGÉRIO DY LA FUENTE.  

(Repórter) O motivo principal da representação apresentada ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, é o fato de Bernardo Figueiredo, que teve o nome rejeitado pelo Senado para compor a diretoria da agência Nacional de Transportes Terrestres, ter sido nomeado presidente da Empresa de Planejamento e Logística. Por isto, os senadores pedem a apuração de responsabilidades do Ministro dos Transportes, Paulo Passos e de Miguel Masella, Maurício Muniz, Luiz Antonio Rodrigues Elias, Nélida Madela e Dino Batista. O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, explicou porque eles foram citados na representação. 

(Roberto Requião) “Todos membros do Conselho de Administração da Empresa de Planejamento e Logística, responsáveis formais pela assunção do Sr. Bernardo Figueiredo à Presidência da EPL, logo, corresponsáveis pelas ilegalidades entranhadas na Medida Provisória e pela ofensa às atribuições do Senado da República.” 

(Repórter) O senador paranaense disse que a representação seguiu acompanhada de documentos provando malfeitos de Bernardo Figueiredo à frente da A-N-T-T. 

(Roberto Requião) “Espero que o Procurador-Geral da República, tão em evidência esses dias, pelo julgamento do mensalão, use o mesmo rigor contra um servidor público que se revelou tão omisso em suas funções, e que tantos prejuízos já deu ao patrimônio público dos brasileiros.” 

(Repórter) Roberto Requião afirmou que também deve apresentar uma petição ao Supremo Tribunal Federal contra a medida provisória 576, que cria a E-P-L e a nomeação prévia de Bernardo Figueiredo para presidir a empresa.
31/08/2012, 05h13 - ATUALIZADO EM 31/08/2012, 05h13
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