Meninas de nove a treze anos poderão receber vacina contra vírus HPV
LOC: MENINAS DE NOVE A TREZE ANOS DE IDADE PODERÃO RECEBER VACINA CONTRA O VÍRUS HPV.
LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO APROVADO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) O projeto inicial da senadora Vanessa Graziotin, do PCdoB do Amazonas, previa a imunização pelo SUS para mulheres com idade entre 9 e quarenta anos, mas a relatora da matéria, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, fez a alteração. Segundo ela, dados da OMS revelam que a vacina contra o HPV é bem mais eficaz entre mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus.
(Marta Suplicy) Quem já teve o início da vida sexual, a vacina não é tão efetiva; e para mulheres que não iniciaram a vida sexual, ela é quase cem por cento efetiva. A gente pode até eliminar câncer de útero, é uma coisa fantástica essa vacina.
(Repórter) A senadora afirmou que no primeiro ano de vacinação contra o HPV será necessário um orçamento de cerca de seiscentos milhões de reais. Nos anos seguintes, esse valor cai para 150 milhões de reais, já que só serão vacinadas as meninas que entrarem nesse grupo. Marta Suplicy lembrou, ainda, que cerca de 90 por cento dos cânceres de colo de útero são provocados pelo HPV e que atualmente o combate à doença pela rede pública de saúde é preventivo, com a realização do papanicolau. Ela lamentou, no entanto, que essa cobertura seja tão desigual entre as regiões do País e ressaltou que a vacinação vai beneficiar essas mulheres.
(Marta Suplicy) Em média, 70 por cento das mulheres brasileiras declaram ter feito o exame, enquanto na região norte esse percentual é de 50 por cento. A desigualdade regional no acesso ao exame é uma triste realidade... por isso, essa vacina é boa, porque não deixa ter a doença, principalmente nesses estados onde é mais difícil chegar o exame papanicolau.
(Repórter) A senadora também destacou que a vacina contra o HPV já é obrigatória em 36 países, como Canadá, Estados Unidos, México e Argentina. A comissão de Assuntos Sociais aprovou, ainda, o projeto que torna obrigatório o seguro contra acidentes para os empregados do setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, e o que inclui medicamentos de uso humano e veterinário entre produtos que têm que ser devolvidos pelos consumidores aos comerciantes e distribuidores após o uso.
LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO APROVADO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) O projeto inicial da senadora Vanessa Graziotin, do PCdoB do Amazonas, previa a imunização pelo SUS para mulheres com idade entre 9 e quarenta anos, mas a relatora da matéria, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, fez a alteração. Segundo ela, dados da OMS revelam que a vacina contra o HPV é bem mais eficaz entre mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus.
(Marta Suplicy) Quem já teve o início da vida sexual, a vacina não é tão efetiva; e para mulheres que não iniciaram a vida sexual, ela é quase cem por cento efetiva. A gente pode até eliminar câncer de útero, é uma coisa fantástica essa vacina.
(Repórter) A senadora afirmou que no primeiro ano de vacinação contra o HPV será necessário um orçamento de cerca de seiscentos milhões de reais. Nos anos seguintes, esse valor cai para 150 milhões de reais, já que só serão vacinadas as meninas que entrarem nesse grupo. Marta Suplicy lembrou, ainda, que cerca de 90 por cento dos cânceres de colo de útero são provocados pelo HPV e que atualmente o combate à doença pela rede pública de saúde é preventivo, com a realização do papanicolau. Ela lamentou, no entanto, que essa cobertura seja tão desigual entre as regiões do País e ressaltou que a vacinação vai beneficiar essas mulheres.
(Marta Suplicy) Em média, 70 por cento das mulheres brasileiras declaram ter feito o exame, enquanto na região norte esse percentual é de 50 por cento. A desigualdade regional no acesso ao exame é uma triste realidade... por isso, essa vacina é boa, porque não deixa ter a doença, principalmente nesses estados onde é mais difícil chegar o exame papanicolau.
(Repórter) A senadora também destacou que a vacina contra o HPV já é obrigatória em 36 países, como Canadá, Estados Unidos, México e Argentina. A comissão de Assuntos Sociais aprovou, ainda, o projeto que torna obrigatório o seguro contra acidentes para os empregados do setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, e o que inclui medicamentos de uso humano e veterinário entre produtos que têm que ser devolvidos pelos consumidores aos comerciantes e distribuidores após o uso.