Procuradores sugerem que CPI aprofunde investigações financeiras
LOC: EM DEPOIMENTO À CPI MISTA DO CACHOEIRA, PROCURADORES SUGEREM QUE COMISSÃO APROFUNDE INVESTIGAÇÕES DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DO ESQUEMA DO CONTRAVENTOR.
LOC: ELES REVELARAM QUE AS ATIVIDADES DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA CONTINUAM APESAR DA PRISÃO DO BICHEIRO EM FEVEREIRO.
(REPÓRTER) Os procuradores da República, Léa Batista e Daniel Salgado, citaram evidências de que as atividades da organização criminosa liderada pelo contraventor Carlos Ramos não se encerraram com a prisão do contraventor em fevereiro. Entre elas estão as ameaças, chantagens e o pacto do silêncio entre os integrantes da quadrilha, já que nenhum deles falou sobre o esquema em nenhuma instância. Segundo os procuradores, a cooptação dos agentes públicos, como policiais, para manter o funcionamento de casas de jogos clandestinas continua. Os dois procuradores classificaram a quadrilha do bicheiro de profissional, complexa e organizada. Ao explicarem que tiveram de antecipar a deflagração da Operação Monte Carlo devido ao vazamento de informações, eles sugeriram que a CPI aprofunde as investigações sobre o braço financeiro da organização. Daniel Salgado afirmou que não houve tempo da investigação confirmar os indícios de fraudes em licitação e lavagem de dinheiro envolvendo também a Delta.
(Daniel Salgado) Há um ditado italiano que diz que o preso prefere ser um preso rico do que um pobre solto. Tentamos fazer todo o trabalho e nosso trabalho está focado em quebrar a espinha dorsal financeira dos grupos criminosos para que possam se sufocar. Só que nesse trabalho especificamente não conseguimos desenvolver por conta desses vazamentos.
(REPÓRTER) O senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, pediu que a CPI aprove a quebra de sigilo de outras 12 empresas laranjas usadas no esquema de Cachoeira e da Delta, para identificar a origem do dinheiro.
(Alvaro Dias) Os recursos foram repassados para 18 empresas laranjas e não apenas para as de Goiás. Não se justifica investigar parte da corrupção. É preciso enfrentar a amplitude desse esquema de corrupção que avançou sobre o poder público no país.
(REPÓRTER) O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, destacou que o depoimento dos procuradores reforça a necessidade de a CPI focar as investigações na Construtora Delta.
(Randolfe) A CPI tem que ter a coragem de ir adiante onde nem a Polícia Federal nem a Procuradoria Geral da República foi. A CPI tem que ter a coragem de fazer o cruzamento entre a empreiteira Delta, as empresas laranjas e aqueles beneficiados pela empresa Delta.
(REPÓRTER) Na reunião desta quarta-feira, estão previstos os depoimentos do ex-tesoureiro de campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo, e atual presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, que obteve do Supremo Tribunal Federal o direito de não responder às perguntas dos integrantes da CPI, e Aredes Pires, ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás.
LOC: O DEPUTADO ODAIR CUNHA, RELATOR DA CPI, AFIRMOU QUE VAI COMPARTILHAR OS DADOS REFERENTES ÀS QUEBRAS DE SIGILO DAS EMPRESAS ENVOLVIDAS NO ESQUEMA DE CARLINHOS CACHOEIRA COM A POLÍCIA FEDERAL E COM O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, PARA GARANTIR QUE OS BENS APREENDIDOS NO VALOR DE R$ 167 MILHÕES CONTINUEM À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA PARA EVENTUAIS RESSARCIMENTOS.
LOC: ELES REVELARAM QUE AS ATIVIDADES DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA CONTINUAM APESAR DA PRISÃO DO BICHEIRO EM FEVEREIRO.
(REPÓRTER) Os procuradores da República, Léa Batista e Daniel Salgado, citaram evidências de que as atividades da organização criminosa liderada pelo contraventor Carlos Ramos não se encerraram com a prisão do contraventor em fevereiro. Entre elas estão as ameaças, chantagens e o pacto do silêncio entre os integrantes da quadrilha, já que nenhum deles falou sobre o esquema em nenhuma instância. Segundo os procuradores, a cooptação dos agentes públicos, como policiais, para manter o funcionamento de casas de jogos clandestinas continua. Os dois procuradores classificaram a quadrilha do bicheiro de profissional, complexa e organizada. Ao explicarem que tiveram de antecipar a deflagração da Operação Monte Carlo devido ao vazamento de informações, eles sugeriram que a CPI aprofunde as investigações sobre o braço financeiro da organização. Daniel Salgado afirmou que não houve tempo da investigação confirmar os indícios de fraudes em licitação e lavagem de dinheiro envolvendo também a Delta.
(Daniel Salgado) Há um ditado italiano que diz que o preso prefere ser um preso rico do que um pobre solto. Tentamos fazer todo o trabalho e nosso trabalho está focado em quebrar a espinha dorsal financeira dos grupos criminosos para que possam se sufocar. Só que nesse trabalho especificamente não conseguimos desenvolver por conta desses vazamentos.
(REPÓRTER) O senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, pediu que a CPI aprove a quebra de sigilo de outras 12 empresas laranjas usadas no esquema de Cachoeira e da Delta, para identificar a origem do dinheiro.
(Alvaro Dias) Os recursos foram repassados para 18 empresas laranjas e não apenas para as de Goiás. Não se justifica investigar parte da corrupção. É preciso enfrentar a amplitude desse esquema de corrupção que avançou sobre o poder público no país.
(REPÓRTER) O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, destacou que o depoimento dos procuradores reforça a necessidade de a CPI focar as investigações na Construtora Delta.
(Randolfe) A CPI tem que ter a coragem de ir adiante onde nem a Polícia Federal nem a Procuradoria Geral da República foi. A CPI tem que ter a coragem de fazer o cruzamento entre a empreiteira Delta, as empresas laranjas e aqueles beneficiados pela empresa Delta.
(REPÓRTER) Na reunião desta quarta-feira, estão previstos os depoimentos do ex-tesoureiro de campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo, e atual presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, que obteve do Supremo Tribunal Federal o direito de não responder às perguntas dos integrantes da CPI, e Aredes Pires, ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás.
LOC: O DEPUTADO ODAIR CUNHA, RELATOR DA CPI, AFIRMOU QUE VAI COMPARTILHAR OS DADOS REFERENTES ÀS QUEBRAS DE SIGILO DAS EMPRESAS ENVOLVIDAS NO ESQUEMA DE CARLINHOS CACHOEIRA COM A POLÍCIA FEDERAL E COM O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, PARA GARANTIR QUE OS BENS APREENDIDOS NO VALOR DE R$ 167 MILHÕES CONTINUEM À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA PARA EVENTUAIS RESSARCIMENTOS.
