Senador culpa políticos pelo baixo rendimento do Brasil nas Olimpíadas
LOC: SENADOR AFIRMA QUE A CULPA PELO BAIXO RENDIMENTO DO BRASIL NOS JOGOS OLÍMPICOS É DA CLASSE POLÍTICA E PEDE DESCULPAS AO PAÍS.
LOC: PARA CRISTOVAM BUARQUE, A ORGANIZAÇÃO DOS PRÓXIMOS JOGOS, DAQUI A QUATRO ANOS, PODE SER BEM SUCEDIDA, MAS OS RESULTADOS ESPORTIVOS DEVEM REPETIR O FRACASSO DE LONDRES.
(REPÓRTER) A Olimpíada de Londres acabou neste domingo, com um quadro de medalhas que mostrou, mais uma vez, a distância entre o Brasil, vigésimo segundo colocado, e os países de ponta nos esportes olímpicos. O país obteve o maior número de medalhas na história, 17; mas não conseguiu melhorar seu desempenho nem em relação a 2004, em Atenas, quando o país alcançou o décimo sexto lugar, com cinco medalhas de ouro. Os números foram comentados pelo senador Cristovam Buarque, que destacou a fragilidade do país na maioria das modalidades olímpicas. O senador advertiu que o brasileiro não pode esperar grandes avanços até 2016, quando os jogos serão disputados no Rio de Janeiro, e calculou o custo de cada medalha de ouro considerando o PIB, o Produto Interno Bruto, das principais nações participantes dos jogos. É que, na opinião de Cristovam Buarque, existem três condições necessárias para que um país concorra a medalhas. E o Brasil possui duas dessas condições: o tamanho da população e a riqueza produzida, que é o PIB:
(Cristovam) Nós temos um produto interno bruto, que é o sexto do mundo, se fôssemos olhar pelo produto interno bruto, que é fundamental para que o país tenha a energia necessária a ser investida no desenvolvimento da capacidade do talento individual, nós deveríamos ter sido o sexto país do mundo. Se fosse pela população no deveríamos ser o quinto país do mundo, mas nós fomos o 22º país do mundo.
(REPÓRTER) Para Cristovam Buarque, falta ao Brasil a terceira condição para a conquista de um lugar no pódio dos grandes campeões olímpicos:
(Cristovam) Onde é que está o erro: está no terceiro ponto fundamental para que um país tenha muitas medalhas: a escola. Porque é na escola que nós peneiramos os talentos. As pessoas entram na escola e é ali dentro, através das práticas esportivas desde a idade muito pequena, vão surgindo aqueles que têm talento. E é na escola que demonstramos, além disso, persistência, porque talento sozinho não dá campeão.
(REPÓRTER) No quadro de medalhas de Londres, o Brasil ficou atrás de países como Hungria, Cazaquistão, Irã e Ucrânia.
LOC: PARA CRISTOVAM BUARQUE, A ORGANIZAÇÃO DOS PRÓXIMOS JOGOS, DAQUI A QUATRO ANOS, PODE SER BEM SUCEDIDA, MAS OS RESULTADOS ESPORTIVOS DEVEM REPETIR O FRACASSO DE LONDRES.
(REPÓRTER) A Olimpíada de Londres acabou neste domingo, com um quadro de medalhas que mostrou, mais uma vez, a distância entre o Brasil, vigésimo segundo colocado, e os países de ponta nos esportes olímpicos. O país obteve o maior número de medalhas na história, 17; mas não conseguiu melhorar seu desempenho nem em relação a 2004, em Atenas, quando o país alcançou o décimo sexto lugar, com cinco medalhas de ouro. Os números foram comentados pelo senador Cristovam Buarque, que destacou a fragilidade do país na maioria das modalidades olímpicas. O senador advertiu que o brasileiro não pode esperar grandes avanços até 2016, quando os jogos serão disputados no Rio de Janeiro, e calculou o custo de cada medalha de ouro considerando o PIB, o Produto Interno Bruto, das principais nações participantes dos jogos. É que, na opinião de Cristovam Buarque, existem três condições necessárias para que um país concorra a medalhas. E o Brasil possui duas dessas condições: o tamanho da população e a riqueza produzida, que é o PIB:
(Cristovam) Nós temos um produto interno bruto, que é o sexto do mundo, se fôssemos olhar pelo produto interno bruto, que é fundamental para que o país tenha a energia necessária a ser investida no desenvolvimento da capacidade do talento individual, nós deveríamos ter sido o sexto país do mundo. Se fosse pela população no deveríamos ser o quinto país do mundo, mas nós fomos o 22º país do mundo.
(REPÓRTER) Para Cristovam Buarque, falta ao Brasil a terceira condição para a conquista de um lugar no pódio dos grandes campeões olímpicos:
(Cristovam) Onde é que está o erro: está no terceiro ponto fundamental para que um país tenha muitas medalhas: a escola. Porque é na escola que nós peneiramos os talentos. As pessoas entram na escola e é ali dentro, através das práticas esportivas desde a idade muito pequena, vão surgindo aqueles que têm talento. E é na escola que demonstramos, além disso, persistência, porque talento sozinho não dá campeão.
(REPÓRTER) No quadro de medalhas de Londres, o Brasil ficou atrás de países como Hungria, Cazaquistão, Irã e Ucrânia.