Greve de caminhoneiros mostra que Brasil é refém de rodovias, diz Ana Amélia
LOC: A GREVE DOS CAMINHONEIROS, QUE FOI SUSPENSA NO INÍCIO DESTA SEMANA, MOSTROU QUE O BRASIL É REFÉM DAS RODOVIAS. FOI O QUE AFIRMOU A SENADORA ANA AMÉLIA, AO LEMBRAR QUE 70% DAS CARGAS QUE CRUZAM O PAÍS UTILIZAM AS ESTRADAS PARA ATINGIR O DESTINO FINAL.
LOC: A SENADORA DO PP DO RIO GRANDE DO SUL DISSE QUE É PRECISO EXISTIR ALTERNATIVAS A ESTE MEIO DE TRANSPORTE. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(REPÓRTER): A greve dos caminhoneiros foi suspensa na noite de terça-feira, após negociação entre o governo federal e representantes da categoria. O governo deu prazo de 30 dias de fiscalização educativa, sem multa, para que sejam implementadas as mudanças relativas à jornada de trabalho. Nesse período, será aberta uma mesa de negociação entre representantes do governo e dos trabalhadores para discutir propostas. O objetivo é dar mais tempo para que os caminhoneiros se acostumem com as novas regras. Pela nova lei, sancionada pela presidente Dilma no final de abril, os caminhoneiros têm que ter um descanso de 30 minutos a cada quatro horas ao volante e descanso diário de 11 horas contínuas. O objetivo da lei é reduzir o número de acidentes nas estradas. Os caminhoneiros defendem a regulamentação, mas alegam que há falta de pontos de paradas e que a jornada imposta reduz os ganhos dos profissionais. Para a senadora Ana Amélia, a greve dos caminhoneiros, que paralisou 80% do transporte de cargas, mostrou o quanto o país é refém das rodovias. Ela considera um erro as estradas brasileiras serem o principal meio de transporte de mercadorias e passageiros, e destacou que 74 por cento das rodovias apresentam problemas e 40 por cento são consideradas ruins ou péssimas. A senadora é favorável à nova lei, mas lembrou que é preciso construir paradas de repouso para os motoristas.
(ANA AMÉLIA) é uma lei correta e precisa ser aplicada, mas volto a dizer, precisaríamos ter um sistema rodoviário onde os motoristas poderiam trabalhar em melhores condições. Hoje o que temos é uma malha rodoviária precária, quase arcaica, se comparada com outros países, sem a garantia de um mínimo de segurança.
(REP) No dia 8 de agosto, o governo retoma as negociações com os caminhoneiros para discutir a pauta de reivindicações da categoria.
LOC: A SENADORA DO PP DO RIO GRANDE DO SUL DISSE QUE É PRECISO EXISTIR ALTERNATIVAS A ESTE MEIO DE TRANSPORTE. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(REPÓRTER): A greve dos caminhoneiros foi suspensa na noite de terça-feira, após negociação entre o governo federal e representantes da categoria. O governo deu prazo de 30 dias de fiscalização educativa, sem multa, para que sejam implementadas as mudanças relativas à jornada de trabalho. Nesse período, será aberta uma mesa de negociação entre representantes do governo e dos trabalhadores para discutir propostas. O objetivo é dar mais tempo para que os caminhoneiros se acostumem com as novas regras. Pela nova lei, sancionada pela presidente Dilma no final de abril, os caminhoneiros têm que ter um descanso de 30 minutos a cada quatro horas ao volante e descanso diário de 11 horas contínuas. O objetivo da lei é reduzir o número de acidentes nas estradas. Os caminhoneiros defendem a regulamentação, mas alegam que há falta de pontos de paradas e que a jornada imposta reduz os ganhos dos profissionais. Para a senadora Ana Amélia, a greve dos caminhoneiros, que paralisou 80% do transporte de cargas, mostrou o quanto o país é refém das rodovias. Ela considera um erro as estradas brasileiras serem o principal meio de transporte de mercadorias e passageiros, e destacou que 74 por cento das rodovias apresentam problemas e 40 por cento são consideradas ruins ou péssimas. A senadora é favorável à nova lei, mas lembrou que é preciso construir paradas de repouso para os motoristas.
(ANA AMÉLIA) é uma lei correta e precisa ser aplicada, mas volto a dizer, precisaríamos ter um sistema rodoviário onde os motoristas poderiam trabalhar em melhores condições. Hoje o que temos é uma malha rodoviária precária, quase arcaica, se comparada com outros países, sem a garantia de um mínimo de segurança.
(REP) No dia 8 de agosto, o governo retoma as negociações com os caminhoneiros para discutir a pauta de reivindicações da categoria.
