Davim quer explicações sobre facilitação de exposição de remédios
LOC: O SENADOR PAULO DAVIM VAI PEDIR EXPLICAÇÕES À ANVISA SOBRE A DECISÃO DE FACILITAR A EXPOSIÇÃO DE REMÉDIOS EM FARMÁCIAS.
LOC: A PARTIR DESTA SEGUNDA-FEIRA, MEDICAMENTOS VENDIDOS SEM RECEITA PODERÃO FICAR NAS PRATELEIRAS, AO ALCANCE DO CONSUMIDOR. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, modifica uma portaria publicada em agosto de 2009 que mandava guardar todos os medicamentos atrás dos balcões das farmácias. Na época, a intenção era reduzir os níveis de intoxicação, já que quase um terço dessas ocorrências no país acontece por causa da ingestão de medicamentos. O setor farmacêutico foi à justiça para retomar a permissão de expor remédios sem receita nas prateleiras. Esse tipo de produto representa 30 por cento de tudo que é vendido nas farmácias. Agora, ao liberar o sistema de auto-serviço, em que o próprio cliente escolhe o produto na gôndola, o atual diretor-presidente da ANVISA, Dirceu Barbano, justificou que esconder os remédios não foi a melhor solução. E que, além de não baixar os níveis de intoxicação, a antiga medida provocou um efeito colateral: a concentração do mercado nas mãos de poucos fabricantes, uma vez que, ao não enxergar o produto, o consumidor teve reduzido seu poder de escolha. Mas o cardiologista e senador Paulo Davim, do PV potiguar, discorda da decisão e vai tentar chamar Dirceu Barbano para se explicar no Senado. Na opinião de Paulo Davim, a ANVISA deveria ter dado mais tempo para estudar os efeitos da exposição de remédios na automedicação:
(Paulo Davim) A ANVISA tem feito um trabalho exemplar, digno de elogios, digno de aplauso, mas a ANVISA se equivocou nessa medida, eu acho que ela se precipitou de alguma forma. Eu quero que ele me argumente, que todos os argumentos que tenho por ser médico, apontam o contrário, para o cuidado na prescrição e na criação de barreiras que dificultem a auto-medicação.
(Repórter) Os principais remédios dessa lista, que agora voltam a ser expostos ao consumidor, são os analgésicos e antitérmicos. Ainda de acordo com a ANVISA, as farmácias terão que fixar cartazes, junto dessas gôndolas, alertando o cliente de que medicamentos podem causar efeitos indesejados. Os avisos também devem recomendar que o consumidor se informe com o farmacêutico antes de comprar o remédio.
LOC: A PARTIR DESTA SEGUNDA-FEIRA, MEDICAMENTOS VENDIDOS SEM RECEITA PODERÃO FICAR NAS PRATELEIRAS, AO ALCANCE DO CONSUMIDOR. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, modifica uma portaria publicada em agosto de 2009 que mandava guardar todos os medicamentos atrás dos balcões das farmácias. Na época, a intenção era reduzir os níveis de intoxicação, já que quase um terço dessas ocorrências no país acontece por causa da ingestão de medicamentos. O setor farmacêutico foi à justiça para retomar a permissão de expor remédios sem receita nas prateleiras. Esse tipo de produto representa 30 por cento de tudo que é vendido nas farmácias. Agora, ao liberar o sistema de auto-serviço, em que o próprio cliente escolhe o produto na gôndola, o atual diretor-presidente da ANVISA, Dirceu Barbano, justificou que esconder os remédios não foi a melhor solução. E que, além de não baixar os níveis de intoxicação, a antiga medida provocou um efeito colateral: a concentração do mercado nas mãos de poucos fabricantes, uma vez que, ao não enxergar o produto, o consumidor teve reduzido seu poder de escolha. Mas o cardiologista e senador Paulo Davim, do PV potiguar, discorda da decisão e vai tentar chamar Dirceu Barbano para se explicar no Senado. Na opinião de Paulo Davim, a ANVISA deveria ter dado mais tempo para estudar os efeitos da exposição de remédios na automedicação:
(Paulo Davim) A ANVISA tem feito um trabalho exemplar, digno de elogios, digno de aplauso, mas a ANVISA se equivocou nessa medida, eu acho que ela se precipitou de alguma forma. Eu quero que ele me argumente, que todos os argumentos que tenho por ser médico, apontam o contrário, para o cuidado na prescrição e na criação de barreiras que dificultem a auto-medicação.
(Repórter) Os principais remédios dessa lista, que agora voltam a ser expostos ao consumidor, são os analgésicos e antitérmicos. Ainda de acordo com a ANVISA, as farmácias terão que fixar cartazes, junto dessas gôndolas, alertando o cliente de que medicamentos podem causar efeitos indesejados. Os avisos também devem recomendar que o consumidor se informe com o farmacêutico antes de comprar o remédio.
