Greve dos professores federais completa dois meses
LOC: A GREVE DOS PROFESSORES DE INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO COMPLETA DOIS MESES NESTA TERÇA-FEIRA.
LOC: CINQUENTA E SETE DAS CINQUENTA E NOVE UNIVERSIDADES BRASILEIRAS MANTIDAS PELA UNIÃO PARTICIPAM DO MOVIMENTO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE.
(Repórter) 57 universidades federais e 37 institutos de educação tecnológica estão em greve no Brasil. Os professores querem que o governo atenda suas reivindicações de modo a incluí-las já no orçamento que será entregue ao congresso nacional em Agosto. Um dos pedidos apresentado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior é a reestruturação do plano de carreira da categoria, com valorização do tempo de atividade acadêmica do professor e uma estrutura mais simples da carreira, com menos níveis de progressão. O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, integrante da Comissão de Educação do Senado, defendeu o reajuste para os professores:
(Cyro Miranda) É um disparate que um professor com mestrado, doutorado e pós doutorado ganhe menos que a remuneração inicial que boa parte das carreiras públicas do poder executivo.
(Repórter) O governo apresentou uma proposta aos docentes no último dia 13 de julho. Os professores com doutorado e dedicação exclusiva teriam um salário inicial de oito mil e quatrocentos reais e ao final da carreira a remuneração de dezessete mil reais. Em alguns casos, o reajuste pode representar até 45 por cento do que é pago atualmente. O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, lembra que o Senado pode sim colaborar com os pedidos dos professores, mas deve ir além e fazer uma proposta para reforma da estrutura universitária brasileira:
(Cristovam Buarque) Talvez esteja na hora do Senado dizer que está presente, e tentar encontrar um caminho. Mas não só o caminho para terminar a greve, um caminho para construir a nova universidade que o Brasil precisa. As duas coisas: acabar a greve sim, mas com uma nova universidade. Senão a gente até acaba a greve, mas continua sem uma estrutura universitária adaptada ao século XXI.
(Repórter) O comando nacional da Greve dos docentes das instituições superiores participa nesta quarta-feira, 18 de julho, de um evento na Esplanada dos ministérios, em Brasília. Junto com outras categorias do funcionalismo federal que também estão paralisadas, os professores buscam novas negociações com o Ministério do Planejamento.
LOC: CINQUENTA E SETE DAS CINQUENTA E NOVE UNIVERSIDADES BRASILEIRAS MANTIDAS PELA UNIÃO PARTICIPAM DO MOVIMENTO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE.
(Repórter) 57 universidades federais e 37 institutos de educação tecnológica estão em greve no Brasil. Os professores querem que o governo atenda suas reivindicações de modo a incluí-las já no orçamento que será entregue ao congresso nacional em Agosto. Um dos pedidos apresentado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior é a reestruturação do plano de carreira da categoria, com valorização do tempo de atividade acadêmica do professor e uma estrutura mais simples da carreira, com menos níveis de progressão. O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, integrante da Comissão de Educação do Senado, defendeu o reajuste para os professores:
(Cyro Miranda) É um disparate que um professor com mestrado, doutorado e pós doutorado ganhe menos que a remuneração inicial que boa parte das carreiras públicas do poder executivo.
(Repórter) O governo apresentou uma proposta aos docentes no último dia 13 de julho. Os professores com doutorado e dedicação exclusiva teriam um salário inicial de oito mil e quatrocentos reais e ao final da carreira a remuneração de dezessete mil reais. Em alguns casos, o reajuste pode representar até 45 por cento do que é pago atualmente. O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, lembra que o Senado pode sim colaborar com os pedidos dos professores, mas deve ir além e fazer uma proposta para reforma da estrutura universitária brasileira:
(Cristovam Buarque) Talvez esteja na hora do Senado dizer que está presente, e tentar encontrar um caminho. Mas não só o caminho para terminar a greve, um caminho para construir a nova universidade que o Brasil precisa. As duas coisas: acabar a greve sim, mas com uma nova universidade. Senão a gente até acaba a greve, mas continua sem uma estrutura universitária adaptada ao século XXI.
(Repórter) O comando nacional da Greve dos docentes das instituições superiores participa nesta quarta-feira, 18 de julho, de um evento na Esplanada dos ministérios, em Brasília. Junto com outras categorias do funcionalismo federal que também estão paralisadas, os professores buscam novas negociações com o Ministério do Planejamento.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)