CMA debate atuação do Brasil como líder mundial
LOC: APESAR DE ASSUMIR CADA VEZ MAIS O PAPEL DE LÍDER INTERNACIONAL, O BRASIL AINDA PRECISA APERFEIÇOAR MECANISMOS LEGAIS PARA NORTEAR SUA ATUAÇÃO.
LOC: A CONCLUSÃO É DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DEFESA DO CONSUMIDOR, SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG, DO PSB DO DISTRITO FEDERAL, DURANTE AUDIÊNCIA DO COLEGIADO PARA DISCUTIR PROGRAMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: A audiência faz parte do ciclo de debates sobre políticas públicas brasileiras. Um dos convidados para o encontro, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação, Marco Farani, lembrou que, embora o Brasil ainda tenha muitos desafios internos a enfrentar, nada impede que o País defina seu perfil internacional. Segundo ele, já há uma expectativa muito grande da comunidade internacional sobre essa atuação. Farani afirmou ainda que na avaliação dele não há outro caminho possível para o País que não o da cooperação internacional, levando todas as boas experiências brasileiras nos mais diversos campos, a outros países em desenvolvimento. O Diretor da Agência Brasileira de Cooperação lamentou a falta de estrutura e de um marco legal que oriente o Brasil na cooperação internacional.
(Farani) A ABC hoje não é uma agência, a agência brasileira de cooperação não é uma agência, ela é um departamento do Ministério das Relações Exteriores, exercendo uma atividade para a qual não há nenhum marco legal que defina o que é cooperação, como nós entendemos isso, o que queremos, onde queremos chegar. Nós precisamos ter uma agência para isso significa ter pessoal capacitado, de carreira.
(REP) O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle, senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, disse que a discussão terá prosseguimento na Comissão.
(Rollemberg) Daremos prosseguimento a essa discussão em função da importância estratégica para o Brasil e para o papel que o Brasil pode desempenhar, inclusive de solidariedade com os demais países em desenvolvimento no Mundo, na cooperação sul – sul, mas no sentido também de buscar elementos para que possamos aperfeiçoar os marcos legais. Tanto no ponto de vista da governança, de como estruturar uma agência brasileira de cooperação como ao mesmo tempo regulamentar, definir de forma muito clara o marco da cooperação internacional a ser realizada pelo Brasil.
(Patrícia) Atualmente o Brasil possui acordos de cooperação técnica com diversos países da África, América Latina e Caribe, Ásia e Leste Europeu em áreas, como tecnologia, agricultura e Saúde. Participaram ainda da audiência a vice-presidente de pesquisa da Fiocruz, Claude Pirmez, e o Presidente da Embrapa, Pedro Antônio Arraes.
LOC: A CONCLUSÃO É DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DEFESA DO CONSUMIDOR, SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG, DO PSB DO DISTRITO FEDERAL, DURANTE AUDIÊNCIA DO COLEGIADO PARA DISCUTIR PROGRAMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: A audiência faz parte do ciclo de debates sobre políticas públicas brasileiras. Um dos convidados para o encontro, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação, Marco Farani, lembrou que, embora o Brasil ainda tenha muitos desafios internos a enfrentar, nada impede que o País defina seu perfil internacional. Segundo ele, já há uma expectativa muito grande da comunidade internacional sobre essa atuação. Farani afirmou ainda que na avaliação dele não há outro caminho possível para o País que não o da cooperação internacional, levando todas as boas experiências brasileiras nos mais diversos campos, a outros países em desenvolvimento. O Diretor da Agência Brasileira de Cooperação lamentou a falta de estrutura e de um marco legal que oriente o Brasil na cooperação internacional.
(Farani) A ABC hoje não é uma agência, a agência brasileira de cooperação não é uma agência, ela é um departamento do Ministério das Relações Exteriores, exercendo uma atividade para a qual não há nenhum marco legal que defina o que é cooperação, como nós entendemos isso, o que queremos, onde queremos chegar. Nós precisamos ter uma agência para isso significa ter pessoal capacitado, de carreira.
(REP) O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle, senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, disse que a discussão terá prosseguimento na Comissão.
(Rollemberg) Daremos prosseguimento a essa discussão em função da importância estratégica para o Brasil e para o papel que o Brasil pode desempenhar, inclusive de solidariedade com os demais países em desenvolvimento no Mundo, na cooperação sul – sul, mas no sentido também de buscar elementos para que possamos aperfeiçoar os marcos legais. Tanto no ponto de vista da governança, de como estruturar uma agência brasileira de cooperação como ao mesmo tempo regulamentar, definir de forma muito clara o marco da cooperação internacional a ser realizada pelo Brasil.
(Patrícia) Atualmente o Brasil possui acordos de cooperação técnica com diversos países da África, América Latina e Caribe, Ásia e Leste Europeu em áreas, como tecnologia, agricultura e Saúde. Participaram ainda da audiência a vice-presidente de pesquisa da Fiocruz, Claude Pirmez, e o Presidente da Embrapa, Pedro Antônio Arraes.