CPI aprova convocação de Agnelo e Perillo e quebra sigilos de Demóstenes
LOC: A CPI MISTA DO CACHOEIRA APROVOU A CONVOCAÇÃO DE DOIS GOVERNADORES COM SUPOSTA LIGAÇÃO COM CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS E A QUEBRA DOS SIGILOS DO SENADOR DEMÓSTENES TORRES.
LOC: MAIS SEIS DEPOENTES SE RECUSARAM A RESPONDER ÀS PERGUNTAS DOS INTEGRANTES DA COMISSÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(REPÓRTER) Os governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, vão comparecer à CPI Mista do Cachoeira para falar sobre o suposto envolvimento com o contraventor Carlos Ramos. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, também estava na lista para ser convocado. Mas por 16 votos a 12, os integrantes da CPI derrubaram o pedido. O senador Álvaro Dias do PSDB do Paraná disse que vai insistir para que Cabral seja ouvido pela CPI.
(Alvaro Dias) Na minha opinião, era pela convocação imediata. Até porque mais de R$ 200 milhões sem licitações foram repassados para a empresa Delta pelo governo do Rio de Janeiro. Eu creio que elementos suficientes já existem para a convocação do governador do Rio.
(REPÓRTER) Mas o senador Humberto Costa do PT de Pernambuco argumentou que não há indícios que justificassem a vinda do governador do Rio ou do Distrito Federal à CPI ao destacar que o governador de Goiás recebeu dinheiro de Cachoeira.
(Humberto Costa) Votei contra a convocação dos dois por entender que não havia o mesmo nível de comprometimento deles. Poderia até mais na frente votar pela convocação dos dois se surgissem de fato indícios importantes de que teriam relação com essas organizações criminosas.
(REPÓRTER) A exemplo de outros depoentes, os convocados dessa quarta-feira ficaram calados. Gleyb da Cruz, laranja do contraventor; Cláudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta Centro-Oeste; José Olímpio, apontado gerente do esquema de Cachoeira; e Rodrigo Moral, contador da organização, chegaram à CPI munidos de uma decisão judicial que os livrava de prestar esclarecimentos. Jayme Rincón, que seria uma espécie de espião do grupo, apresentou um atestado médico para justificar a ausência. Apesar do habeas corpus, o contador Lenine de Souza usou parte do tempo para negar que fosse sócio ou o braço direito de Cachoeira. Ele se comprometeu a voltar à Comissão depois de falar à justiça para colaborar com as investigações. Ainda na reunião dessa quarta-feira, os integrantes da CPI aprovaram a quebra dos sigilos do senador Demóstenes Torres, que deve comparecer à reunião desta quinta-feira na condição de convocado. Mas o advogado, Antônio Castro, antecipou que o senador também vai permanecer calado.
(Antônio Castro) Já que ele não vai falar, estou comunicando com antecedência para que os senadores e deputados não sejam surpreendidos. Pois ser ele tiver que vir, virá. Mas vai exercer o direito de ficar calado.
(REPÓRTER) O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, minimizou o silêncio de Demóstenes. (Vital) A dispensa dele não deu tempo de a Comissão apreciar. O ofício chegou extemporaneamente. Porque na petição, ele se resguardará no direito dele de permanecer calado. REP: A CPI adiou a votação da quebra dos sigilos do governador de Goiás e de três deputados federais citados no inquérito da Polícia Federal.
LOC: OS GOVERNADORES DE GOIÁS, MARCONI PERILLO, E DO DISTRITO FEDERAL, AGNELO QUEIROZ, VÃO COMPARECER À CPI MISTA DO CACHOEIRA PARA FALAR SOBRE O SUPOSTO ENVOLVIMENTO COM O CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS.
LOC: O GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, SÉRGIO CABRAL FILHO, TAMBÉM ESTAVA NA LISTA PARA SER CONVOCADO. MAS POR 16 VOTOS A 12, OS INTEGRANTES DA CPI DERRUBARAM O PEDIDO. O SENADOR ÁLVARO DIAS DO PSDB DO PARANÁ DISSE QUE VAI INSISTIR PARA QUE CABRAL SEJA OUVIDO PELA CPI.
LOC: MAS O SENADOR HUMBERTO COSTA DO PT DE PE
LOC: MAIS SEIS DEPOENTES SE RECUSARAM A RESPONDER ÀS PERGUNTAS DOS INTEGRANTES DA COMISSÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(REPÓRTER) Os governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, vão comparecer à CPI Mista do Cachoeira para falar sobre o suposto envolvimento com o contraventor Carlos Ramos. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, também estava na lista para ser convocado. Mas por 16 votos a 12, os integrantes da CPI derrubaram o pedido. O senador Álvaro Dias do PSDB do Paraná disse que vai insistir para que Cabral seja ouvido pela CPI.
(Alvaro Dias) Na minha opinião, era pela convocação imediata. Até porque mais de R$ 200 milhões sem licitações foram repassados para a empresa Delta pelo governo do Rio de Janeiro. Eu creio que elementos suficientes já existem para a convocação do governador do Rio.
(REPÓRTER) Mas o senador Humberto Costa do PT de Pernambuco argumentou que não há indícios que justificassem a vinda do governador do Rio ou do Distrito Federal à CPI ao destacar que o governador de Goiás recebeu dinheiro de Cachoeira.
(Humberto Costa) Votei contra a convocação dos dois por entender que não havia o mesmo nível de comprometimento deles. Poderia até mais na frente votar pela convocação dos dois se surgissem de fato indícios importantes de que teriam relação com essas organizações criminosas.
(REPÓRTER) A exemplo de outros depoentes, os convocados dessa quarta-feira ficaram calados. Gleyb da Cruz, laranja do contraventor; Cláudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta Centro-Oeste; José Olímpio, apontado gerente do esquema de Cachoeira; e Rodrigo Moral, contador da organização, chegaram à CPI munidos de uma decisão judicial que os livrava de prestar esclarecimentos. Jayme Rincón, que seria uma espécie de espião do grupo, apresentou um atestado médico para justificar a ausência. Apesar do habeas corpus, o contador Lenine de Souza usou parte do tempo para negar que fosse sócio ou o braço direito de Cachoeira. Ele se comprometeu a voltar à Comissão depois de falar à justiça para colaborar com as investigações. Ainda na reunião dessa quarta-feira, os integrantes da CPI aprovaram a quebra dos sigilos do senador Demóstenes Torres, que deve comparecer à reunião desta quinta-feira na condição de convocado. Mas o advogado, Antônio Castro, antecipou que o senador também vai permanecer calado.
(Antônio Castro) Já que ele não vai falar, estou comunicando com antecedência para que os senadores e deputados não sejam surpreendidos. Pois ser ele tiver que vir, virá. Mas vai exercer o direito de ficar calado.
(REPÓRTER) O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, minimizou o silêncio de Demóstenes. (Vital) A dispensa dele não deu tempo de a Comissão apreciar. O ofício chegou extemporaneamente. Porque na petição, ele se resguardará no direito dele de permanecer calado. REP: A CPI adiou a votação da quebra dos sigilos do governador de Goiás e de três deputados federais citados no inquérito da Polícia Federal.
LOC: OS GOVERNADORES DE GOIÁS, MARCONI PERILLO, E DO DISTRITO FEDERAL, AGNELO QUEIROZ, VÃO COMPARECER À CPI MISTA DO CACHOEIRA PARA FALAR SOBRE O SUPOSTO ENVOLVIMENTO COM O CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS.
LOC: O GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, SÉRGIO CABRAL FILHO, TAMBÉM ESTAVA NA LISTA PARA SER CONVOCADO. MAS POR 16 VOTOS A 12, OS INTEGRANTES DA CPI DERRUBARAM O PEDIDO. O SENADOR ÁLVARO DIAS DO PSDB DO PARANÁ DISSE QUE VAI INSISTIR PARA QUE CABRAL SEJA OUVIDO PELA CPI.
LOC: MAS O SENADOR HUMBERTO COSTA DO PT DE PE
