Governo garante que tem assistido as comunidades indígenas da região
LOC: É INJUSTO DIZER QUE O GOVERNO NÃO ESTÁ FAZENDO NADA PARA ATENDER AS COMUNIDADES INDÍGENAS NA CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE.
LOC: A AFIRMAÇÃO É DO PRESIDENTE DA EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA, MAURÍCIO TOMASQUIM, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SUBCOMISSÃO TEMPORÁRIA QUE ACOMPANHA A EXECUÇÃO DAS OBRAS DA USINA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) A construção da usina de Belo Monte é planejada desde os anos 80 e se tornou motivo de polêmica entre ambientalistas e o governo. Em 1994, depois de uma grande manifestação dos índios da Bacia do Xingu, foi apresentado um novo projeto, com redução da área represada e consequentemente do impacto causado pela usina. Mesmo assim, ativistas continuam contrários à construção e alegam que Belo Monte vai inviabilizar a vida das comunidades naquela região. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tomasquim, o projeto inicial do Governo foi encarecido em cerca de 3 bilhões de reais justamente para atender as comunidades indígenas que vivem na área chamada de Volta Grande do Xingu. Ele explicou que na proposta original o reservatório de mil duzentos e vinte e cinco quilômetros quadrados foi reduzido para 503 quilômetros quadrados e que para a área não ser inundada foi criado um canal. Ele negou que vai faltar água para os índios.
(Maurício Tomasquim) Nessa área da Volta Grande vai manter a água para os índios. Então a vazão mínima que é obrigatória para essa usina funcionar é 700 metros cúbicos por segundo. A vazão minima registrada nos últimos 80 anos e 400 metros cúbicos por segundo. Então a usina vai propiciar a essa comunidade indígena mais água no período de seca do que ela tem em média durante os oitenta anos que foram medidos.
(Repórter) O relator da subcomissão, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul afirmou que está preocupado com o fato de o governo, por restrições ambientais, ter optado pelas chamadas usinas a fio d’água, com reservatórios menores.
(Delcídio Amaral) Com a construção de usinas a fio dágua, mesmo as eólicas entrando na nossa matriz, se eu não consigo otimizar sob o ponto de vista de armazenamento, sob o ponto de reservatórios, o que é que vai complementar essa energia? Então eu acho que é importante a gente fazer uma discussão do papel da energia térmica no Brasil..... Acho que essa discussão é importante e o ibama tem um papel preponderante aí.
(Repórter) Também participaram do debate na subcomissão que acompanha a execução das obras de Belo Monte representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, do IBAMA e da ONS.
LOC: A AFIRMAÇÃO É DO PRESIDENTE DA EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA, MAURÍCIO TOMASQUIM, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SUBCOMISSÃO TEMPORÁRIA QUE ACOMPANHA A EXECUÇÃO DAS OBRAS DA USINA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) A construção da usina de Belo Monte é planejada desde os anos 80 e se tornou motivo de polêmica entre ambientalistas e o governo. Em 1994, depois de uma grande manifestação dos índios da Bacia do Xingu, foi apresentado um novo projeto, com redução da área represada e consequentemente do impacto causado pela usina. Mesmo assim, ativistas continuam contrários à construção e alegam que Belo Monte vai inviabilizar a vida das comunidades naquela região. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tomasquim, o projeto inicial do Governo foi encarecido em cerca de 3 bilhões de reais justamente para atender as comunidades indígenas que vivem na área chamada de Volta Grande do Xingu. Ele explicou que na proposta original o reservatório de mil duzentos e vinte e cinco quilômetros quadrados foi reduzido para 503 quilômetros quadrados e que para a área não ser inundada foi criado um canal. Ele negou que vai faltar água para os índios.
(Maurício Tomasquim) Nessa área da Volta Grande vai manter a água para os índios. Então a vazão mínima que é obrigatória para essa usina funcionar é 700 metros cúbicos por segundo. A vazão minima registrada nos últimos 80 anos e 400 metros cúbicos por segundo. Então a usina vai propiciar a essa comunidade indígena mais água no período de seca do que ela tem em média durante os oitenta anos que foram medidos.
(Repórter) O relator da subcomissão, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul afirmou que está preocupado com o fato de o governo, por restrições ambientais, ter optado pelas chamadas usinas a fio d’água, com reservatórios menores.
(Delcídio Amaral) Com a construção de usinas a fio dágua, mesmo as eólicas entrando na nossa matriz, se eu não consigo otimizar sob o ponto de vista de armazenamento, sob o ponto de reservatórios, o que é que vai complementar essa energia? Então eu acho que é importante a gente fazer uma discussão do papel da energia térmica no Brasil..... Acho que essa discussão é importante e o ibama tem um papel preponderante aí.
(Repórter) Também participaram do debate na subcomissão que acompanha a execução das obras de Belo Monte representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, do IBAMA e da ONS.