Aprovação do PL vai depender do apoio da população, diz Marta
LOC: A APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI QUE CRIMINALIZA A HOMOFOBIA DEPENDERÁ MUITO DO APOIO DA POPULAÇÃO NÃO HOMOSSEXUAL. FOI O QUE AFIRMOU A SENADORA MARTA SUPLICY, QUE ABRIU SEMINÁRIO NO SENADO SOBRE DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS GAYS.
LOC: A DISCUSSÃO FAZ PARTE DAS ATIVIDADES DO DIA INTERNACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA, COMEMORADO EM 17 DE MAIO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TEC: Marta Suplicy disse que existe no Senado uma "maioria silenciosa" favorável ao projeto que criminaliza a homofobia. Mas acrescentou que os opositores, em contrapartida, são barulhentos e se posicionam com firmeza. Para Marta, é preciso que a sociedade civil contribua para que haja um posicionamento claro dos parlamentares sobre esta questão. E citou como exemplos o da Argentina, onde o casamento de pessoas do mesmo sexo foi aprovado em 2010, e o recente anúncio do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, favorável ao casamento gay. Marta Suplicy, relatora, destacou que o projeto que torna crime a homofobia só deverá ser colocado em votação na Comissão de Direitos Humanos quando houver mais apoio da sociedade civil.
(MARTA 1) através de pessoas que se posicionam, pessoas que não sejam ativistas do movimento gay, que não sejam gays, mas que acham que tem que ter um basta neste país, não podemos mais viver num país onde a pessoa homossexual na escola é submetida a bullying, não pode andar na avenida paulista porque podem ser machucadas violentamente...não podemos viver numa sociedade assim, o mundo mudou, vivemos no século 21.
(REPÓRTER) A estudante goiana Kelly Cristina Camacho da Silva participou do seminário e contou sobre o sofrimento de ver a irmã, Adrielly, assassinada aos 16 anos
(KELLY) foi um crime bárbaro, minha irmã foi morta com facadas pelo simples fato de ela gostar de uma pessoa do mesmo sexo, foi um choque porque o corpo da minha irmã foi encontrado depois de 24 dias, não quero que nenhuma família passe pelo que a gente passou.
(REPÓRTER) O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis lembrou que o Estado brasileiro é laico e que não pode permitir que, por motivos religiosos, pessoas sejam discriminadas a partir de suas orientações sexuais. Centenas de organizações de apoio aos homossexuais vão se reunir nesta quarta-feira em Brasília na Terceira Marcha Contra a Homofobia. A manifestação faz parte das atividades do dia internacional contra a homofobia, nesta quinta-feira.
LOC: A DISCUSSÃO FAZ PARTE DAS ATIVIDADES DO DIA INTERNACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA, COMEMORADO EM 17 DE MAIO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TEC: Marta Suplicy disse que existe no Senado uma "maioria silenciosa" favorável ao projeto que criminaliza a homofobia. Mas acrescentou que os opositores, em contrapartida, são barulhentos e se posicionam com firmeza. Para Marta, é preciso que a sociedade civil contribua para que haja um posicionamento claro dos parlamentares sobre esta questão. E citou como exemplos o da Argentina, onde o casamento de pessoas do mesmo sexo foi aprovado em 2010, e o recente anúncio do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, favorável ao casamento gay. Marta Suplicy, relatora, destacou que o projeto que torna crime a homofobia só deverá ser colocado em votação na Comissão de Direitos Humanos quando houver mais apoio da sociedade civil.
(MARTA 1) através de pessoas que se posicionam, pessoas que não sejam ativistas do movimento gay, que não sejam gays, mas que acham que tem que ter um basta neste país, não podemos mais viver num país onde a pessoa homossexual na escola é submetida a bullying, não pode andar na avenida paulista porque podem ser machucadas violentamente...não podemos viver numa sociedade assim, o mundo mudou, vivemos no século 21.
(REPÓRTER) A estudante goiana Kelly Cristina Camacho da Silva participou do seminário e contou sobre o sofrimento de ver a irmã, Adrielly, assassinada aos 16 anos
(KELLY) foi um crime bárbaro, minha irmã foi morta com facadas pelo simples fato de ela gostar de uma pessoa do mesmo sexo, foi um choque porque o corpo da minha irmã foi encontrado depois de 24 dias, não quero que nenhuma família passe pelo que a gente passou.
(REPÓRTER) O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis lembrou que o Estado brasileiro é laico e que não pode permitir que, por motivos religiosos, pessoas sejam discriminadas a partir de suas orientações sexuais. Centenas de organizações de apoio aos homossexuais vão se reunir nesta quarta-feira em Brasília na Terceira Marcha Contra a Homofobia. A manifestação faz parte das atividades do dia internacional contra a homofobia, nesta quinta-feira.
