Seminário debate regulação e concorrência de produtos nacionais e importados
LOC: "A ANVISA E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO DO BRASIL"; ESTE É O TEMA DO PRIMEIRO SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO CONGRESSO NACIONAL, QUE COMEÇOU NESTA TERÇA-FEIRA.
LOC: O ENCONTRO VAI REUNIR, ATÉ QUINTA, REPRESENTANTES DOS SETORES PRODUTIVOS, DO GOVERNO E DA SOCIEDADE CIVIL. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Todos os anos a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – envia um relatório de suas atividades ao Congresso Nacional. Neste ano, a agência resolveu promover um seminário e um ciclo de dez audiências públicas com comissões do Senado e da Câmara para discutir temas recorrentes e, em especial, propor sugestões para a regulação do setor, como explicou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
(Dirceu Barbano) Sem abandonarmos essas duas obrigações básicas – proteger a saúde e promover a saúde – nós temos um desafio adicional no sentido de fazer com que cada vez mais nós tenhamos um ambiente de regulação e de vigilância sanitária que tenha uma conexão direta com as políticas públicas de desenvolvimento do país.
(Repórter) O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, destacou que um dos maiores desafios do país, o de ter soberania em medicamentos para abastecer o SUS, passa pela Anvisa, que autoriza cada novo remédio.
(Carlos Gadelha) Hoje a questão da ciência, da tecnologia e do desenvolvimento está no âmago da soberania em saúde. Um país que não tem conhecimento, não tem tecnologia, não tem base de produção, nunca poderá construir um sistema universal, equânime e integral.
(Repórter) Kátia Abreu, senadora pelo PSD do Tocantins e presidente da CNA, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, reclamou da demora na liberação dos genéricos de defensivos agrícolas. Ela sugeriu a criação de uma entidade multidisciplinar, nos moldes da CTNBio, que regula os transgênicos, para liberar os agrotóxicos genéricos.
(Kátia Abreu) Ninguém quer fazer nada na marra. Nós só queremos que o custo de produção desse país continue baixo para que as pessoas, em vez de gastar 17% do seu salário com comida, possam gastar quem sabe 10, possa gastar quem sabe 8. Porque a sobra desse dinheiro, as pessoas compram roupa, sapato, carro, bicicleta, forma filho na faculdade.
(Repórter) Vários debatedores destacaram a necessidade de incentivos para que os produtores nacionais, sejam de remédios ou de defensivos agrícolas, possam concorrer em condições de igualdade com as grandes indústrias farmacológicas e agrícolas internaciona
LOC: O ENCONTRO VAI REUNIR, ATÉ QUINTA, REPRESENTANTES DOS SETORES PRODUTIVOS, DO GOVERNO E DA SOCIEDADE CIVIL. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Todos os anos a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – envia um relatório de suas atividades ao Congresso Nacional. Neste ano, a agência resolveu promover um seminário e um ciclo de dez audiências públicas com comissões do Senado e da Câmara para discutir temas recorrentes e, em especial, propor sugestões para a regulação do setor, como explicou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
(Dirceu Barbano) Sem abandonarmos essas duas obrigações básicas – proteger a saúde e promover a saúde – nós temos um desafio adicional no sentido de fazer com que cada vez mais nós tenhamos um ambiente de regulação e de vigilância sanitária que tenha uma conexão direta com as políticas públicas de desenvolvimento do país.
(Repórter) O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, destacou que um dos maiores desafios do país, o de ter soberania em medicamentos para abastecer o SUS, passa pela Anvisa, que autoriza cada novo remédio.
(Carlos Gadelha) Hoje a questão da ciência, da tecnologia e do desenvolvimento está no âmago da soberania em saúde. Um país que não tem conhecimento, não tem tecnologia, não tem base de produção, nunca poderá construir um sistema universal, equânime e integral.
(Repórter) Kátia Abreu, senadora pelo PSD do Tocantins e presidente da CNA, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, reclamou da demora na liberação dos genéricos de defensivos agrícolas. Ela sugeriu a criação de uma entidade multidisciplinar, nos moldes da CTNBio, que regula os transgênicos, para liberar os agrotóxicos genéricos.
(Kátia Abreu) Ninguém quer fazer nada na marra. Nós só queremos que o custo de produção desse país continue baixo para que as pessoas, em vez de gastar 17% do seu salário com comida, possam gastar quem sabe 10, possa gastar quem sabe 8. Porque a sobra desse dinheiro, as pessoas compram roupa, sapato, carro, bicicleta, forma filho na faculdade.
(Repórter) Vários debatedores destacaram a necessidade de incentivos para que os produtores nacionais, sejam de remédios ou de defensivos agrícolas, possam concorrer em condições de igualdade com as grandes indústrias farmacológicas e agrícolas internaciona