Defesa pede adiamento do depoimento de Carlinhos Cachoeira
LOC: A DEFESA DE CARLINHOS CACHOEIRA PEDIU AO PRESIDENTE DA CPI MISTA PARA ADIAR O DEPOIMENTO PREVISTO PARA A TERÇA-FEIRA DA SEMANA QUE VEM.
LOC: MAS OS INTEGRANTES DA COMISSÃO JÁ DESCARTARAM A POSSIBILIDADE AO AFIRMAREM QUE A OITIVA JÁ DEVERIA TER OCORRIDO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Em reunião com o presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, o advogado Márcio Thomaz Bastos pediu que o seu cliente, Carlos Ramos, só seja ouvido depois que a defesa tiver acesso à cópia dos inquéritos que investigam o esquema de corrupção do contraventor. O ex-ministro da Justiça do governo Lula argumentou que se Cachoeira vier à CPI no dia 15 vai se valer do direito de permanecer calado por desconhecer o teor das acusações.
(Márcio Thomaz Bastos) Se ele não tiver acesso ao material, se não tivermos acesso, é muito difícil ele depor. Ele pode se refugiar no seu direito de ficar em silêncio para não se incriminar. É a quinta emenda americana. Temos um habeas corpus para liberá-lo e entramos hoje com outro habeas corpus para anular as escutas telefônicas.
(Repórter) O presidente da Comissão disse que vai levar o pedido para ser debatido pelo Plenário da CPI. Mas se depender dos integrantes do colegiado, Cachoeira vai prestar depoimento na próxima terça-feira. O senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, disse que não abre mão da oitiva do contraventor nem que ele fique calado.
(Pedro Taques) A defesa pode pedir, mas quem determina é o presidente da CPI porque o requerimento para a oitiva do Cachoeira já foi deferido. Imagina se o réu pode dizer para o delegado ou para o juiz quando ele quer depor. Ele pode e tem o direito constitucional de ficar em silêncio. Mas que ele tem que vir tem.
(Repórter) O pedido da defesa de Cachoeira deverá ser discutido na reunião desta terça-feira, quando a CPI vai ouvir o delegado Alexandre Sousa, responsável pela Operação Vegas, que investigou o esquema de corrupção do contraventor.
LOC: MAS OS INTEGRANTES DA COMISSÃO JÁ DESCARTARAM A POSSIBILIDADE AO AFIRMAREM QUE A OITIVA JÁ DEVERIA TER OCORRIDO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Em reunião com o presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, o advogado Márcio Thomaz Bastos pediu que o seu cliente, Carlos Ramos, só seja ouvido depois que a defesa tiver acesso à cópia dos inquéritos que investigam o esquema de corrupção do contraventor. O ex-ministro da Justiça do governo Lula argumentou que se Cachoeira vier à CPI no dia 15 vai se valer do direito de permanecer calado por desconhecer o teor das acusações.
(Márcio Thomaz Bastos) Se ele não tiver acesso ao material, se não tivermos acesso, é muito difícil ele depor. Ele pode se refugiar no seu direito de ficar em silêncio para não se incriminar. É a quinta emenda americana. Temos um habeas corpus para liberá-lo e entramos hoje com outro habeas corpus para anular as escutas telefônicas.
(Repórter) O presidente da Comissão disse que vai levar o pedido para ser debatido pelo Plenário da CPI. Mas se depender dos integrantes do colegiado, Cachoeira vai prestar depoimento na próxima terça-feira. O senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, disse que não abre mão da oitiva do contraventor nem que ele fique calado.
(Pedro Taques) A defesa pode pedir, mas quem determina é o presidente da CPI porque o requerimento para a oitiva do Cachoeira já foi deferido. Imagina se o réu pode dizer para o delegado ou para o juiz quando ele quer depor. Ele pode e tem o direito constitucional de ficar em silêncio. Mas que ele tem que vir tem.
(Repórter) O pedido da defesa de Cachoeira deverá ser discutido na reunião desta terça-feira, quando a CPI vai ouvir o delegado Alexandre Sousa, responsável pela Operação Vegas, que investigou o esquema de corrupção do contraventor.
