Integrantes deverão seguir regras para consultar documentos sigilosos
LOC: OS INTEGRANTES DA CPI MISTA DO CACHOEIRA TERÃO QUE OBEDECER A REGRAS PARA CONSULTAREM OS DOCUMENTOS SIGILOSOS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO AFIRMOU QUE A MEDIDA É PARA EVITAR VAZAMENTOS QUE POSSAM COMPROMETER AS INVESTIGAÇÕES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A partir de segunda-feira, os integrantes da CPI Mista do Cachoeira terão acesso às informações sigilosas do inquérito da Polícia Federal que investiga o esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Mas para evitar novos vazamentos, o presidente da Comissão, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, criou uma sala exclusiva onde três computadores com cópias dos dados sigilosos estão separados por divisórias. Vital do Rêgo definiu que os deputados e senadores, que fazem parte da CPI, não poderão entrar acompanhados nem com equipamentos eletrônicos para evitar a reprodução de qualquer dado do Supremo Tribunal Federal. Para isso, os parlamentares serão submetidos a um detector de metal e serão monitorados por câmeras e por policiais legislativos. Questionado sobre o cumprimento dessas regras, Vital do Rêgo afirmou que os parlamentares não estão acima da lei ao lembrar que aqueles que vazarem dados sigilosos poderão ser processados e punidos.
(Vital do Rêgo) Porque ainda há muito material que corre em segredo de justiça. Os parlamentares têm que entender que isso é legal, que é uma legislação federal que temos que cumprir. É uma obrigação nossa guardar esse segredo.
(Repórter) O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, argumentou que as informações já foram divulgadas. Ele voltou a defender que a CPI aprove o fim do sigilo, em especial, da Operação Vegas, que já foi concluída.
(Alvaro Dias) Fiz um apelo ao presidente na última reunião para quebrar o segredo de justiça desse inquérito. A CPI tem essa prerrogativa. Eu fiz um apelo para que a CPI está propondo o fim do sigilo. Não há mais razão para essa hipocrisia de manter sigilo daquilo que não é mais sigiloso e que já está nas redes sociais.
(Repórter) O presidente da CPI se reuniu nessa quinta-feira com o presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, e com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Coimbra, para falar sobre as investigações da CPI.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO AFIRMOU QUE A MEDIDA É PARA EVITAR VAZAMENTOS QUE POSSAM COMPROMETER AS INVESTIGAÇÕES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A partir de segunda-feira, os integrantes da CPI Mista do Cachoeira terão acesso às informações sigilosas do inquérito da Polícia Federal que investiga o esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Mas para evitar novos vazamentos, o presidente da Comissão, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, criou uma sala exclusiva onde três computadores com cópias dos dados sigilosos estão separados por divisórias. Vital do Rêgo definiu que os deputados e senadores, que fazem parte da CPI, não poderão entrar acompanhados nem com equipamentos eletrônicos para evitar a reprodução de qualquer dado do Supremo Tribunal Federal. Para isso, os parlamentares serão submetidos a um detector de metal e serão monitorados por câmeras e por policiais legislativos. Questionado sobre o cumprimento dessas regras, Vital do Rêgo afirmou que os parlamentares não estão acima da lei ao lembrar que aqueles que vazarem dados sigilosos poderão ser processados e punidos.
(Vital do Rêgo) Porque ainda há muito material que corre em segredo de justiça. Os parlamentares têm que entender que isso é legal, que é uma legislação federal que temos que cumprir. É uma obrigação nossa guardar esse segredo.
(Repórter) O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, argumentou que as informações já foram divulgadas. Ele voltou a defender que a CPI aprove o fim do sigilo, em especial, da Operação Vegas, que já foi concluída.
(Alvaro Dias) Fiz um apelo ao presidente na última reunião para quebrar o segredo de justiça desse inquérito. A CPI tem essa prerrogativa. Eu fiz um apelo para que a CPI está propondo o fim do sigilo. Não há mais razão para essa hipocrisia de manter sigilo daquilo que não é mais sigiloso e que já está nas redes sociais.
(Repórter) O presidente da CPI se reuniu nessa quinta-feira com o presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, e com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Coimbra, para falar sobre as investigações da CPI.
