Demóstenes Torres pede desfiliação do Democratas
LOC: O SENADOR DEMÓSTENES TORRES PEDIU SUA DESFILIAÇÃO DO DEMOCRATAS, APÓS O PARTIDO ANUNCIAR ABERTURA DE PROCESSO DE EXPULSÃO.
LOC: E O PSOL LAMENTOU QUE O CONSELHO DE ÉTICA AINDA NÃO TENHA SE MANIFESTADO SOBRE O PEDIDO PARA O PARLAMENTAR GOIANO SER INVESTIGADO PELO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Menos de 24 horas após o comando do Democratas anunciar a abertura de um processo de expulsão do partido, o senador Demóstenes Torres comunicou a desfiliação da legenda. Com base nas denúncias de envolvimento de Demóstenes com o empresário Carlos Ramos, preso pela Polícia Federal por chefiar a máfia do jogo do bicho no estado de Goiás, segunda-feira, a cúpula do partido argumentou que ele se desviou do programa partidário no quesito da ética. Mas na carta entregue ao presidente do DEM, senador José Agripino Maia do Rio Grande do Norte, Demóstenes discorda frontalmente do que chamou de pré-julgamento do partido. Mesmo assim, decidiu sair do Democratas. Mas José Agripino Maia disse que até o momento não recebeu explicações de Demóstenes.
(José Agripino) Em absoluto, pelo contrário. Na hora em que comunicamos a abertura de um processo de investigação, estamos dando a clara oportunidade a que a defesa se manifeste. Defesa essa que ele nunca apresentou. É uma carta lacônica, ele discorda da argumentação que nós reiteramos e pede a desfiliação.
(Repórter) Já o senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá lamentou que o Conselho de Ética ainda não tenha se manifestado sobre a representação do partido para investigar se Demóstenes Torres quebrou o decoro parlamentar por envolvimento com o empresário.
(Randolfe Rodrigues) A minha expectativa era de que na quinta-feira, no dia seguinte à representação que protocolizamos aqui, o Conselho de Ética, tivesse se reunido e convocado o senador acusado. A minha expectativa é a de que a instituição funcione. Dia 10? Estamos perdendo tempo, estamos atrasados.
(Repórter) O vice-presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, convocou a eleição do novo presidente do colegiado para o dia 10 de abril. Ele se declarou impedido de levar adiante a representação por até então ser do mesmo partido de Demóstenes. Caberá ao novo presidente nomear um relator, que vai analisar se as denúncias vão resultar num processo de cassação do mandato do senador goiano.
LOC: E O PSOL LAMENTOU QUE O CONSELHO DE ÉTICA AINDA NÃO TENHA SE MANIFESTADO SOBRE O PEDIDO PARA O PARLAMENTAR GOIANO SER INVESTIGADO PELO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Menos de 24 horas após o comando do Democratas anunciar a abertura de um processo de expulsão do partido, o senador Demóstenes Torres comunicou a desfiliação da legenda. Com base nas denúncias de envolvimento de Demóstenes com o empresário Carlos Ramos, preso pela Polícia Federal por chefiar a máfia do jogo do bicho no estado de Goiás, segunda-feira, a cúpula do partido argumentou que ele se desviou do programa partidário no quesito da ética. Mas na carta entregue ao presidente do DEM, senador José Agripino Maia do Rio Grande do Norte, Demóstenes discorda frontalmente do que chamou de pré-julgamento do partido. Mesmo assim, decidiu sair do Democratas. Mas José Agripino Maia disse que até o momento não recebeu explicações de Demóstenes.
(José Agripino) Em absoluto, pelo contrário. Na hora em que comunicamos a abertura de um processo de investigação, estamos dando a clara oportunidade a que a defesa se manifeste. Defesa essa que ele nunca apresentou. É uma carta lacônica, ele discorda da argumentação que nós reiteramos e pede a desfiliação.
(Repórter) Já o senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá lamentou que o Conselho de Ética ainda não tenha se manifestado sobre a representação do partido para investigar se Demóstenes Torres quebrou o decoro parlamentar por envolvimento com o empresário.
(Randolfe Rodrigues) A minha expectativa era de que na quinta-feira, no dia seguinte à representação que protocolizamos aqui, o Conselho de Ética, tivesse se reunido e convocado o senador acusado. A minha expectativa é a de que a instituição funcione. Dia 10? Estamos perdendo tempo, estamos atrasados.
(Repórter) O vice-presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, convocou a eleição do novo presidente do colegiado para o dia 10 de abril. Ele se declarou impedido de levar adiante a representação por até então ser do mesmo partido de Demóstenes. Caberá ao novo presidente nomear um relator, que vai analisar se as denúncias vão resultar num processo de cassação do mandato do senador goiano.
