Países pobres podem usar experiência brasileira para promover Direitos Humanos — Rádio Senado

Países pobres podem usar experiência brasileira para promover Direitos Humanos

LOC: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA PODE AJUDAR OS PAÍSES POBRES A PROMOVER OS DIREITOS HUMANOS.

LOC: A COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL NESTA ÁREA FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.

(REPÓRTER) A Comissão de Direitos Humanos ouviu representantes do governo e da sociedade civil para discutir a atuação do Brasil nos fóruns internacionais da área. O presidente da comissão, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, lembrou que ainda existem muitas violações aos direitos humanos, mas que o país tem se esforçado para garantir avanços na sociedade brasileira. 

(Paulo Paim) Sei que lidar com temas relativos a direitos humanos não é fácil e as violações, infelizmente, ainda são muitas no País e no mundo em resumo, tanto no âmbito nacional como no internacional. Sei do esforço da nossa Ministra.Por outro lado, reconhecemos que o Governo vem trabalhando de forma propositiva e dialogando com os movimentos de direitos humanos para avançar com políticas que garantam efetivamente uma melhor qualidade de vida para todos em todos os sentidos.

(REPÓRTER) A representante da ministra Maria do Rosário, Michele Morais de Sá e Silva, frisou que a experiência brasileira na promoção dos direitos humanos pode ser referência para outros países.

(Micheli Morais ) Eu acho que O Brasil tem o privilegio de ter o fortalecimento das suas instituições democráticas como também as instituições de direitos humanos. Eu acho que a gente tem uma grande contribuição a dar pros países que buscam nossa cooperação no sentido de permitir também a institucionalização desses processo democrática e participativos que venham a promover os direitos humanos.

(REPÓRTER) Michelle destacou que o conhecimento brasileiro na promoção dos direitos do idoso, das crianças e no combate à intolerância e ao racismo podem ser aproveitados por meio de convênios que já estão em andamento com países do MERCOSUL e outros parceiros na África e América latina. Os participantes também se manifestaram contra a decisão da ONU de retirar o tema direitos humanos da pauta de discussões da Conferência Rio +20, agendada para o mês de junho no Brasil. Também participaram da audiência outras entidades que compõem o Comitê Brasileiro de Direitos Humanos e Política Externa, como o Ministério da Saúde, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, a Procuradoria Federal de Direitos Humanos e diversas organizações não governamentais.
29/03/2012, 02h50 - ATUALIZADO EM 29/03/2012, 02h50
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