Comissões discutem situação de concessionária de energia elétrica do PA
LOC: A SITUAÇÃO DAS CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ, CELPA, FOI DISCUTIDA NESTA QUARTA-FEIRA EM AUDIÊNCIA CONJUNTA DAS COMISSÕES DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E DE INFRAESTRUTURA.
LOC: RESPONSÁVEL POR ATENDER QUASE SETE MILHÕES E MEIO DE CONSUMIDORES, A CONCESSIONÁRIA ACUMULA DÍVIDAS DE ATÉ DOIS BILHÕES DE REAIS. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
(REPÓRTER) No final de fevereiro deste ano, a Celpa entrou com pedido de recuperação judicial, na tentativa de renegociar suas dívidas sem que isso implicasse na suspensão dos serviços prestados à população. O presidente do Conselho de Administração do grupo Rede e da Celpa, Jorge Queiroz de Moraes Junior, explicou aos senadores os motivos que levaram a concessionária ao atual nível de endividamento, entre eles o pagamento de grandes dívidas trabalhistas, um número elevado de ligações clandestinas e também a redução do consumo, verificada após o racionamento de energia ocorrido há cerca de dez anos.
(JORGE QUEIROZ) Que nos fez perder aí alguma coisa na ordem de 900 milhões de reais a valores corrigidos. Porque a população aprendeu a economizar energia. Na Celpa, a média de consumo, por consumidor, ainda é menor do que antes do racionamento.
(REPÓRTER) O governador em exercício do Pará, Elenilson Cunha Pontes, pediu mais atenção do governo federal para a situação da Celpa, e disse que não se trata de um problema exclusivo da companhia.
(ELENILSON CUNHA PONTES) Esta é uma solução que tem que ser construída com toda a sociedade. Com os trabalhadores, com o governo do Pará, com o governo federal que é o maior acionista da empresa, com a agência reguladora, com o ministério de Minas e Energia, que tem a supervisão inteira do sistema elétrico nacional.
(REPÓRTER) O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, concordou, e ressaltou o papel do estado no fornecimento de energia para o resto do país.
(FLEXA RIBEIRO) Nós paraenses temos a consciência que a energia é do Brasil, mas ela é gerada no Pará. E aí o Brasil tem essa dívida com os paraenses, né? Ainda não tivemos do governo brasileiro a atenção que nos é devida.
(REPÓRTER) O senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, também defendeu uma solução rápida para a situação da Celpa, sob pena de contaminação de outras companhias do mesmo grupo.
(DELCÍDIO DO AMARAL) Porque eu não tenho dúvida nenhuma, à medida que o tempo passa naturalmente, por mais que outras concessionárias operem e operem bem, isso vai contaminando, é o mesmo grupo. Acho que é urgente, essa audiência pública, ela vai naturalmente nos levar a uma ação forte junto ao governo para buscar uma solução estruturada para a Celpa.
(REPÓRTER) Também participaram da audiência pública sobre a situação de endividamento da Celpa o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Nelson José Ubner, e o presidente do sindicato dos Urbanitários do estado do Pará, Ronaldo Romeiro.
LOC: RESPONSÁVEL POR ATENDER QUASE SETE MILHÕES E MEIO DE CONSUMIDORES, A CONCESSIONÁRIA ACUMULA DÍVIDAS DE ATÉ DOIS BILHÕES DE REAIS. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
(REPÓRTER) No final de fevereiro deste ano, a Celpa entrou com pedido de recuperação judicial, na tentativa de renegociar suas dívidas sem que isso implicasse na suspensão dos serviços prestados à população. O presidente do Conselho de Administração do grupo Rede e da Celpa, Jorge Queiroz de Moraes Junior, explicou aos senadores os motivos que levaram a concessionária ao atual nível de endividamento, entre eles o pagamento de grandes dívidas trabalhistas, um número elevado de ligações clandestinas e também a redução do consumo, verificada após o racionamento de energia ocorrido há cerca de dez anos.
(JORGE QUEIROZ) Que nos fez perder aí alguma coisa na ordem de 900 milhões de reais a valores corrigidos. Porque a população aprendeu a economizar energia. Na Celpa, a média de consumo, por consumidor, ainda é menor do que antes do racionamento.
(REPÓRTER) O governador em exercício do Pará, Elenilson Cunha Pontes, pediu mais atenção do governo federal para a situação da Celpa, e disse que não se trata de um problema exclusivo da companhia.
(ELENILSON CUNHA PONTES) Esta é uma solução que tem que ser construída com toda a sociedade. Com os trabalhadores, com o governo do Pará, com o governo federal que é o maior acionista da empresa, com a agência reguladora, com o ministério de Minas e Energia, que tem a supervisão inteira do sistema elétrico nacional.
(REPÓRTER) O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, concordou, e ressaltou o papel do estado no fornecimento de energia para o resto do país.
(FLEXA RIBEIRO) Nós paraenses temos a consciência que a energia é do Brasil, mas ela é gerada no Pará. E aí o Brasil tem essa dívida com os paraenses, né? Ainda não tivemos do governo brasileiro a atenção que nos é devida.
(REPÓRTER) O senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, também defendeu uma solução rápida para a situação da Celpa, sob pena de contaminação de outras companhias do mesmo grupo.
(DELCÍDIO DO AMARAL) Porque eu não tenho dúvida nenhuma, à medida que o tempo passa naturalmente, por mais que outras concessionárias operem e operem bem, isso vai contaminando, é o mesmo grupo. Acho que é urgente, essa audiência pública, ela vai naturalmente nos levar a uma ação forte junto ao governo para buscar uma solução estruturada para a Celpa.
(REPÓRTER) Também participaram da audiência pública sobre a situação de endividamento da Celpa o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Nelson José Ubner, e o presidente do sindicato dos Urbanitários do estado do Pará, Ronaldo Romeiro.
